WhBlaze

Condemned: Criminal Origins e Condemned: Bloodshot?

Cara, se for estes... gostaria muito de um novo jogo ou quem sabe um remake.

Eu curtia.

E esse RE7 não me cativou desde que foi anunciado.

@LoiroCroft

Os próprios ;D

Tb adoraria que a serie seguisse em frente e lembro de ter visto alguma coisa da Monolith querendo revive-la, mas as baixas vendas do segundo jogo, desinteresse da Sega e principalmente da WB parecem impedi-la de seguir em frente -_-

Indo pro residente evil, eu tb não me dei bem com ele \8

O fato dele ter se iniciado como outro jogo sempre me incomodou  por causa do histórico da Capcom, que tradicionalmente tem dificuldades para desvencilhar series que passam por esse tipo de mudança drástica.

Não foi o suficiente para me afastar, mas o demo e as entrevistas foram difíceis de engolir... Serio, não houve uma entrevista sequer com convicção do seu trabalho, todas soavam forçadas, nervosas e visivelmente preocupadas com o fato do jogo não ser Resident Evil, com a mais hilária até hoje sendo a da "capturamos a essência de resident evil nas portas", e ficar falando sobre como a porta abre e fecha que nem o loading, e o produto final evidencia isso.

Além de RE7 ser surpreendentemente curto, a estrutura dele não tem coerência.

Por exemplo, quando começamos o jogo (primeira hora) somos excessivamente limitados e perseguidos por um Nemesis moderno, sei que muita gente acha isso intimidador (eu acho irritante pois eles gastam tempo, são fáceis de lidar e a punição por fracasso é pífia pelo design sem riscos ou punições), nos armamos, matamos esse chefe e saimos dessa área. A seguinte além de ser mais curta, mais uma vez, coloca-a outro personagem na mesma condição de esconde esconde, só que pelo mapa ser menor, não funciona, com o design se contradizendo e você esquecendo da ameaça anterior.

Para piorar, o design vive entrando em contradição consigo mesmo, tem horas que o jogo lembra a estrutura de um adventure de horror, com puzzles e tripwires pra todos os lados, outras parece um condemned limitado com controles truncados e sem as mecânicas de detetive, e em alguns casos isolados, soa como um Resident Evil moderno em primeira pessoa.

É uma contradição atrás da outra que derruba o queixo de qualquer um, criando uma atmosfera inconsequente e distrativa que tenta nos lembrar de Resident Evil replicando algo conhecido (como a Shotgun quebrada, lickers na parede ou a estufa das abelhas), mas frequentemente nos atrai para o que ele provavelmente era, um jogo de terror pós-moderno VR e possivelmente antológico, nas veias de Jogos Mortais, vide os VHS onde vivenciamos situações isoladas, sendo forçados a lidar com puzzles construidos por um Hill Billy que me lembrou McConaughey em massacre da serra elétrica (O retorno).

Pior parte é que o jogo não chega a ser objetivamente ruim, mas também soa extremamente overrated, confuso e completamente desnecessário.