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[Kotaku] Review - Do ódio ao amor em uma aventura com Strider

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Para os que não são batizados na arte da espada de plasma, Strider pode estourar uma veia ou duas de raiva no começo. Mas até o fim do jogo, você vai passar por uma aventura energética e honesta na pele de um ninja virado no Jiraya.

 

À primeira impressão, eu ficava me perguntando: como Strider conseguia me deixar tão irritado ao mesmo tempo em que me impedia de largar o controle para correr mais, pular mais, cortar mais? Cada vez que errava uma parte desse ciclo, o jogo me punia, mas mesmo assim, é difícil não querer continuar jogando " e sofrendo.

 

Como não joguei o original para o Mega Drive (e só ver um vídeo no YouTube não conta), demorei um tempinho pra sacar que Strider é exatamente isso: correr, pular, cortar " e um bocado de frustração entre cada um desses quando você tropeça. Então, demorei um pouco pra me acostumar com a proposta do jogo, que te mantém sempre em movimento, seja pulando, correndo, ou passando a espada nos inimigos. Mas acredito que essa minha irritação inicial não está enraizada apenas no fato de que eu não ter conhecido o Hiryu de 8-bit.

 

striderhd_kotakubr03-1024x576.png

 

Só fui me acostumar com a ideia de que não podia parar, voltar, errar ou cair no meio do fluxo de movimento do ninja lá para o meio do jogo, quando grande parte das armas e acessórios que ajudam a manter essa pegada freeflow finalmente apareceram no meu arsenal pessoal. Depois que se ganha habilidades como o Pulo Duplo e a Catapulta de Plasma, a vida em Strider faz bem mais sentido.

 

O jogo é facilmente irritante nos seus primeiros minutos " ou até horas, dependendo da sua coordenação motora " justamente pelo seu começo arrastado demais para um ritmo de jogo tão dinâmico. Esse ciclo de correr, pular e cortar é delicioso de se saborear, ainda mais com os cenários lindos e convidativos, cheios de bordas e lugares de acesso duvidoso, alimentando a vontade de explorar.

 

A boa notícia é que essa fase de ninja desajeitado passa rápido, e a imensidão do mapa, e até a vontade de enfrentar uma pilha de soldados inimigos, acabam te conquistando. A partir da segunda hora de jogo, você não só se sente apto a controlar um agente secreto cibernético, mas consegue fazê-lo de forma elegante e acrobática. Você sente, na lata, que está fazendo bonito.

 

Foi então que começou a minha fase de amor por Strider.

 

striderhd_kotakubr02-1024x576.png

 

O mundo onde Hiryu existe " uma nação ditatorial bélica chamada República de Kazakh " parece feito especificamente para o ninja mostrar que consegue desviar de balas, escalar represas e destruir robôs gigantes usando uma espada colorida feita de plasma. A história que é contada no plano de fundo é meramente ilustrativa, caindo na velha fórmula da narrativa-contada-por-vilões-que-você-vai-matando, como tantas vezes já vimos em games de ação por aí " mas isso não é necessariamente ruim. Na verdade, combinou perfeitamente com o resto jogo.

 

Não podemos dizer que o que move Strider é a sua história. Aqui o mundo gira por conta da vontade de descobrir novos cenários, explorá-los e coletar novas tecnologias escondidas no mapa.

 

A maneira como Hiryu desliza pelos cenários, esses, tão lúdicos, que parecem que foram construídos especificamente para o entretenimento do próprio ninja, remetem a memórias de brincadeiras de criança. O relacionamento que o jogador nutre com o personagem é a mesma de uma criança com o boneco do seu super-herói favorito.

 

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Em Strider, eu sentia que estava controlando Hiryu em uma dessas aventuras fantásticas que só poderiam ter saído da mente de um ser humano com seus poucos anos de idade " com a diferença que, no jogo, você não precisa imaginar um cenário improvisado, e uma tênue linha narrativa segura tudo junto em um pacote só.

 

Talvez você chegue em Strider pela nostalgia, e me parece que o jogo sabe se preocupar em homenagear sua fonte de origem. Mas pode ter certeza que você vai ficar pela aventura acelerada de um ninja estiloso do futuro.

 

 

Fonte: Kotaku

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Parei de ler a análise nessa parte:

 

"...fato de que eu não ter conhecido o Hiryu de 8-bit."

 

Mega Drive....8 bit...

 

Na verdade a primeira versão do Strider era de oito bits mesmo, foi lançada em 1989. Depois foi relançado no mega-drive, aí sim em 16 bits..

 

150px-Arc-flyer.jpg

 

Fonte: http://strider.wikia.com/wiki/Strider_(CPS-1)

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comecei a joga-lo no ps1 e me amarrei muito, vou mais pela nostalgia em ser fã do personagem,

já fechei o meu grupo e breve breve estarei comprando o/

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O do mega era foda mesmo, minha mãe me dava muitas broncas porque eu ficava nervoso e xingava.

 

Vou ver uns videos, se estiver bacana é compra certa

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Cara, eu já tinha jogado o do Mega e o do PS1, então logo que o Strider saiu da asa-delta, eu já sai correndo e cortando.
No momento, eu já peguei o pulo duplo, então a coisa vai começar a ficar mais legal ainda.

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Parei de ler a análise nessa parte:

 

"...fato de que eu não ter conhecido o Hiryu de 8-bit."

 

Mega Drive....8 bit...

tbm percebi que o escritos manja legal nessa parte

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Joguei Strider desde o Nintendinho, sempre gostei, na minha época, os jogos como Strides não tinham muitos continues, nem saves e nem muitas vidas... caiu, morreu, volta tudo do começo, não tem mais continue, já ta jogando a 5 horas e era o ultimo chefe...que pena... começa tudo de novo...kkkkk Era coisa pra quem tinha nervos de aço... eu não tinha, por isso comprava muitos controles piratas pra aguentar a ira (quem for da época vai entender).... Jogos como Strider, Ghouls 'n Ghosts (muito difícil mesmo), Ninja Gaiden, Castlevania, Mega man e outros, eram sinônimos de dificuldade, criavam teia nas estantes das locadoras...rpgs então, nem se fala, quando uma locadora comprava enganada, logo me vendiam baratinho, pois só eu os alugava. 

Então quando lançam um jogo saudoso como Strider, sem cagar tudo como fazem com alguns, com certeza vai pra lista. Dá-lhe Hiryu neles! Que venham mais como este! :gamer4:

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Eu comprei na mesma hora que entrou na PSN.

Primeiro, joguei muito isso no Nintendinho e Mega Drive.

Segundo, adoro o personagem.

E terceiro, adoro o stilo "metroidvania" do jogo.

O jogo peca um pouco pela narrativa, ele te larga no começo sem dizer o que tá acontecendo, o que vc tá fazendo ali e nem que botão apertar.

Mas a proposta do jogo é essa, ação rápida, sem papo, apenas sopapos.

O pessoal acostumado com a dificuldade dos jogos de hoje vai passar muita raiva ou largar o game de lado nas primeiras horas.

Mas quem tá calejado de jogar Ninja Gaiden, Ghouls N´ Ghosts, Castlevania, Battletoads, Chakan, etc, etc, etc. vai amar cada minuto.

Agora vamo correr atrás de fazer  a combinação dos troféus de ouro = terminar no hard + terminar em menos de 4 horas.

 

 

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Numa news atrás que tava falando que eu não sei se ia comprar por causa que tinha duvidas se era ele ou se era o AC Freedom Cry.

Mas hoje eu vi que o também tem o bundle (AC Liberation HD e Freedom Call) por US$24,99. Vai dar para eu levar os 3 de uma vez no mês que vem :champion:

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amo esse jogo nunca joguei ele no megadrive(fato até estranho pois tive um megadrive e joguei jogos pra caralho nele) mais joguei o do ps1 e que jogo maravilhoso amava aquela bagunça e n vejo a hora de por a mão nesse 

e que seja muito  mais muito difícil mesmo pra manter a chama acesa  :champion:

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Bacana a análise! 

Joguei a versão do Playstation e curti bastante. Só discordo desse "saudosismo" barato em relação a dificuldade dos jogos de hoje. 

Os jogos evoluiram tanto em tão pouco tempo que é muito simplista julgar um game pela sua dificuldade ou falta dela. Hoje eu preso muito mais pela imersão, história e diversão. Se aumentar a dificuldade vai torna a experiência mais legal, ok, para mim é algo valido!

 

Mas deixar um jogo impossível só para gastar 200horas frustrantes (horas cada vez mais escassas para quem a cada ano ganha mais responsabilidades) acho que é muita falta de criatividade. Ainda bem que isso é minoria hoje em dia!! Alias hoje em dia tem para todos os gostos e não sinto saudade nenhuma da tão falada "morre e não tem continue..save...etc...etc.."    

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Eu comprei na mesma hora que entrou na PSN.

Primeiro, joguei muito isso no Nintendinho e Mega Drive.

Segundo, adoro o personagem.

E terceiro, adoro o stilo "metroidvania" do jogo.

O jogo peca um pouco pela narrativa, ele te larga no começo sem dizer o que tá acontecendo, o que vc tá fazendo ali e nem que botão apertar.

Mas a proposta do jogo é essa, ação rápida, sem papo, apenas sopapos.

O pessoal acostumado com a dificuldade dos jogos de hoje vai passar muita raiva ou largar o game de lado nas primeiras horas.

Mas quem tá calejado de jogar Ninja Gaiden, Ghouls N´ Ghosts, Castlevania, Battletoads, Chakan, etc, etc, etc. vai amar cada minuto.

Agora vamo correr atrás de fazer  a combinação dos troféus de ouro = terminar no hard + terminar em menos de 4 horas.

o cara que já zerou battletoads pode zerar qualquer game que seja lançado

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