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richardgunner

[baixaki] Coluna: Se seu filho pequeno está jogando GTA, a culpa é sua

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Há algumas semanas, estava passando por um shopping aqui de Curitiba quando me deparei com uma cena que me chamou a atenção: mãe e filho saiam de uma loja de jogos. O garoto, que não aparentava ter mais de 12 anos, não conseguia conter a empolgação ao segurar o game de PS3 em suas mãos e tentava contar à mulher algumas das coisas que ele tinha visto sobre o título na internet. Tinha tudo para ser uma cena bem bacana, exceto pelo fato de o game em questão ser GTA V.

 

Eu me senti bastante incomodado com aquilo. Ainda estava escrevendo minha análise quando isso aconteceu, mas já tinha jogado o suficiente para saber que muito de seu conteúdo não era indicado a alguém daquela idade. E não se trata de uma visão puritana minha, mas é que eu tenho certeza de que aquele menino não tem a maturidade para encarar metade do que é apresentado.

 

No entanto, o que mais me surpreendeu não foi sua animação com o jogo "” tinha marmanjo muito mais empolgado aqui na redação "”, mas a tranquilidade com que a mãe reagia a tudo. Será que ela tinha noção do que havia comprado ou simplesmente não se importava em ver seu filho brincando de bandido, comprando drogas e atropelando prostitutas? E eu não sei qual das respostas pode ser pior.

 

Entendendo o problema

 

Não quero entrar no mérito da relação entre violência e jogos, até porque eu não sou um exemplo de defensor da moral e bons costumes. Como muitos de vocês, cresci com Mortal Kombat e outros títulos polêmicos e nem por isso me transformei em um sociopata. Essa relação é simplista, rasa e não há qualquer estudo que comprove que isso é real.

Só que o inverso também é verdadeiro e não podemos ser tendenciosos e dizer que o video game "” assim como a TV, o cinema e qualquer outro produto de entretenimento "” não influenciam nossa visão de mundo. E é por isso que eu me sinto tão incomodado quando vejo uma criança jogando GTA V.

 

Na grande maioria dos títulos classificados como Mature (que, no Brasil, se desmembra entre 16+ e 18+, dependendo do jogo em questão), a violência está sempre apresentada dentro de um contexto ou é representada de maneira "lúdica". Tudo é tão exagerado que há uma quebra com a realidade, deixando tudo aquilo apenas no campo da ficção.

 

Já GTA apela para um realismo que torna tudo isso muito mais delicado. Ele trata de problemas sociais comuns a todo grande centro, como a criminalidade, corrupção do poder público, consumo de drogas e prostituição. Como falei na análise, a Rockstar usa essa "valorização" do que é errado na sociedade para criticá-la. Os personagens não são bandidos apenas por acharem que isso é legal e divertido, mas por serem frutos de um meio corrompido, tanto que todas as suas motivações giram em torno dessa podridão.

 

É aí que está a grande questão: a grande maioria das crianças não tem a maturidade suficiente para encarar a questão desta forma, uma vez que sua visão de mundo ainda está em plena formação. Fora de contexto, a crítica vira uma simples visão "glamorizada" do erro, o que pode se tornar um perigoso reforço de que o ilegal não só é divertido como também normal. É uma abordagem diferente de violência que esse público nem sempre está preparado para encarar.

 

A culpa é dos pais

 

Voltemos à mãe que encontrei no shopping. Diante de tudo o que falei acima, chega a ser impressionante o fato de ela ter comprado o jogo ao seu filho. É aí que entra a questão que eu apresentei no começo deste texto: ela fez isso sem conhecer o conteúdo do game ou ela simplesmente não se importa com o que ele vê?

 

Independente da resposta, a perspectiva não é das melhores. Vamos supor que se trata da primeira opção: qual seria a reação da mulher ao chegar em casa e encontrar o garoto "” que não devia nem ter 12 anos, como é sempre bom lembrar "” em uma missão para comprar cocaína na Grove Street, torturando um imigrante ou relaxando em um stripclub?

 

É fácil imaginá-la horrorizada com aquilo e, acima de tudo, gritando aos quatro ventos o quanto o video game está fazendo mal ao seu menino. No entanto, vale lembrar que o jogo não é produto de uma geração espontânea e que foi ela quem o comprou, ignorando todas as indicações que o próprio game trazia.

 

Apesar de muita gente ignorar, aquele selo que aparece na capa de todos os seus jogos não está ali à toa. É ele quem indica para que público aquele conteúdo foi gerado com base em uma série de razões. No caso de GTA, todos os pontos que apresentei anteriormente deixam mais do que evidente que ele não é algo para um garoto de 12 anos.

 

Outro caso que reforça essa ideia é o triste episódio do garoto suspeito de matar os pais em São Paulo há alguns meses. A imprensa tradicional não pensou duas vezes antes de colocar Assassin"™s Creed: Brotherhood em frente às câmeras e dizer que o game podia ter, de alguma forma, influenciado na tragédia. E não cabe a mim dizer que sim ou que não, mas é fato que ninguém se deu ao trabalho de questionar por que um menino de 13 anos estava jogando um game recomendado para maiores de 17.

 

Salvo algumas exceções, nenhuma criança tem R$ 200 para comprar o jogo do momento. Vai ser o adulto que vai dar de presente ou qualquer coisa que o valha. E não há nenhum problema nisso. No entanto, esse indivíduo deve ter a completa noção do que está fazendo antes disso.

 

Desse modo, torna-se muito cômodo jogar toda a culpa na Rockstar, na Ubisoft ou na indústria como um todo, transformando-as na representação de todo o mal. Trata-se de uma forma de tirar a responsabilidade de si e jogá-la em um objeto "” por mais que você mesmo o tenha comprado. É "culpar o sofá pela traição", como alguém já bem disse.

 

E não adianta nem tentar condenar a loja. Por mais que algumas companhias tenham um posicionamento mais duro de não liberar jogos mais adultos para menores, outras não se importam tanto "” afinal, seu objetivo é vender. Se o pai ou a mãe não ligam para a classificação indicativa, não vai ser o vendedor quem vai fazer isso. A irresponsabilidade é de quem deveria cuidar do menor e não de quem está fazendo seu trabalho.

 

Um lojista da Gamestop exemplificou muito bem a questão em um texto escrito ao site Kotaku sobre algumas histórias relacionadas ao lançamento de GTA V que ele presenciou atrás do balcão. Em meio a vários garotos que tentavam driblar a política local para conseguir uma cópia do jogo, ele encontrou muitos pais que iam à loja comprar o game para seus filhos.

 

Segundo ele, a grande maioria ignorava todas as suas tentativas de explicar o porquê de o ESRB "” órgão de classificação local "” ter julgado o título como para maiores de 17 anos e alguns ainda inventavam desculpas como "é para meu filho mais velho" ou "todos os amigos dele estão jogando". Sinceramente, não sei qual argumento é o pior.

 

Uma irresponsabilidade não tão nova

 

Só que essa questão não é exclusividade dos video games. A TV também passou por situações semelhantes ao longo de toda sua história, principalmente quando um desenho considerado mais violento vira moda. E o argumento que surge é quase sempre o mesmo: "O que a televisão está ensinando para o meu filho?".

 

Aí entra a primeira questão: espero realmente que nada, pois a função daquele meio não é ensinar nada, mas entreter. Educar é algo que os pais devem fazer, e deixar isso a cargo de uma tecnologia "” principalmente quando você não a monitora "” é incrivelmente irresponsável.

 

Os jogos, o cinema, a TV e a literatura visam atingir diferentes tipos de público. E, no caso dos video games, isso se torna problemático porque muitos pais ainda teimam em ver aquele produto como algo para crianças.

Com essa generalização, eles não diferenciam o que é um conteúdo destinado a um jogador mais velho e aquele que pode ser consumido por um garoto de 12 anos. Para eles, o jogo ainda é um brinquedo e todas as suas variações são permitidas.

 

É o mesmo mal que a indústria de quadrinhos sofre até hoje. Tanto os gibis quanto os video games realmente surgiram comercialmente com um viés mais infantil, mas eles evoluíram e passaram a abordar diferentes assuntos para alcançar os mais variados consumidores. No entanto, o estigma inicial persiste e dá origem ao erro.

 

Assim como há gibis eróticos ou com conteúdos mais densos e complicados que uma criança dificilmente compreenderia, também temos jogos que não são indicados para as idades mais novas por apresentarem temáticas que ainda não são apropriadas. E cabe ao pai saber identificar cada um deles na hora de ir a uma loja.

 

Um erro que leva ao outro

 

Por fim, há um problema ainda mais crônico, principalmente aqui no Brasil. Vamos deixar a família do shopping de lado para comentar de tantas outras que sabemos que estão em todo o país. Afinal, se é muito difícil surgir uma criança com R$ 200 em sua carteira do Ben 10 para comprar um GTA V numa loja, o que dizer de um garoto que guarda o dinheiro da merenda por alguns dias para comprar aquela cópia pirata na banquinha no caminho da escola?

 

Se o alto valor do original funciona como uma espécie de barreira que praticamente obriga a presença do adulto na hora de adquirir o produto, a cópia ilegal torna tudo bem mais acessível ao pequeno. Com o mínimo de esforço ele consegue comprar do camelô ou baixar da internet, praticamente eliminando o filtro dos pais.

 

Só que isso não isenta a responsabilidade de ninguém, já que um erro não corrige o outro. Comprar um console desbloqueado para seu filho para ter jogos mais baratos não só mostra para o pequeno que nem você respeita as regras como ainda entrega o poder de escolha em sua mão. Afinal, com qualquer R$ 10 ele consegue uma cópia do jogo e dane-se a classificação indicativa. O adulto quase sempre fica de fora do processo.

 

O que aprendemos hoje

 

Volto a dizer: não estou aqui para dizer que jogos você ou seus filhos devem ou não jogar. Não tenho esse direito e nem quero ter esse dever. No entanto, eu já estou bem cansado de ver os mesmos pais que ignoram a classificação indicativa de jogos, que a tratam como mais uma arte da capa e que depois vêm reclamar que jogos são violentos, que fazem mal e que são o Diabo na terra. O aviso sempre esteve lá para quem quisesse ver. E se você optou por ignorar e hoje reclama do conteúdo que ele vê, sinto dizer que a culpa é sua.

 

O mesmo vale para nós, jogadores, que adoramos usar a lógica reversa, mas igualmente simplista. Se crescemos jogando GTA e nunca matamos ninguém, não fizemos nada além de nossa obrigação. No entanto, certamente esse conteúdo nos influenciou de alguma forma, seja olhando o mundo sob outra perspectiva, achando a vida de bandido divertida ou simplesmente aprendendo novos palavrões para xingar seus amigos na escola.

 

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Fonte: Baixaki Jogos

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Eu jogava GTA San Andreas com 8 anos e nem por isso sou violento.

Vai de cada um, se a mãe conversar com o moleque, ele viver em um bom lugar, não veria o menor problema.

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Eu jogava GTA San Andreas com 8 anos e nem por isso sou violento.

Vai de cada um, se a mãe conversar com o moleque, ele viver em um bom lugar, não veria o menor problema.

Desculpe, mas eu discordo, o fato de você ter jogado GTA em uma baixa idade, e isso não ter afetado seu caráter, não justifica. É a mesma coisa que dizer que bebeu cervejá desde os 8 anos e hoje não é alcoólatra, isso varia muito de pessoa, e tem muita tendencia psicológica, social, familiar, religiosa etc envolvida....

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É incrível como GTA atrai a molecada!

 

Tenho loja e vem direto moleque perguntar do jogo, fora quando vem pai comprar com o pivetinho dando pulo do lado!

 

 

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Desculpe, mas eu discordo, o fato de você ter jogado GTA em uma baixa idade, e isso não ter afetado seu caráter, não justifica. É a mesma coisa que dizer que bebeu cervejá desde os 8 anos e hoje não é alcoólatra, isso varia muito de pessoa, e tem muita tendencia psicológica, social, familiar, religiosa etc envolvida....

 

Por isso eu disse que dependia do lugar de onde ele vivia, os pais e etc.

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Ontem um colega aqui do trampo perguntou se eu achava adequada o filho dele, de exatos 12 anos, como o garoto da matéria, ganhar o jogo.

 

Eu disse que não achava legal não.

 

O jogo em si não vai criar um marginal, mas, como disse o Pagan, num contexto desfavorável, o jogo pode ser um "estopim" para algo maior.

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Acho que o maior atrativo para a molecada é o fato de você poder fazer o que quiser no jogo!

 

Não há limites!!!

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Toda matéria que envolve isso acho pura idiotice, pra mim se o alguém jà nasce com os demo no coro ñ tem jeito, alguns podem jogar pelo game mais pode existir alguém que realmente jogue pq tem prazer em viver a vida do personagem e as coisas que faz... pra mim o jogo ñ cria esses monstros na vida real e sim são atraidos por JÀ terem esse "problema" -.-

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Eu, como pai, acho errado oferecer este conteúdo para crianças, mas esta é a minha opinião e é o q aplicaria aos meus filhos (minha sorte q a minha guria ainda é de colo).

Crianças tem q se entreter com coisas voltadas a sua idade e seu padrão de crescimento. Lógico q não estou dizendo q deve-se colocar crianças de 12 anos para assistir Barney e só jogar games casuais de Android... O correto é ensinar o valor e o peso da ação que ele faz durante o jogo, mostrar q aquela não é a realidade e q ao tomar ações como às q o jogo incita vc será responsabilizado.

Uma vez vi um pirralho de 6 anos extasiado em uma locadora de games pq  havia conseguido simular uma cena de sexo em um patch de GTA San Andreas. Este é o tipo de coisa q me faz ver o quanto é necessário a intervenção de adultos responsáveis na escola de conteúdo para crianças...

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meu sobrinho de 14 anos ta louco pra jogar GTA V. até pra ele eu acho pesado, imagine pra uma criança de 11/12 anos?

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Eu jogava GTA San Andreas com 8 anos e nem por isso sou violento.

Vai de cada um, se a mãe conversar com o moleque, ele viver em um bom lugar, não veria o menor problema.

 

Quando tinha 23 anos entrei num abatedouro de bovinos para acompanhar parte da matéria de Tecnologia de Produtos de Origem Animal na minha faculdade de Veterinária e lhe garanto que se uma criança de 12 anos visse como funciona os abates, ela ia sair traumatizada pelo resto da vida do abatedouro. É uma seção de terror para quem não tá acostumado, vi muito marmanjo que adora filme de terror sair chorando depois que viram. Isso retratado num jogo como o Heavy Rain que tem cena parecida é algo fácil de se ver, Na realidade passa a ser terrível.

Certas coisas tem idade sugerida pois de uma certa forma influência. A criança ainda não tem a mente formada e diga se de passagem é pura imaturidade.

Hoje vejo muita criança dando tapa na cara de pai e os mesmos não corrigem enquanto é tempo, ai viram os bandidos do futuro que não tiveram correção na hora certa.

GTA V tem cenas que se fossem tirados do "2D" da TV e colocados em vida real muita gente se chocaria.

Não vou entrar em mérito sobre isso ou aquilo, mas tudo tem uma idade, tem idade para namorar, casar, ter filhos. Da mesma forma um garoto de 12 anos pode engravidar, mas ele vai dar conta de bancar o filho? Nunca. Poder é uma coisa, fazer é outra que é completamente diferente e isso fura limites.

Hoje você libera um GTA V para seu filho, amanha ele vai querer mais. Tudo tem a idade certa e de certa forma os pais tem a responsabilidade de frear seus filhos nisso.

 

Esses dias fiquei sem jeito quando veio um primo de 10 anos em casa e queria jogar meus Assassins Creeds e ele não tem PS3 na casa dele. Eu não autorizei e escondi os jogos. Na casa dele quando o pai dele comprar o jogo, se concordar são outros 500, mas na minha não achei sensato. Tem certos não que são necessários para que o indivíduo saiba que existe limites. Não olhei a classificação de GTA V ainda mais com certeza é 18 anos para cima aqui no Brasil e vou comprá-lo hoje. Eu vou jogar mas meu primo não, o dia que ele tiver maturidade suficiente para ver certas coisas ai as coisas mudam.

 

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O problema maior em relação ao GTA V é que tudo está muito explicito, não tem nem como explicar para uma criança o porque de um cara estar andando na rua e do nada começar atirar nos outros, ou porque o cachorro está montando na cadela, porque o pai está chingando e quebrando a tv do filho ou porque o cara está apontando uma arma para um policial (cenas que aparecem logo no início do jogo). 

Eu costumo jogar acompanhado do meu filho de cinco anos. Quando joguei o The Last of us era fácil explicar o porque do Joel matar os zumbis ou os "caras malvados", mas o GTA não dá, é muita violência gratuita. 

 

 

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O problema do GTA (não sei como é o 5 ainda, então vou dar exemplos do San Andreas do PS2) é que se você jogar a história do jogo a sua única opção é seguir as missões que são dadas:

 

-Emboscar e assassinar membros de gangues rivais;
-Roubar armas do exército;

-Se tornar o principal traficante da região;

-Roubar carros de luxo e exportá-los;

-Fazer o trabalho sujo e ilegal da polícia corrupta;

-Invadir a mansão de um rapper e roubar as composições dele;

-etc etc etc

O problema não é só expor uma criança com a mentalidade em formação a violência, sexualidade e drogas, mas sim ao culto a vida criminosa e a escolhas de moral duvidosa dos personagens.
Eu sempre achei o CJ muito carismático, talvez até mais do que deveria ser. Mas eu só fui jogar San Andreas com mais de 20 anos de idade, então nem teve como eu ficar balançado a me meter em qualquer atividade similar as que eu vi no jogo.

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GTA 5 não é pra criança, aqui na vila a garotada só falta se matar pelo jogo, tem fila na porta da loja e a média de idade é de 9 e 10 anos, e o pior é que a maioria dos pais não sabem nem o que o filho ta jogando ou mesmo onde ele está. Quando meu sobrinho começou a jogar comigo lembro que jogamos modern warfare 2 passou 10 minutos o muleque tava usando um pedaço de pau como arma, tive que fala com ele um tempo até ele entender e o pai dele dizer o que ele poderia jogar. E explicar porque Leon esta matando zumbis em Resident Evil é muito mais fácil do que qualquer ação dos personagens GTA.

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Meu filho de 10 anos, joga GTA V, COD, BF4 e jogos violentos,  e eu não ligo, pois ele é saudável mentalmente, então acho que só influência se tiver problemas mentais. E em vez de piorá-lo, melhorou ! Ele aprendeu inglês e espanhol com jogos, quando eu não tinha consoles, ele ia mal na escola, ai  comprei o PS3 e PS4, ele ficou mais estimulado, dorme tarde estudando e jogando, se diverte muito mais com a galera da minha PSN. OBS: Apesar dele dormir tarde, ele acorda 8:00 ou 7:30. Sim, ele pulou de felicidade quando comprei o GTA V mas né, quem não iria ficar feliz com um jogo foda e novo, não acha? Tipo, a única vez (que eu saiba hehe) que ele se mostrou violento, foi numa auto-defesa rápida, ou seja. Não foi intuito dele ser violento, e sim do ''amigo'' ou sei lá dele. Como sou esperto, rastreio o celular de meu filho todos os dias à exatamente 17:00 - 19:00 - 8:00 - 12:00. Para saber onde está, e o melhor, gravo todo dia 1:30:00 por dia e vejo à câmera do celular dele todo dia para eu saber onde está ! Ou seja, como ele é alguém que pensa antes de agir, lembrando que  ele agiu como violento, por um ato de zuação desse ''amigo'' por meu filho ser nerd e um nerd gamer, e uma  bem velha, por usar óculos '-' mas, o menino também tentou dar um pontapé, voadora e brigar, ai meu filho lembrou dos golpes que viu nos jogos e bateu no menino, mesmo que ele seja fraco, ele conseguiu vencer, e nunca mais ouvi falar  dele brigando.

 

Editado.

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Meu filho de 10 anos, joga GTA V, COD, BF4 e jogos violentos,  e eu não ligo, pois ele é saudável mentalmente, então acho que só influência se tiver problemas mentais. E em vez de piorá-lo, melhorou ! Ele aprendeu inglês e espanhol com jogos, quando eu não tinha consoles, ele ia mal na escola, ai  comprei o PS3 e PS4, ele ficou mais estimulado, dorme tarde estudando e jogando, se diverte muito mais com a galera da minha PSN. OBS: Apesar dele dormir tarde, ele acorda 8:00 ou 7:30. Sim, ele pulou de felicidade quando comprei o GTA V mas né, quem não iria ficar feliz com um jogo foda e novo, não acha? Tipo, a única vez (que eu saiba hehe) que ele se mostrou violento, foi numa auto-defesa rápida, ou seja. Não foi intuito dele ser violento, e sim do ''amigo'' ou sei lá dele. Como sou esperto, rastreio o celular de meu filho todos os dias à exatamente 17:00 - 19:00 - 8:00 - 12:00. Para saber onde está, e o melhor, gravo todo dia 1:30:00 por dia e vejo à câmera do celular dele todo dia para eu saber onde está ! Ou seja, como ele é alguém que pensa antes de agir, lembrando que  ele agiu como violento, por um ato de zuação desse ''amigo'' por meu filho ser nerd e um nerd gamer, e uma  bem velha, por usar óculos '-' mas, o menino também tentou dar um pontapé, voadora e brigar, ai meu filho lembrou dos golpes que viu nos jogos e bateu no menino, mesmo que ele seja fraco, ele conseguiu vencer, e nunca mais ouvi falar  dele brigando.

 

Eu acho que ou vc é pai mais imaturo que eu ja vi ou tem 10 anos e esta defendendo um ponto de vista q gostaria que o seu pai tivesse tido.

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Maturidade não corresponde necessariamente a idade do indivíduo.
Cabe aos pais serem responsáveis e maduros o suficiente para ver como funciona a cabeça de seu filho e assim ter noção do que ocorreria se ele tivesse acesso a certas coisas.
Jogava doom com meu pai quando em 96, e eu não tinha nem 10 anos na época.
Única coisa que isso fez foi me fazer parar de ter medo de monstros e me dar coragem para ver filmes de terror que meus primos tanto me infernizavam...

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Eu acho que é muito mimimimi....

 

Como o Pirukah ou Donatello citou de missões e tal, caras onde uma criança vai jogar corretamente o jogo, conheço pouco que realmente joga dessa forma...

 

Eu sempre deixo minha filha, mãe, mulher, primos e crianças de todas as idades jogarem o GTA, e observo cada comportamento delas dentro do jogo, o que chama a atenção nem sempre é a violencia como afirma muitas pessoas, minha filha por exemplo que não sabe controlar com muita pratica pede pra mim colocar ela dentro de um carro, pego o da garagem e ela fica andando a a uma velocidade suave...

 

Minha mulher e mãe, até minha prima de 16 anos, andam como se estivem na vida real, para nos semafaros, espera o pedestre passar....relação de 99% das pessoas que eu deixo jogar se quer sabe o que é o objetivo do jogo, ou se quer cometem algum crime...

 

É claro que o oposto tbm pode ocorrer, mas ai é mais fácil afirmar que o violento é o "controlador" do que o proprio jogo em si, de todo o caso o ideal é, jogos com faixas etárias que não são compatível com a idade da criança, deve ser acompanha pelos país ou supervisionada por algum adulto.

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um dos problemas do Brasil em si é a falta de fiscalização, um menor não pode comprar cerveja e cigarro até ai ok concordo, porém não temos a mesma fiscalização pra games, pros politicos é mais fácil proibir de vez do que fiscalizar, mas tenho uma história com GTA também 

 

Quando eu tinha sei lá 14/15 anos meu pai jogou GTA vice city comigo e bem na hora que ele fez uma curva com o carro ele atropelou uma pessoa que estava atravessando a calçada, ele até me perguntou se eu sabia que era tudo ficção ali, respondi que sim e ficou por isso mesmo, ele percebeu que eu tinha maturidade o bastante pra saber que as coisas ali eram mais "mentirosas" e que não teria problema

 

mas de fato eu te garanto que essa mãe nem sabia do que se tratava o game, mas uma coisa é que quando eu tiver um filho ele certamente ira jogar comigo porém eu terei os meus games como GTA que eu jogarei quando ele estiver dormindo e ele tera os games dele mais infantis claro que conforme a idade dele

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Só adicionar uma coisa que não vi ninguém comentar
Cinema, tv e video game não tem muita diferença, se pros pais uma criança de 12 anos tem maturidade para ver um filme ou animação feita para pessoas de 14, 16 ou 18 anos (vendo maturidade brasileira), então ela tem cabeça para ver um jogo de censura mais alta.

Como disse antes a maturidade não necessariamente segue a idade da pessoa, assim como existem crianças que conseguem conversar normalmente com pessoas mais velhas, temos também adultos bananas com maturidade de uma criança de 14 anos (E isso é muito comum).

Violência de cinema, tv, e vídeo game só afetam pessoas nem moldam nenhum psicopata...

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Visitante alexandresun

Um pré-adolescente de 12 anos não tem condições de decidir o que é melhor prá si. Embora nessa faixa etária o ser humano esteja formando suas opiniões e seu caráter; nesse momento da vida as influências externas (que não são familiares) exercem grande papel na vida da pessoa, porém ainda é responsabilidade dos pais instruir seus filhos e decidir pelo que é mais coerente.

 

Não vou entrar na questão sobre termos um problema de mimimi ou não. De que tantas pessoas jogaram jogos violentos, ou pior! Vieram de lugares violentos, condições adversas e nem por isso se tornaram criminosos.

 

A questão é o motivo pelo qual as crianças e pré-adolescentes precisam tanto de jogos como GTA. Jogos eletrônicos e gadgets viraram babás do nosso tempo. Presentes modernos, roupas de marca viraram artifícios por parte dos pais para compensar um tempo perdido, um tempo que os pais não têm mais para dar aos seus filhos.

 

Pela minha experiência em sala de aula, ensinando, pude conhecer muitos casos onde as crianças com mais déficit de dedicação de tempo por parte da familia, eram sempre as crianças mais "atualizadas" com os mais modernos tablets, consoles, smartphones ou então crianças envolvidas nesse mundo de fantasias que os jogos, filmes, seriados, internet proporcionam.

 

Em muitas situações os pais cedem e simplesmente compram para os filhos o que seja necessário para preencher o tempo das crianças (tempo que eles pais, não têm prá dedicar) ou para que as crianças fiquem quietas.

 

Quem nunca foi em um restaurante e se deparou com uma mesa onde os pais estão conversando, e se a criança começa a chorar (por qualquer que seja o motivo) o pai vai lá e dá o tablet com o joguinho favorito ou o clipe favorito do menino...

 

Por outro lado, acredito firmemente que se uma familia cumpre plenamente seu papel de formar uma criança dedicando tempo, educando, proporcionando experiências positivas, então essa criança não vai sentir necessidade ou até mesmo vontade (!!) de jogar jogos eletrônicos com tanta intensidade. Ou não vai precisar dessas válvulas de escape dos nossos dias.

 

Portanto, é responsabilidade dos pais SIM, se uma criança joga GTA ou qualquer outro jogo que não seja apropriado para essa idade.

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Um pré-adolescente de 12 anos não tem condições de decidir o que é melhor prá si. Embora nessa faixa etária o ser humano esteja formando suas opiniões e seu caráter; nesse momento da vida as influências externas (que não são familiares) exercem grande papel na vida da pessoa, porém ainda é responsabilidade dos pais instruir seus filhos e decidir pelo que é mais coerente.

 

Não vou entrar na questão sobre termos um problema de mimimi ou não. De que tantas pessoas jogaram jogos violentos, ou pior! Vieram de lugares violentos, condições adversas e nem por isso se tornaram criminosos.

 

A questão é o motivo pelo qual as crianças e pré-adolescentes precisam tanto de jogos como GTA. Jogos eletrônicos e gadgets viraram babás do nosso tempo. Presentes modernos, roupas de marca viraram artifícios por parte dos pais para compensar um tempo perdido, um tempo que os pais não têm mais para dar aos seus filhos.

 

Pela minha experiência em sala de aula, ensinando, pude conhecer muitos casos onde as crianças com mais déficit de dedicação de tempo por parte da familia, eram sempre as crianças mais "atualizadas" com os mais modernos tablets, consoles, smartphones ou então crianças envolvidas nesse mundo de fantasias que os jogos, filmes, seriados, internet proporcionam.

 

Em muitas situações os pais cedem e simplesmente compram para os filhos o que seja necessário para preencher o tempo das crianças (tempo que eles pais, não têm prá dedicar) ou para que as crianças fiquem quietas.

 

Quem nunca foi em um restaurante e se deparou com uma mesa onde os pais estão conversando, e se a criança começa a chorar (por qualquer que seja o motivo) o pai vai lá e dá o tablet com o joguinho favorito ou o clipe favorito do menino...

 

Por outro lado, acredito firmemente que se uma familia cumpre plenamente seu papel de formar uma criança dedicando tempo, educando, proporcionando experiências positivas, então essa criança não vai sentir necessidade ou até mesmo vontade (!!) de jogar jogos eletrônicos com tanta intensidade. Ou não vai precisar dessas válvulas de escape dos nossos dias.

 

Portanto, é responsabilidade dos pais SIM, se uma criança joga GTA ou qualquer outro jogo que não seja apropriado para essa idade.

 

Concordo plenamente!

 

Porém está cada dia mais difícil educar uma criança nesse mundo louco que vivemos!

 

Basta fazer um comparativo dos anos 80/90 com agora. Hoje a sociedade nos molda como anti-sociais!

 

Tenho pena das crianças de hoje, pois sou do tempo que PC/Internet era de uso exclusivo do adultos, games não eram tão avançados e as crianças podiam brincar fora de casa. Sem contar que quase todo final de semana eu ia na casa dos meus amigos jogar com eles, algo dispensável hoje em dia devido ao modo multiplayer online!!!

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