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A Casa dos RPG´s [Update: 15/01/2014] - Disgaea 3: Absence of Detention

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Preciso de ajuda...qual rpg vocês sugeririam pra eu comprar:

 

Final Fantasy XIII, Skyrim ou Dragon's dogma?

 

Vi altos reviews aqui no post. Parabéns a todos!

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Preciso de ajuda...qual rpg vocês sugeririam pra eu comprar:

 

Final Fantasy XIII, Skyrim ou Dragon's dogma?

 

Vi altos reviews aqui no post. Parabéns a todos!

 

Uma decisão até certo ponto fácil...acredito que a maioria iria optar de olhos fechados pelo Skyrim. Mas Dragon's Dogma, principalmente com a nova expansão, parece estar melhor do que já era e Final Fantasy XIII é outro jogão. Faz assim: dá uma sacada em alguns vídeos de gameplays e observa a jogabilidade que mais te agrada, mas independente de qual você escolha, vai estar muito bem servido.

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Final Fantasy XIII, Skyrim ou Dragon's dogma?

 

Vi altos reviews aqui no post. Parabéns a todos!

 

 

Cara, no geral são jogos bem diferentes mesmo todos sendo RPG. Se você quer um RPG japonês mais clássico a opção por Final Fantasy XIII é a mais certa. Se você não se incomoda com um jogo em mapa aberto e com um estilo mais ocidental ai você já fica entre Skyrim e Dragon's Dogma.

 

Skyrim é um jogo mais solitário, foco em primeiro pessoa (apesar da câmera em 3ª pessoa ter melhorado muito), e um estilo já padrão da Bethesda (se você não conhece, recomendo ler uma reviews de Oblivion e Fallout 3 antes, que são jogos bem parecidos). Já Dragon's Dogma usa mais de trabalho em grupo (seu personagens e os pawns, aliados seus) e tem lá seus elementos de jogos japoneses. Eu diria que Skyrim é mais imersivo e bem executado, mas pode parecer mais paradão pra maioria das pessoas do que Dragon's Dogma.

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Preciso de ajuda...qual rpg vocês sugeririam pra eu comprar:

 

Final Fantasy XIII, Skyrim ou Dragon's dogma?

 

Vi altos reviews aqui no post. Parabéns a todos!

 

Eu ficaria entre Skyrim e Dragon's Dogma, mas como os 2 jogos tem um estilo meio diferente é vc que tem que saber o que vc quer.. Como o parça disse ai em cima, Skyrim é aquele jogo no estilo primeira pessoa de Bethesda, com um mundo enorme e cheio de lugarzinho pra visitar e coisinha pra fazer. Lembra muito um Fallout medieval, dadas as devidas diferenças.

Já no Dragon's Dogma vc monta uma partyzinha de pawns e sai fazendo quests tambem, tem um mundo razoavelmente grande, mas parece maior do que é porque vc tem que ir a pé para quase todo canto, podendo usar 1 pedra pra voltar pra cidade principal e pá, enquanto no Skyrim vc pode usar tp pelo mapa nos lugares que vc ja conheceu.

 

 

Qual a opinião do pessoal sobre Final Fantasy X e X-II HD ?

 

Vejo muita gente falar bem de Final Fantasy X, e por isso tenho vontade de pegar o remaster quando sair. Mas fico com um pé atrás pq lembro de ter comprado o X-II pra ps2 e não gostei nada do jogo... abandonei ele rapidinho. Eu curto o estilo... mas se o jogo não me diverte e a história nao me cativa, fica dificil investir tantas horas, FFX-II n me cativou na época.

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Endosso a opinião dos colegas, mas ressalvo que FFXIII não é ruim, muito pelo contrário. E ainda ouso dizer que entre os três tem o melhor gráfico, e utiliza todo fogo que o PS3 tem. Entretanto, conheço muita gente que não gostou de FFXIII, e algumas que não curtiram o DD, mas não conheci ninguém me "meteu a lenha" no Skyrim. Já li alguns dizendo que não é todo este hype criado, mas nunca ouvi que é ruim. Agora todo jogo da Bughesda tem bugs.

 

Sobre o FFX, eu acho que ele vai salvar a Square enix. Vai vender demais, anotem aí..rsrs. O que pra mim é ruim, ficar vendendo material reciclado para nós fãs, é algo ruim para nós mesmos. Porque a empresa investiria em novas ideias, e novos jogos, se refazer qualquer franquia do PS2 com gráficos HD é menos trabalho e mais lucro? Eu acho periogoso entrar nesse caminho. Porém, vou achar fantástico poder experimentar os FFX e X-2 no PSVITA, não sei se teria coragem de re-jogar no PS3. Essas tecnologias LED, PLASMA das TVs depreciam muito os gráficos dos jogos da era PS2. Vejam o GoW que apesar de ter sido refeito, totalmente remasterizado, ainda fica bem cansado nas nossas TVs de hoje.

Enfim, o FFX-2 vale a pena pelo sistema de batalha e pelas dungeons extras, e algumas ideias boas, por exemplo: finais diferentes e mudanças na história. Agora toda o carnaval da carreata GEY da avenida paulista estará de volta, com direito a músicas, dresspheres e etc.

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Two Worlds II

 

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Ficha Técnica

Plataforma: PS3 / XBox 360 / PC

Produtora: Top Ware Interactive

Lançamento: 09 de Novembro de 2010

Conteúdos adicionais: (i) Pirate´s of the Flying Fortress, lançado em Setembro de 2011

Website oficial: http://www.twoworlds2.com/

Avaliação: 5,0/10,0

Resenha publicada no portal One Way Gamer (Link)

 

Prólogo:

Cinco anos se passaram desde os eventos que levaram o mundo a beira do abismo em Antaloor... e a força do herói finalmente é exaurida. Agora ele é um prisioneiro nos calabouços sombrios do castelo de Gandohar e qualquer esperança de salvar sua irmã desepareceu junto com sua liberdade.

 

A franquia da TopWare angaria muitos fãs desde sua primeira versão nos PCs. E, sempre teve ao seu favor uma equipe de desenvolvedores que ouvem os seus clientes, nós jogadores, o que é de se admirar. Talvez para os fãs de Two Worlds esta review seja fria, me perdoem os fãs, mas aqui eu não serei passional. Two Worlds II é uma proposta de um RPG com mundo aberto, promessa de multiplayer e com muitas ideias novas. Porém, o jogo deixará você frustrado e com uma sensação de um grande desperdício.

Two Worlds II começa muito bem equilibrado, uma boa quantidade de quests e um mundo cheio de possibilidades. Você cria um avatar com uma quantidade razoável de opções de customização, e é inserido neste mundo promissor, Antaloor. O mundo do game é tão bem feito que você passará horas realizando side-quests, interagindo com npcs e curioso com os side-plots. Isso durará umas 10 horas, a partir daí o jogo tem cortes de orçamento, e a qualidade fica sofrível.

 

"Two Worlds II começa muito bem equilibrado, uma boa quantidade de quests e um mundo cheio de possibilidades."

 

A primeira parte do mundo compreende Hatmandor, uma savana gigantesca para explorar, aldeias, cavalos, diversas cavernas, costas, ou seja, tudo bem posicionado e a imersão no jogo é grande. O problema é que com isso, a sua exigência para as próximas regiões do jogo será maior ou ao menos equivalente. A partir do segundo capítulo você explorará um mapa menor, e em grande parte escuro, sem criatividade, pobre; a expectativa só é mais e mais trucidada conforme você avança pelos capítulos. Sendo que no último deles, você é inserido em um mapa que se resume a 2 % da extensão do mapa visto no primeiro capítulo.

 

Eu me restringi ao mapa do jogo até aqui, entretanto a história principal é nula e mal aproveitada, ao ponto da história paralela ser mais interessante. Você é irmão de - qual o nome dela mesmo? - duvido que você saberá após jogar Two Worlds II, mas vou resumir o papel da mesma: basicamente ela (a irmã) é capturada pelo suposto vilão, e será torturada ou morta a fim de realizar um ritual profano. O problema, além do clichê, é que o jogo não faz qualquer menção a irmã do personagem principal durante umas 10 ou mais horas de jogo, restando ao seu personagem interagir com uma gigantesca quantidade de quests paralelas. Conforme o jogo se aproxima do fim, os mapas diminuem, e toda a história é revelada (vomitada) e sua irmã volta à cena para um desfecho razoável, e o maior problema é que você não se importará nem um pouco isso.

 

"... Conforme o jogo se aproxima do fim sua irmã volta à cena para um desfecho clichê, e o maior problema é que você não se importará nem um pouco com isso. "

 

Os controles (gameplay) do jogo são toleráveis, ademais da movimentação é dura e atrapalhada. Você verá a mesma animação, e as batalhas longas a curta distância podem te lembrar uma versão muito porca de Demon´s Souls/ Dark Souls. Aliás, falando em Dark Souls e Skyrim, acredito que eles sejam os responsáveis de recebermos esse jogo tão mal acabado e precoce. Ele foi lançado na véspera desses gigantes, o que sem dúvidas acelerou a produção do jogo para que ele não ficasse na sombra desses últimos que mencionei. Acontece que nesse ínterim o próprio KoA foi lançado, e o tiro saiu pela culatra, ficamos com um jogo ruim e que poderia ter sido bom, faltou pouco.

O começo de TWII é muito bom, você relevará todos os problemas e vagará por Antaloor até que chegará no capítulo 2. E a partir daí o jogo vai falecendo até entrar em torpor com um boss final burro e mal feito. A precocidade do jogo é tanta, que a dublagem de uma das personagens chave do jogo é mal executada ao ponto da animação acontecer antes da voz e, portanto, se você acompanhar a história pelo som ficará sem uns "pedaços" da história. O resultado disso é que mesmo querendo você não poderá prestar atenção na conversa com a NPC!

 

"... Após o final do primeiro capítulo, o jogo vai falecendo até entrar em torpor com um boss final burro e mal feito."

 

Falando um pouco dos troféus e o modo online, e se prepare pois são uns 8 / 10 troféus onlines complicados de serem conquistados. O multiplayer é interessante, mas a falta de jogadores torna a experiência frustrante. E isso poderá adiar a conquista da sua platina/ 1000G em diversos dias, fora isso, as sessões adventure são competentes, afinal jogar com até 8 pessoas é sempre divertido - além do prêmio de um troféu/achievement ao final da quest, o que dá um incentivo a mais.

Em suma, TWII sofre com a precocidade e falta de polidez, o que me deixou chateado, pois o começo do jogo é verdadeiramente bom. E é por ele, que o jogo merece metade do score total 5,0 em 10,0. A história principal é muito ruim, e os personagens conseguem piorar tudo. Porém, se você estiver sem um RPG bom para jogar, vale a pena. No meu caso foi um problema para o próprio jogo, pois deixei de jogar Dark Souls e Kingdom of Amalur para entrar em Antaloor, e obviamente, me arrependi bastante. Acredito que minha resenha transpareça essa sensação, mesmo sabendo que Two Worlds II melhorou e MUITO em relação ao seu antecessor, esse ainda ficou devendo. Espero muito mais de Two Worlds III.

 

Screenshots:

 

 

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Vi a MegumiTen/Shirotory comentando num tópico (acho que foi na notícia de Time and Eternity) sobre fan service. O que é isso?

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Vi a MegumiTen/Shirotory comentando num tópico (acho que foi na notícia de Time and Eternity) sobre fan service. O que é isso?

 

"fanservice" é um termo empregado em obras japonesas no geral, mas pode se aplicar a qualquer área. É basicamente quando algum ponto do jogo/desenho/filme é feito com o puro intuito de chamar a atenção de um grupo de fãs em especifico para o qual aquela obra é feita, sem geralmente levar em conta contexto, necessidade, realismo, ou até mesmo bom senso. 

 

Cenas de banho desnecessárias, peitos pulando toda hora, cenas de praia ou piscina sem contexto, cenas de calcinhas além do normal, esses seriam fanservices para os taradões de plantão e são os mais comuns, mas também se aplica a outras áreas. Outros exemplos seriam aquelas conversas medindo poder entre herói e vilão, cenas mostrando o quão estilo ou f*dão o personagem é, batalhas que todos os fãs ficam sonhando para ocorrer, poderes especiais todos exagerados, reviravoltas de enredo sem sentido para salvar a história do óbvio que desagradaria os fãs, etc.

 

Geralmente se utiliza o termo Fanservice para se referir ao exagero dessas coisas acima, já que muitas delas são essenciais e até mesmo chegam a ser pontos que definem um gênero do entretenimento.

 

Um exemplo de fanservice no mundo real seria botar Anderson Silva vs. Jon Jones para lutar só para agradar os fãs de MMA, ficar colocando música de funk em novela toda hora para os fãs do gênero, etc. 

 

Sobre o FFX, eu acho que ele vai salvar a Square enix. Vai vender demais, anotem aí..rsrs. O que pra mim é ruim, ficar vendendo material reciclado para nós fãs, é algo ruim para nós mesmos. Porque a empresa investiria em novas ideias, e novos jogos, se refazer qualquer franquia do PS2 com gráficos HD é menos trabalho e mais lucro? Eu acho periogoso entrar nesse caminho. Porém, vou achar fantástico poder experimentar os FFX e X-2 no PSVITA, não sei se teria coragem de re-jogar no PS3. Essas tecnologias LED, PLASMA das TVs depreciam muito os gráficos dos jogos da era PS2. Vejam o GoW que apesar de ter sido refeito, totalmente remasterizado, ainda fica bem cansado nas nossas TVs de hoje.

Enfim, o FFX-2 vale a pena pelo sistema de batalha e pelas dungeons extras, e algumas ideias boas, por exemplo: finais diferentes e mudanças na história. Agora toda o carnaval da carreata GEY da avenida paulista estará de volta, com direito a músicas, dresspheres e etc.

 

Sabe Tell, tenho curiosidade em ver o que irá acontecer com FFX agora. Sempre fiquei indignado quando criticavam o FFXIII pela linearidade (e não pelo tutorial de 20 horas, que pra mim é o real problema que o jogo tem) mas as mesmas pessoas não falavam mal do FFX. Quem jogou os dois sabe que são MUITO parecidos nesse sentido, o FFX é uma linha reta que depois te permite voltar a alguns pontos, exatamente como ocorre no FFXIII, e não é por isso que deixou de ser um dos melhores jogos do início do PS2.

 

Será que os críticos norte-americanos, que foram os primeiros a crucificar o FFXIII, vão se contradizer e reclamar da linearidade do FFX agora? Será engraçado ver. 

 

No meu ponto de vista o que aconteceu desde que o Xbox 360 foi lançado e teve sucesso é que começou a florescer o patriotismo norte-americano dentro da industria de jogos. A partir dali sites que antes sempre analisaram jogos japoneses com imparcialidade começaram meio que a boicotar eles em suas reviews, espalhar notícias ruins, plantar na pessoas uma má impressão dos jogos japoneses de tal forma que tudo que saiu da terra do sol nascente de 2007 pra cá virou alvo de críticas duras demais. 

 

Concordo quando dizem que a era de ouro dos RPGs foi no PS1 e que a indústria japonesa se fechou muito nos últimos anos. Mas jogos como FFXIII, Last Remnant, Tales of Vesperia, Star Ocean 4, Eternal Sonata, Last Story, Xenoblade Chronicles, Tales of Graces, Lost Odyssey, entre outros não devem muita coisa pra geração do PS1/PS2.

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Disgaea 3:  The Absence of Detention

 

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Ficha Técnica

Plataforma: PS3 / PsVita
Produtora: Nis America
Lançamento: 26 de Agosto de 2008 // 17 de Abril de 2012
Conteúdos adicionais: Inclusos na versão do PSVita
Website oficial: http://disgaea.us/dis3vita/
Avaliação: 7.0/10.00


Regras da Academia da Maldade:
  1. Sacrifique o máximo de sono possível;
  2. Não corra nos corredores;
  3. Cole em todas as provas;
  4. Não seja legal com ninguém;
  5. Jamais se esqueça de lamber a tampa do pote de iogurte.

É nesse tom jocoso e bem humorado que o terceiro game da famosa franquia Disgaea chegou ao Playstation 3 em 2008, e posteriormente ao PsVita em 2012. A primeira impressão ao entrar em contato com a franquia da Nis é seu estilo bem característico japonês, e como tal, trata-se de um jogo para um público alvo um pouco restrito. Este foi o meu primeiro contato com a franquia e nos primeiros minutos de jogo é possível perceber que trata-se de um jogo cômico, regado por altas doses de sarcasmo em um ambiente acadêmico. O clima de Disgaea 3 é bastante leve e a princípio pode-se imaginar que trata-se de um jogo superficial, mas logo no primeiro contato com os menus e batalhas, nota-se como é denso o sistema do jogo. 

 

"...logo no primeiro contato com os menus e batalhas, nota-se como é denso o sistema do jogo. "

 

Apesar de Disgaea 3 ser um dos primeiros jogos da velha/nova geração (Playstation 3), ele veio com gráfico datados, o que fez com que muitos jogadores torcessem o nariz. Há quem pense que foi uma maneira artística e proposital de manter as origens da série, entretanto tudo tem um preço. Na versão mais atualizada do game no PsVita, pode-se dizer que os gráficos incomodam muito menos, visto que estamos diante de um portátil, e o jogo é bastante colorido. Ainda que exista a cutscene renderizada no início, e os diálogos contam com belas imagens desenhadas dos personagens, não serão os gráficos de Disgaea 3 que farão você seguir em diante no game. Pode-se dizer que os gráficos mal conseguem cumprir o seu papel, mas a densidade do jogo e a história compensam e fazem o jogador continuar assistindo os pequenos sprites (imagens bi-dimensionais ou animações integradas em uma cena maior - computação gráfica). 

 

A história de Disgaea 3: Absence of Detention me fez perceber o quanto o universo disgaea se encaixou perfeitamente a um ambiente acadêmico/escolar. Você seguirá na história do personagem principal - Mao - um filho rebelde, e que se imagina como o maior vilão da Netherworld Academy. Mao é arrogante, pretensioso, sarcástico e engraçado, quero dizer, na maior parte do jogo, pois o game abusa da personalidade exagerada de forma forçada as vezes. Por um lado Mao pode ser um personagem que divida opiniões entre os fãs, por outro lado temos Beryl, Almaz e Champloo que são personagens mais carismáticos e inteligentes. A história de Disgaea 3 conta a trajetória de Mao em seu auto-conhecimento e plano de vingança contra seu pai - O Overlord. Para tal objetivo, Mao descobre através de sua pesquisa em games e mangás, que necessita do título de True Hero (verdadeiro herói) para poder dar uma lição em seu pai, é nesse clima bobo e hilário que se inicia a história de D3.

 

"...personagens mais carismáticos e inteligentes."

 

Falando um pouco do mundo de D3, nota-se que dentro da academia do inferno (ou netherworld) existem dois tipos de carreiras, a dos Delinquents e dos Honor Students. Ao contrário do que se imagina, os nomes dão a ideia contrária dessas carreiras, sendo Beryl uma representante dos Delinquents, ela pensa em assistir as aulas, tirar boas notas; em contrapartida, Mao dos Honor Students procura levar a vida escolar na malandragem. A partir daí espere diálogos sem sentido, uma princesa que não consegue chorar, a participação de uma sargenta caricata e uma lição sobre amizade. Apesar de D3 não contar uma história complexa e recheada de nós, ela é leve e divertida de acompanhar.

 

Um jogo que se apóia diversas vezes no sarcasmo e no cômico, as dublagens e os sons do jogo necessitam de uma boa qualidade. E fiquem tranquilos ocidentais, pois a dublagem americana de D3 é bastante competente. Destaco os dubladores de Mister Big Star, Mao, Beryl e, principalmente, Almaz pelo bom trabalho e tornar os personagens mais carismáticos. As músicas do jogo são razoáveis, não irritam na maior parte dos casos, mas são repetidas a exaustão em algumas fases. O que pode ser um pequeno passo para trás, mas não compromete o trabalho.

 

"Apesar de Disgaea 3 não contar uma história complexa e recheada de nós, ela é leve e divertida de acompanhar. "

 

Falando do sistema de combate de Disgaea, espere algo bem complexo e calibrado (com algumas exceções no post-game), diferentemente da história que pode ser rasa por diversas vezes. Aqui você encontra um sistema de jogo tático, que requer um tempo considerável para aprender todas as mecânicas. Existem diversas classes, skills e itens tendendo ao infinito. Quanto mais se aprende a jogar Disgaea, maior será a vontade de se aprofundar no sistema. Aumentando os níveis e trocando as classes dos seus personagens permitirá ao jogador o acesso a itens e habilidades melhores, além de novas áreas. Devido a complexidade do sistema, não espere um jogo muito fácil para os marinheiros de primeira viagem, mas com algum grind (seções longas de level up forçados) você poderá destruir aquele chefe irritante. O jogo ainda conta com caixas coloridas e zonas de atributos no campo de batalha, o que permite boas e milhares de estratégias diferentes para terminar as fases. Cabe ao jogador escolher destruir todos os inimigos pela força bruta, ou utilizando as cores e zonas para se aproveitar dos benefícios de maneira mais capciosa. 

 

Tal fato não se aplica ao post-game do jogo, e principalmente, aos que buscam a platina do jogo, que exige uma dose alta de dedicação. Aqui fica o primeiro descontentamento com o jogo, o sistema de batalhas e níveis funciona perfeitamente até o final da história principal do jogo, o que será aproximadamente até o nível 100 do seu grupo. A partir desse ponto, quando for completar o conteúdo adicional do jogo, espere alguma dor de cabeça. Nesta etapa do jogo é permitido atingir atributos com números gigantescos, e toda a parte da estratégia torna-se inútil, pois basta atacar primeiro para liquidar todos os inimigos da tela antes de finalizar o seu turno. Cabe ressaltar que algumas histórias paralelas do conteúdo adicional do jogo (DLCs inclusos na versão do PSVita) são muito boas, em especial a Majin Special Academy que conta a história de Stella. 

 

Em suma, caso você esteja procurando um jogo com um bom sistema de combate, uma história sem pretensões e com doses de humor histérico, Disgaea 3 cumpre o papel. Os gráficos poderiam ser melhores, e algumas mecânicas do conteúdo extra do jogo mereciam maior polidez, entretanto o que se vê aqui é bom RPG tático com personagens caricatos japoneses. 

 

Pontos positivos:

 

+ Almaz com seus diálogos internos;

+ História com humor;

+ Sistema de combate bastante denso;

+ Aquela sensação de utilizar aquela habilidade capaz de destruir o planeta diversas vezes, e o seu inimigo permanecer vivo;

+ Milhares de classes e itens;

+ Prinnies, dood!

 

Pontos negativos:

 

- Exagero e repetição de gestos/frases de Mao;

- Sistema de combate se perde nas missões finais do post-game;

- Gráficos datados e falta de animações;

- Platina pode se tornar uma dor de cabeça enorme.

 

 

Screenshots:


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Disgaea 3 Muito bom, nem sabia da existencia desse topico.

hahaha

 

Esta por aqui desde 2011, o problema eh que muitas resenhas perderam as screeshots pois sao antigas. Mas com o tempo vou tentando arrumar as antigas. Caso queira escrever uma outra do D3, fique a vontade. 

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Tell revivendo o tópico! Ainda não joguei Disgaea 3 =/ não era membro da PSPlus quando saiu de graça e agora prefiro aguardar o Disgaea 4 pro PSVita para poder voltar ao Netherworld. Mas joguei MUITO Disagea: Hour of Darkness, um pouco de Makai Kingdom, La Pucelle Tactics, Phantom Brave e também de Disgaea 2. São jogos extremamente complexos e cansativos para os completistas, mas de veras engraçados e divertidos para quem só se aventurar na história principal. 

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Muito difícil fazer um top 5 dessa geração, em especial porque alguns RPGs espetaculares não são bem RPGs, tipo Mass Effect, Borderlands e Diablo III. Mas tentando achar algum parâmetro dentre os que joguei (que foram muitos, quase todos os westerns e boa parte dos japoneses). 

 

#1 - Mass Effect 2

#2 - Dragon Age: Origins

#3 - Ni No Kuni

#4 - Star Ocean: Last Hope International

#5 - Final Fantasy XIII

 

Se desconsiderar Mass Effect 2 como um RPG (o que eu particularmente gosto de fazer), eu colocaria o Kingdoms of Amalur: The Reckoning no fim da lista.

 

Se for para adicionar da geração inteira eu colocaria Tales of Vesperia (Xbox 360) no #3 e The Last Remnant (Xbox 360/PC) no #5 (tirando Final Fantasy XIII e Star Ocean/Kingdoms of Amalur da lista). Tales of Vesperia existe para PS3 também, mas só em versão japonesa.

 

 

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Eu adicionaria mais alguns na lista do irohma (Daniel): 

 

  1. Nier;
  2. Eternal Sonata;
  3. Resonance of Fate;
  4. Demon's Souls

Acho que esses ultimos 4 certamente estariam na minha lista de TOP10 ou algo assim. Vale lembrar que recomendaria fortemente o Nier se a pessoa gostar de jRPG. 

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Eu estou com Nier na minha pilha de jogos e ainda nem tirei do plástico! Preciso jogar logo a bagaça >_<

 

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O único que platinei foi o Fallout 3, é um jogão, apesar dos bugs.

Fallout New Vegas e Demon`s Souls, tenho eles mas ainda não joguei.

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Minha lista :D 

  1. Ni no Kuni: The wrath of the white witch e Eternal sonata 
  2. Tales of Grace F e Tales of Xiliia
  3. Star Ocean: the last hope e Resonance of Fate 
  4. The Guided Fate paradox E qualquer jogo da NIS
  5. Legasista <3 

Eu pessoalmente acho que o Legasista é N 1 disparado nesses que eu citei(pra mim) MAS e jogo de nicho, então nem todos gostam :/, de vita eu digo de primeira Persona 4 golden e o incrível e mais que surpresa(pelo menos pra mim) Ys: memories of celceta e o Soul Sacrifice (Belíssima dublagem).

 

"‹Eu realmente não sei eleger um único jogo pra uma unica posição XD 

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Eu estou com Nier na minha pilha de jogos e ainda nem tirei do plástico! Preciso jogar logo a bagaça >_<

Herege, coloca esse jogo no PS3 agora!

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TELL maldito faz um indice. Pelo amor de deus. 

 

Fica muito mais fácil achar suas resenhas. E não é dificil fazer rs

 

 


Quanto a Rpgs, sou da antiga. Não gosto dos rpgs atuais. Os melhores para mim foram os do super nes e ps one

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ola pessoal,

 

gosto de jogos de RPG, só que não sou muito fã de jogos de RPG medievais, com magias e etc... nada contra, só não gosto muito do estilo. Agrado de jogos do tipo Fallout, época atual ou futura com armas e sem magia.

 

O problema é que só conheço a série Fallout que segue essa linha. Por isso gostaria de pedir uma ajuda. quais jogos de RPG para PS3 vcs podem me recomendar, neste estilo?

 

vlw

Deus Ex: Human Revolution é uma boa

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ola pessoal,

 

gosto de jogos de RPG, só que não sou muito fã de jogos de RPG medievais, com magias e etc... nada contra, só não gosto muito do estilo. Agrado de jogos do tipo Fallout, época atual ou futura com armas e sem magia.

 

O problema é que só conheço a série Fallout que segue essa linha. Por isso gostaria de pedir uma ajuda. quais jogos de RPG para PS3 vcs podem me recomendar, neste estilo?

 

vlw

 

 

Borderlands 2 

 

e acho que o mass effect são nesse estilo...

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ola pessoal,

 

gosto de jogos de RPG, só que não sou muito fã de jogos de RPG medievais, com magias e etc... nada contra, só não gosto muito do estilo. Agrado de jogos do tipo Fallout, época atual ou futura com armas e sem magia.

 

O problema é que só conheço a série Fallout que segue essa linha. Por isso gostaria de pedir uma ajuda. quais jogos de RPG para PS3 vcs podem me recomendar, neste estilo?

 

vlw

 

Poxa, ser fã de RPG e não gostar de magias é quase como gostar de X-Salada mas pedir sem salada!! Ahauhauha XD

 

Mas de boa, se quer RPGs não-medievais acho que não há nada melhor do que a saga de Mass Effect e Borderlands. Ambos tem "magias", mas bem mais toleráveis e secundárias ao mundo do jogos. 

 

Star Ocean é futurista também, mas nele você não escapa de magias e de referências ao RPG Tolkiano (classes, espadas, etc.). 

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