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[Folha de S. Paulo] Atraídos por vídeos de games, jovens deixam a TV para consumir conteúdo via web

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"Ver TV é coisa de velho, né?", diz Mateus Luz, 12, brasiliense e fanático por videogames. "Prefiro entrar no YouTube quando quero assistir a alguma coisa. Uso a televisão para jogar e só."


O desdém realça o conflito de geração com o pai, Paulo André Luz, 32, para quem a TV desempenhou um papel central na infância.


 


Paulo André montou uma sala pensando em Mateus, com sofá grande e televisão de grandes proporções "46 polegadas. Mas nada de "sessão cinema" com os amigos ou desenhos animados antes de ir para a escola, como o pai imaginou que seria.


"Ele e os colegas ficam quase todo o tempo no quarto, assistindo TV no computador", diz Paulo André.


Quando não está jogando videogames, Mateus gosta de consumir toneladas de conteúdo relacionado a isso.


São vídeos sobre games "partidas, campeonatos, tutoriais, dicas profissionais ou apenas jogadas despretensiosas. Não raro o conteúdo é transmitido ao vivo, para milhares ou até mesmo milhões de espectadores simultâneos.


 


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"O streaming de jogos é parte da evolução dos games", disse Jack Tretton, presidente da Sony nos EUA. "É uma indicação de que o jogo está se tornando uma forma de entretenimento popular."


A final do torneio mundial de "League of Legends", game multijogador de luta em equipes, um dos games on-line mais populares do mundo, foi transmitida ao vivo em outubro, para 32 milhões de telespectadores, por meio de vários serviços de streaming.


O número é o triplo da quantidade de pessoas que assistiram ao episódio final da premiada série "Breaking Bad" e bate com folga os 13 milhões de espectadores que viram a final do campeonato de beisebol de 2013 nos EUA.


Importante lembrar que os americanos jogam a modalidade há 150 anos, e "League of Legends" saiu em 2009.


"As pessoas estão assistindo a todos os tipos de conteúdo sobre videogames", disse Yusuf Mehdi, diretor de estratégia e marketing do Xbox One, console da Microsoft. "Está rivalizando com a TV."


Os preferidos de Mateus são vídeos sobre games com foco humorístico, que é o foco de quase todos os grandes canais brasileiros sobre jogos no YouTube.


Pelo Twitch.tv, plataforma especializada em streaming de jogos, passam 5 milhões de espectadores por dia. Os números chamaram a atenção da Microsoft e da Sony, que integraram o serviço ao Xbox One e ao PlayStation 4, tornando mais fácil a transmissão on-line dos jogos diretamente dos consoles.


E Mateus já avisou sobre o que o faria retornar para a sala: "Só quando você comprar uma TV que acessa a internet", disse para o pai.


 


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Fonte:  folha.uol.com.br


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Hoje em dia a criançada está muito "conectada".

 

Como pai de uma menina de 1 ano e meio, que já gosta de corrida (como o pai) e mexe no tablet (pow) e fuça meu celular, desbloqueando-o com a senha de riscar a tela em forma de "G", tenho até medo quando ela tiver maior...Sem contar as brigas que ela arruma com a minha esposa e as graças que ela faz, que acho que não é para a idade dela, mas enfim...

 

A solução que vou usar é dar muito livro para ela ler...mas acho que não vai adiantar.

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gosto muito do canal do zangado, assisto direto os videos dele, mas voltando ao assunto do tópico as crianças hoje largaram seus carrinhos, bonecas etc pra ficar conectada agora pra estragar a diversão dessas crianças é facil, não paga a internet huehuehue

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O povo não aceita que as coisas mudem.

Precisa ter em mente que uma criança de 2014 não vai ter as mesmas brincadeiras que uma de 1990.

Como uma criança de 2030 não vai ter as mesmas brincadeiras que uma de 2014.

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O povo não aceita que as coisas mudem.

Precisa ter em mente que uma criança de 2014 não vai ter as mesmas brincadeiras que uma de 1990.

Como uma criança de 2030 não vai ter as mesmas brincadeiras que uma de 2014.

 

Agora imagine a brincadeira da criança de 2013.

 

Mãe deixa eu brincar me entreter com o personagem holográfico...

 

Peão e cordinha holográfica, bola holográfica, etc...

 

É até difícil de imaginar como será...

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