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Os melhores jogos do PS3 (que já joguei)

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Do que adianta se dedicar à uma atividade por centenas de horas, sendo que periodicamente você não reflete sobre como esta experiência influencia na formação do seu caráter e visão de mundo?

 

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Os melhores jogos do PS3 (que já joguei)

 

Voltei a jogar videogames em 2011. Fui criado com videogame por perto, meu pai tinha um Telejogo e um Atari, e tive um Phantom System (cópia genérica do Nintendinho) e um Super Nintendo, enquanto meus primos iam de Sega (Master System e Mega Drive).

 

Devido aos caminhos sinuosos da vida, pulei direto do Super Nintendo pro PS3. Até tive alguma experiência com um console ou outro entre estes dois citados, porém apenas na casa de parentes/amigos, e de forma superficial. No meio deste tempo, joguei uma coisa ou outra no PC, mas foram pouquíssimos jogos, menos de 10, nestes anos todos.

 

Inicialmente, depois de comprar o PS3, apenas jogava os destaques do console. Aos poucos, comecei a me interessar em troféus. Mais ou menos no meio de 2013 comecei a correr atrás deles.

 

No início deste ano, notei que minha quantidade de jogos fechados (100%, seja platina ou PSN) ultrapassava as duas centenas. Sempre quis agrupar, de alguma maneira, em algum lugar, uma espécie de anotação onde compartilhasse as minhas experiências com estes jogos. Como diz uma famosa citação, "experiência não é o que aconteceu com você, mas sim o que você fez com o que aconteceu com você".

 

Então não bastava apenas citar os jogos fechados (pra isso é fácil pesquisar, é só olhar no perfil de qualquer pessoa), mas sim algumas humildes reflexões sobre estes.

 

E foi assim que esta ideia, e este tópico, nasceram.

 

Lembrem-se, então, que o título do tópico é uma armadilha: não serão citados apenas os "melhores" jogos (até mesmo porque isto é relativo), mas sim TODOS os jogos que fechei.

 

 

Alguns pontos antes de irmos ao que interessa:

 

- Por que você não criou este tópico na seção MyBook?

 

Porque não pretendo apenas citar as platinas/PSNs que fechei, e sim falar sobre eles.

 

Desde que comecei a frequentar o fórum do MyPST, sempre pensei que os tópicos "qual a sua última platina/PSN?" eram (e sempre foram) os melhores deste espaço, pois além da troca de experiências entre os usuários, indiretamente também somos bombardeados com inúmeras sugestões de jogos que não conhecemos.

 

É esta a finalidade deste espaço: ao se compartilhar as experiências que tive com os jogos que consegui terminar, deixo aos leitores várias sugestões do que jogar, se é bom ou ruim, se é demorado ou rápido, se precisa de boost (e se este é complicado ou não).

 

 

- Por que você não colocou jogo X, Y ou Z? Estes jogos são muito bons.

 

Porque eu ainda não joguei eles. Se pretendo ou não, aí só acompanhando o tópico, meu jovem padawan. Se quiser sugerir algo, fique à vontade neste nobre espaço.

 

 

- Meu Deus, você escreveu tudo isto de uma vez só? Como pode? Onde arruma saco pra isso?

 

Não. 90% do conteúdo deste tópico foi transferido dos dois citados acima ("qual a sua última platina?" e "qual o seu último psn?").

 

Precisei escrever alguns jogos (geralmente os mais antigos), e também reescrevi alguns (trechos) já existentes, adicionando informações que julguei necessárias.

 

 

- Caraio, você é doido? Este tópico é muito grande, não vou dar conta de ler tudo.

 

Sim, eu entendo. Em tempos de Twitter e Instagram, a leitura prolongada é uma arte em extinção.

 

Falando sério, encare este tópico como uma fonte de consulta.

 

Se porventura você já ouviu falar de algum jogo e pretende jogá-lo, mas não sabe se ele é bom ou ruim, quem sabe irá encontrá-lo aqui.

 

Se tem dúvidas sobre a dificuldade de determinado jogo, ou o tempo necessário para fechá-lo, ou se este necessita de boost, idem.

 

 

- Mas você é chato demais. O que mais tem a dizer?

 

Não gostou? Ligue o SFA.

 

Espero que este tópico contribua para a qualidade de conteúdo deste fórum que tantos gostam, e tenham em mente que ele estará em constante modificação, com jogos sempre sendo adicionados.

 

Sugestões, críticas construtivas e puxações de saco, como sempre, são bem-vindas.

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Jogos de PS3 avaliados até o momento (166):

 

Total PS3 + PS4 = 240

 

(para encontrar o review do jogo que você procura, use CTRL + F no seu navegador, e depois digite o nome do jogo listado nesta postagem)

 

(prestigie também o tópico para os jogos do PS4, encontrado neste link)

 

A

 

Aabs Animals]

Adam's Venture: Chronicles

Afrika

After Burner Climax

Alice: Madness Returns

Altered Beast

Another World

Assassin's Creed II

Assassin's Creed III

Assassin's Creed IV: Black Flag

Assassin's Creed: Brotherhood

Assassin's Creed: Freedom Cry

Assassin's Creed: Liberation

Assassin's Creed: Revelations

Assassin's Creed: Rogue

Asura's Wrath

Auditorium

 

 

B

 

Back to the Future

Binary Domain

Brothers

 

 

C

 

Captain America

Castle Crashers

Castle of Illusion

Castlevania: Harmony of Despair

Child of Light

Comix Zone

Contrast

CounterSpy

 

 

D

 

Dante's Inferno

Daytona USA

Dead Space: Extraction

Dead Space: Ignition

Detuned

Doki-Doki Universe

Dragon's Crown

Dungeons & Dragons: Chronicles of Mystara

 

 

E

 

Enslaved: Odyssey to the West

 

 

F

 

F1 Race Stars

Far Cry

Far Cry 2

Far Cry 3

Far Cry 3: Blood Dragon

Fez

Final Fight: Double Impact

Flow

Flower

 

 

G

 

God of War

God of War 2

God of War 3

God of War: Ascension

God of War: Chains of Olympus

God of War: Ghost of Sparta

Golden Axe

Grand Theft Auto IV

Grand Theft Auto V

Gunstar Heroes

 

 

H

 

Heavy Rain

Hitman: Absolution

 

 

I

 

I am Alive

Infamous

Infamous 2

Infamous: Festival of Blood

 

 

J

 

Journey

Jurassic Park Ep. 1

Jurassic Park Ep. 2

Jurassic Park Ep. 3

Jurassic Park Ep. 4

Just Cause 2

 

 

K

 

Killzone

Killzone 2

Killzone 3

 

 

L

 

LA Noire

Lara Croft And The Guardian of Light

Linger in Shadows

Lollipop Chainsaw

 

 

M

 

Machinarium

Mad Riders

Monkey Island 2: LeChuck's Revenge

Monopoly Streets

Mortal Kombat: Arcade Kollection

My Aquarium

 

 

N

 

NBA Jam: On Fire Edition

Noby Noby Boy

 

 

O

 

Outland

 

 

P

 

Papo & Yo

Plants vs Zombies

Plants vs Zombies: Garden Warfare

Playstation Home

Proteus

 

 

R

 

Rain

Red Dead Redemption

Remember Me

Rochard

 

 

S

 

Saints Row III

Saints Row IV

Sam & Max: Beyond Time and Space Ep. 1

Sam & Max: Beyond Time and Space Ep. 2

Sam & Max: Beyond Time and Space Ep. 3

Sam & Max: Beyond Time and Space Ep. 4

Sam & Max: Beyond Time and Space Ep. 5

Sam & Max: The Devil's Playhouse Ep. 1

Sam & Max: The Devil's Playhouse Ep. 2

Sam & Max: The Devil's Playhouse Ep. 3

Sam & Max: The Devil's Playhouse Ep. 4

Sam & Max: The Devil's Playhouse Ep. 5

Scott Pilgrim vs. The World

Sega Rally Online Arcade

Shadows of the Damned

Sherlock Holmes: Crimes & Punishments

Sleeping Dogs

Sniper Elite V2

Sniper: Ghost Warrior

Sniper: Ghost Warrior 2

Sound Shapes

Spec Ops: The Line

Star Trek

Star Trek: D.A.C.

Stick It To The Man

Streets of Rage 2

Strider

Super Hang-On

Syberia

Syberia 2

Syndicate

 

 

T

 

Tales of Monkey Island Ep. 1

Tales of Monkey Island Ep. 2

Tales of Monkey Island Ep. 3

Tales of Monkey Island Ep. 4

Tales of Monkey Island Ep. 5

Terminator Salvation

The Bureau: XCOM Declassified

The Cave

The Cursed Crusade

The Last of Us

The Lord of the Rings: War in the North

The Secret of Monkey Island

The Simpsons: Arcade Game

The Swapper

The Testament of Sherlock Holmes

The Unfinished Swan

The Walking Dead

The Walking Dead: Season 2

The Wolf Among Us

Thomas Was Alone

Titan Attacks

ToeJam & Earl

ToeJam & Earl in Panic on Funkotron

Tom Clancy's EndWar

Tom Clancy's Ghost Recon: Future Soldier

Tom Clancy's H.A.W.X.

Tom Clancy's H.A.W.X. 2

Tom Clancy's Splinter Cell

Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist

Tom Clancy's Splinter Cell: Chaos Theory

Tom Clancy's Splinter Cell: Pandora Tomorrow

Tomb Raider

Top Spin 4

Toybox Turbos

Tron: Evolution

 

 

U

 

 

Uncharted: Drake's Fortune

Uncharted 2: Among Thieves

Uncharted 3: Drake's Deception

 

 

V

 

Valiant Hearts: The Great War

 

 

W

 

World Gone Sour

 

 

X

 

X-Men Origins: Wolverine

X-Men: The Arcade Game

 

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God of War 3

 

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"Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a minha vingança."

 

Platina # 46 no PS3 / # 54 no geral

 

Se, como diz o poeta, "a vingança é um prato que se come frio", então neste caso temos a experiência de um homem que tirou uma lasanha congelada do freezer e comeu tudo, sem usar talheres.

 

Um dos melhores jogos do PS3, neste exemplar da série temos a culminação de tudo o que foi elaborado e expandido, em termos de mitologia, nos jogos anteriores: aqui, tudo faz sentido. Aqui... "termina a minha jornada". E, meus amigos, que jornada. A série poderia terminar neste jogo que já seria considerada clássica, e o resto, apenas um bônus.

 

Lembro vividamente que fiquei impressionado com os gráficos deste jogo, lá pelos idos de 2011. E voltando à ele em 2016, pra fechar a platina, ainda mantive a mesma opinião. Os demais aspectos técnicos seguem a mesmo padrão altíssimo de qualidade da série, com grande destaque, desta vez, para a câmera cinemática (demonstrada, entre diversos momentos, pelo exemplo da foto acima), que nunca nos deixa de passar a sensação de imponência dos adversários e a dificuldade do protagonista Kratos em relação aos desafios que o aguardam.

 

O final, depois de muita porradaria desenfreada, intercalada por puzzles, ao longo de horas e horas de diversão, foi considerado ruim por alguns, e agridoce por outros. Na minha opinião, foi surpreendente e merecedor de elogios.

 

A platina do jogo segue no mesmo padrão dos demais da série, como já comentado nos outros reviews. Nada de complicado.

 

Nota do jogo: 10/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 20 horas

 

Grand Theft Auto 5

 

 

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A suposta DLC cancelada do modo história.

 

Platina # 69 no PS3 / # 100 no geral / platina + 100%

 

E eis que chegamos na centésima. Pra comemorar, nada mais que um dos melhores jogos do PS3 e, como todos sabem, o produto mais rentável da história do entretenimento.

 

E claro, até o presente momento, o auge da RockStar, também: temos aqui um inacreditável mundo vivo, orgânico, povoado por diversos tipos memoráveis e atividades diferentes.

 

Pra não me alongar muito, vale a (re)leitura do que já falei nos outros 4 reviews dos jogos da série. Desta vez, obviamente, tudo é mais aperfeiçoado e caprichado, graças à inestimável ajuda da tecnologia existente nos dias de hoje, o que faz com que os jogos antigos sejam vistos como piada de mau gosto por determinadas pessoas (não por mim, só pra deixar claro).

 

A platina requer extremas doses de paciência, dedicação e, por que não, um pouco de habilidade também: o modo campanha é extenso e exaustivo, apesar de engraçado, divertido e recompensador; para conquistar os troféus você terá que fazer (quase) tudo existente no jogo. De certa forma, tivemos sorte em não precisarmos fazer exatamente tudo, o que esticaria o tempo da platina em cerca de 40/50 horas adicionais. No meio disso, alguns troféus relacionados à história, completar o maravilhoso e abrangente enredo (mais uma vez com críticas irônicas ao modo de vida americano), um ou outro troféu aleatório (matar inimigos de X maneira, completar Y missão secundária, etc) e por aí vai.

 

O (milionário) modo online, por sua vez, também é bastante demorado e certamente requer boost para se alcançar uma boa parte dos troféus. A única DLC do PS3, aliás, se encaixa nesta mesma toada, carecendo de um grupo bem treinado para conquistar os objetivos. Vale ressaltar, acima de tudo, que esta é uma das melhores experiências coop existentes em termos de videogames. Jogando com amigos, sobretudo, é garantia de dezenas de horas de diversão, ação e risadas.

 

"GTA 5", concretamente, é um dos maiores jogos da história, e um inquestionável marco da evolução, tanto tecnológica como artística, dos videogames como produto de consumo.

 

Ah, peraí... você não gostou do meu review? Então faço das "palavras" do Trevor as minhas:

 

 

Nota do jogo: 10/10
Dificuldade do 100%: 6/10
Tempo do 100%: 200 horas

 

 

Red Dead Redemption

 

 

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Mais um dia no escritório.

 

Platina # 5 no PS3 / # 5 no geral / platina + 100%

 

Este foi o jogo mais marcante do PS3 para este que vos escreve, por dois singelos motivos: primeiro, foi o motivo que me fez voltar a jogar videogames, depois de vários anos; e segundo, o seu inesquecível modo coop foi o fator primordial para eu começar a me importar com o sistema de troféus (maldito vício!).

 

Sempre fui fã do gênero de filmes western (ou, como conhecido no Brasil, o famoso "far west" = "faroeste"). Gosto profundamente dos filmes do Sérgio Leone (se você não sabe quem é ou quem foi este cara, interne-se urgente!), julgo que eles estão não só entre os melhores do gênero, mas sim entre os melhores da história do cinema.

 

Conhecer e gostar do nosso querido "Red Dead", enfim, foi apenas um passo adiante. E, como dizem, "um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade"...

 

E, meus amigos, como há humanidade neste jogo: os personagens são críveis, parecem feitos de carne, sangue e ossos, e há uma grande galeria de tipos memoráveis, engraçados e inusitados (especialidade da RockStar, como sempre); a história, com seu tema de redenção (ah, vá?), nos traz ação desenfreada, diálogos engraçados e momentos tocantes, inclusive aquele final inesperado que deixou você surpreso e triste.

 

Passeando por todos os demais valores de produção, temos aqui praticamente um "hall da fama" entre o que é um verdadeiro padrão a ser seguido pelas demais desenvolvedoras da indústria: a qualidade geral é irrepreensível, a amplitude e diversidade do mapa são fantásticas, a jogabilidade e os controles são excelentes, a trilha sonora é não-intrusiva, porém pontua bem o que se oferece nos momentos da jornada, e as atividades secundárias e terciárias praticamente ilimitadas, tudo azeitada pela característica ironia e bom humor típicos da desenvolvedora, que também, pra variar, nos traz de forma bem sutil (mais uma vez) críticas ao modo de vida americano, nas entrelinhas.

 

O modo online é sensacional, com o uso do mesmo mapa de mundo aberto como ambiente para várias outras atividades que envolvem aquela galera invocada que está sempre disposta a te dar uns tiros. Além disso, temos vários outros tipos de modalidades, como mata-mata, pôquer, corrida de cavalos e "dadinho" (sou campeão nacional nessa porra!), entre dezenas de outras opções.

 

As DLCs, por sua vez, oferecem ainda mais conteúdo ao jogo, com o já mencionado (e incrivelmente fantástico) modo coop história (por que não fazem mais disto nos dias de hoje?) e aquela que é talvez a melhor DLC disponível em todo o PS3, o "Undead Nightmare", em que voltamos novamente a encarnar John Marston, só que desta feita, com zumbis à vontade pra ninguém botar defeito.

 

A platina (e o 100%, por tabela) vão na mesma toada dos já citados GTA 4 e 5, com dezenas de troféus online que requerem tempo, paciência e dedicação (e um bom grupo de boost) para serem conquistados, além de ser necessário completar a campanha em toda a sua glória, bem como realizar inúmeras atividades secundárias. Acima de tudo, é um 100% bem difícil, demorado, mas que com certeza trará uma sensação inigualável de satisfação para quem chegar lá, no topo da montanha.

 

"Red Dead Redemption", em sua essência, é a jornada de autoconhecimento de um homem que, humilde e relutantemente, aceita seus erros e consequências do passado e procura, de alguma forma, não repeti-los, buscando o seu lugar ao sol.

 

Como lição de vida, tal obra de arte nos torna pessoas melhores, pela simples experiência ao longo desta caminhada.

 

Nota do jogo: 10/10

Dificuldade do 100%: 7/10

Tempo pro 100%: 150 horas

 

 

The Last of Us

 

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Platina # 60 no PS3 / # 80 no geral / platina + 100%

 

O que falar deste jogo, além das inúmeras linhas já escritas por aqui no MyPST e em outros lugares?

 

É um dos melhores jogos da história dos videogames. Indispensável. Profundo, triste, recheado de metáforas sobre a natureza e condição humana.

 

Acompanhamos a trajetória de um homem a quem o mundo tirou algo de muito valor. Em troca disto, ele tira algo de valor do mundo.

 

Quem não jogou, ou quem não pretende jogar, não é meu amigo.

 

Os valores de produção desta obra de arte são altíssimos: temos várias passagens memoráveis, tanto em termos de ação, como em momentos contemplativos. Tudo neste jogo é acima da média, não há realmente nenhum ponto em que se possa pegar no pé e dizer "ah, mas aqui tá ruim demais".

 

Nesta altura do campeonato, a Naughty Dog tinha azeitado a sua receita de bolo, a qual aparentemente começaria a azedar nos vindouros títulos, com mais e mais comentários no estilo SJW e representação forçada. Mas isto é assunto pra outro dia.

 

Sobre a platina, algumas breves considerações: o modo Punitivo (dificuldade máxima) é bem difícil, vai testar a sua paciência em diversos pontos.

 

O restante dos troféus do modo campanha são simples e direto ao ponto, e curiosamente não-intrusivos: você não precisa ficar pensando o tempo todo no que fazer, se necessita matar de tal jeito, passar tal trecho de tal maneira, etc. É basicamente zerar o jogo nas inúmeras dificuldades, e pegar os trocentos coletáveis.

 

Os troféus online requerem tempo, dedicação e paciência, entretanto são justos, não pedem nada do outro mundo ou super complicado. O boost é recomendável, porém não é impedimento para quem quiser fazer por conta própria.

 

Nota do jogo: 10/10

Dificuldade do 100%: 6/10

Tempo pro 100%: 50 horas

 

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Uncharted 2

 

"Drake... you have to believe."

 

Platina # 24 no PS3 / # 24 no geral / platina + 100%

 

Seria este o melhor jogo do PS3? Eu não sei. Dependendo do dia da semana, ou da época do ano, o meu âmago diz que sim. Se não for, está lá em cima, próximo à raras companhias. Inquestionavelmente, temos um dos melhores jogos da história dos videogames.

 

Na continuação das aventuras do nosso herói (e personagens) tão querido(s), seguimos as intrépidas aventuras de Nathan Drake em busca de mais um tesouro de valor incalculável, com direito a muita ação no famoso esquema TPB (tiro, porrada e bomba), quebra-cabeças, vilões no estilo "filme dos anos 80", e diálogos memoráveis e contemplativos. Não é o suficiente para diversão por horas a fio, meus caros?

 

Em termos de valores de produção, "Uncharted 2" foi um passo gigantesco em relação ao seu predecessor, explodindo cabeças (e corações) de muita gente lá no longínquo ano de 2009. A jogabilidade, o design de fases, a marcante trilha sonora (existe melhor na história dos videogames?), tudo isto marcou época. Quem esteve lá, quem viveu (e reviveu ao longo dos anos vindouros), se lembra do impacto causado pela experiência de se jogar esta obra-prima. E sim, o jogo envelheceu muitíssimo bem, como um saboroso vinho.

 

Troféus? A platina em si é tranquila, muita gente daqui do Brasil e do mundo já platinou. Porém, o 100% é que é o bicho: aqui no MyPST, 459 pessoas (1% do total que tem o jogo cadastrado no perfil, e também conta no site) fizeram o 100%. No PSN Trophy Leaders, é algo ainda mais escasso: 5.207 de 234.643 (0,02% do total). [dados de Novembro de 2018]

 

Felizmente, organizei um grupo de boost em Setembro e Outubro [de 2014], e pegamos todos os troféus sem maiores problemas. É um boost de cerca de 120 horas, precisando de 10 pessoas, e que requer bastante paciência, dedicação e habilidade, esta última para os troféus de coop.

 

Deixo, em spoiler, várias músicas do jogo. Certamente é só você apertar o "play" que logo vai se lembrar delas. E isso, meus amigos, é mais um sinal de um jogo inesquecível. Pode apostar comigo!

 

 

 

 

 

 

 

 

Nota do jogo: 10/10

Dificuldade do 100%: 8/10

Tempo pro 100%: 150 horas (30 para o offline, 120 para o online)

 

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Assassin's Creed: Brotherhood

 

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Platina # 38 no PS3 / # 43 no geral / platina + 100%

 

Ô jogo bacana demais da conta... vários momentos épicos. Ezio é muito carismático e humano, você sente as dores e a evolução dele como pessoa.

 

É o melhor jogo da saga, na minha humilde opinião. A variedade de missões, o crescendo e as reviravoltas do enredo, as atividades paralelas, a trilha sonora (quem nunca se emocionou quando a música toca ao se entrar nas cidades?), a jogabilidade... tudo evoluiu bastante em relação ao jogo anterior. Para a época, era realmente algo bem acima da média.

 

O 100% tem uma ou outra coisa mais chata pra se fazer, mas nada que com um pouco de paciência e dedicação não seja possível de se dobrar. Os troféus online dão um certo trabalho, porém com boost é algo que se resolve em cerca de 15 horas. A impressão que fica é que a galera chora muito por pouco. Neste ponto existem jogos bem piores e muito mais demorados.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade do 100%: 5/10

Tempo do 100%: 50 horas

 

 

Binary Domain

 

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Tem equipe mais foda que essa? (PS: o Felipe não apareceu na foto pois estava ouvindo seu irmão tocar flauta.)

 

Platina # 35 no PS3 / # 40 no geral

 

Acho que todo mundo que frequenta este tópico ["qual a sua última platina?"] sabe da fama que o jogo tem: é um dos mais difíceis do PS3.

 

No PSN Trophy Leaders, está como dificuldade extrema, onde 310 pessoas no mundo platinaram.

 

Aqui no MyPST, tem 94 de dificuldade. 48 pessoas (1,37% do total) conquistaram a platina. [dados de Novembro de 2015; desde então, mais 16 conseguiram - dados de Novembro de 2018]

 

Então deixo aqui a minha experiência com o jogo e platina aos amigos: se você quer chegar lá, vai precisar de 3 coisas: ter paciência, jogar bem, e ter um excelente grupo pra se fazer o boost.

 

Por que um grupo de amigos ponta firme? Porque o boost é demorado, leva cerca de 120 horas. Organizei um grupo em Novembro do ano passado [de 2014] (aliás, muito orgulho disso, principalmente porque TODOS tornaram-se amigos, AMIGOS mesmo, de se ter contato diário e conversar sobre assuntos não ligados a videogame, e também porquê 6 deles também pegaram a platina; o Katsu gheymer ainda não criou coragem de fechar a campanha no Survivor até hoje). E, se o boost é demorado, com um pessoal gente boa e bacana tudo fica mais fácil.

 

Por que jogar bem e ter paciência? O jogo é difícil. Requer MUITA habilidade. Zerar a campanha no modo "muito difícil" (survivor) não é pra qualquer um. Tem chefes que você leva 30, 40 minutos pra matar, os malucos são uma esponja de balas. Tem chefe que vai te matar muito, você vai precisar repetir várias vezes os checkpoints.

 

Além disso, tem também o modo Invasion no online. Uma parte do boost é você fazer o famoso "levar o boneco pra morrer" incontáveis vezes, farmar vitórias nos diversos modos de jogo, farmar kills com as dezenas de armas, etc. Isto aí, como falei acima, dá pra se fazer.

 

Mas o Invasion... pra quem não conhece, é uma espécie de Coop Arena (do Uncharted 2/3). São 50 (!!!) ondas de inimigos, em 3 mapas. Você precisa fechar todos. Se morrer, volta pelado, sem armas, sem kits médicos (o jogo não tem revives, você precisa ter o kit pra voltar à ação), sem nada. Se o grupo morrer, não tem checkpoints, vocês voltam pra rodada 1. Se cair a conexão de alguém, idem (pra essa pessoa, no caso). Cada mapa leva cerca de 3 horas e meia pra ser fechado, e todos, sem exceção, precisam jogar bem. É praticamente um "flawless run", aquele desempenho sem erros. Falhou em qualquer coisinha, qualquer comunicação sobre quando alguém precisa sair pra pegar munição por exemplo, e já era, algumas horas de sua vida desperdiçadas.

 

O lado bom disso tudo é que eu afirmo, sem sombra de dúvidas, que o Invasion foi uma das melhores experiências online que já tive, ao lado dos Uncharteds 2 e 3 e do Ghost Recon: Future Soldier. Mesmo que você não almeje conquistar os troféus, pelo menos EXPERIMENTE isto alguma vez na vida (ao lado da campanha, é claro), pra sentir o drama de como é jogar sob pressão.

 

Sobre o jogo em si: a história é fantástica, tem algo puxado do filme "Blade Runner" com pitadas da série "Exterminador do Futuro", em que vivemos numa sociedade futurística onde robôs adquirem consciência e se rebelam. Estamos no controle de um grupo de mercenários que precisa ir ao centro de produção destes robôs, um conglomerado no coração de Tóquio, para descobrir o que aconteceu ao chefão da corporação. Esta é realmente um ponto de destaque apresentado. A jogabilidade e a trilha sonora, se não impecáveis para um jogo do gênero, são condizentes com a qualidade geral do produto.

 

Posso chegar nas 500.000 platinas, mas ainda continuarei considerando esta como uma das 10 mais favoritas e memoráveis.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade da platina: 9/10

Tempo pra platina: 150 horas

 

 

God of War 2

 

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Como é que era mesmo? Ah sim: quadrado, quadrado, triângulo.

 

Platina # 45 no PS3 / # 53 no geral

 

Seria este o melhor jogo da saga? Para muitas pessoas, sim. E olha, eu até que concordo.

 

Tudo que foi apresentado no jogo anterior foi aperfeiçoado aqui: nada ao estilo de saltar os olhos, porém para os padrões da época (do PS2), realmente fez uma diferença. E também há de se convir que a qualidade do 1o jogo é altíssima, trata-se de um dos melhores títulos de lançamento para uma franquia de múltiplos jogos.

 

Aqui os cenários são mais variados, a história é mais amarrada (e termina em um excelente cliffhanger/situação limite - imaginem a reação de quem jogou à época!), a trilha sonora tem tons ainda mais épicos, as armas e poderes são melhores explorados, enfim, é tudo elevado à enésima potência, como numa boa sequência de blockbuster em Hollywood.

 

A platina é o padrão para os jogos da série, como já comentado no review do 1o jogo. Os temidos challenges, desta vez, podem ser feitos individualmente e à conta-gotas, o que ajuda bastante.

 

Ademais, mais um excelente jogo de uma das melhores séries do PS3.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo do 100%: 20 horas

 

 

Grand Theft Auto 4

 

 

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Platina # 68 no PS3 / # 99 no geral / platina + 100%

 

Minha nossa, mais um GTA? Desta vez, adivinhem... a RockStar melhorou ainda mais a fórmula dos jogos de mundo aberto! Que surpresa, não?

 

Realmente não temos muito a acrescentar em termos do que já foi comentado nos reviews dos 3 jogos anteriores (todos citados no tópico correspondente na seção do PS4): é tudo muito bem feito, muito bem conduzido, muito engraçado e divertido. As inúmeras atividades apresentadas certamente dão um frescor necessário às explosivas missões da história, cada qual uma mais diferente da outra.

 

Em termos de pontos negativos, há de se citar a fraca jogabilidade de direção dos carros, que derrapam por qualquer motivo, impedindo você de atingir uma velocidade satisfatória quando anda pela cidade. Penso que foi uma tentativa de se oferecer uma direção menos arcade, o que foi posteriormente corrigido no próximo título da série. Além disso, temos também a câmera teimosa, que insiste em se auto-centralizar a todo momento, atrapalhando você de apontar para alguma direção em específico: por exemplo, ao se andar de carro e ver algo no cenário, você clica a câmera para lá, e ela quase que automaticamente volta ao seu caminho natural de mostrar somente o que está diretamente à sua frente.

 

Temos que levar em conta, também, que este é um jogo de 2008 (mas já?!), e que na época, mesmo apesar de todos os pesares, ele teve valores de produção altíssimos para o gênero, e também em comparação com seus similares de mundo aberto, que hoje empalidecem em retrospecto.

 

As DLCs são excelentes, entre as melhores do PS3: ambas são campanhas com boa duração, além de oferecer ainda mais atividades que aquelas do jogo principal. Uma ótima pedida para quem pretende alongar o tempo útil do jogo.

 

A platina (e o 100%, por sinal), são bem demorados: há troféus online que carecem de boost, e este é um dos piores do PS3 ao meu ver, tanto pelo lado da habilidade como pelo ângulo da repetição; e o modo campanha pede que você faça absolutamente tudo no jogo, é simplesmente o 100% mais difícil e demorado da série (já que no San Andreas não há este troféu, e no 5 o 100% não é verdadeiramente aquilo que é 100% existente no jogo); além disto, temos também outros troféus de coletáveis, atividades, matar inimigos de determinada forma e etc, o que já é lugar-comum na série, porém mesmo assim é algo vai tomar dezenas de horas do seu tempo.

 

Uma das DLCs, por sinal, também introduziu algo que se tornou padrão para os jogos posteriores da RockStar: fazer 100% dos requisitos de cada missão. E este troféu é dificílimo, já que alguns objetivos são bem específicos e pedem por um determinado grau de habilidade que vai tirar (ou já tirou) muita gente do sério.

 

Sobretudo, temos aqui um dos melhores jogos do PS3, uma verdadeira obra-prima.

 

Não gosto de linkar videos nos meus reviews, mas gostaria de deixar 3 aqui, provando como a série GTA é infinita na sua capacidade de criar NPCs com um absurdamente altíssimo grau de comédia, intencional ou não:

 

 

 

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade do 100%: 8/10

Tempo do 100%: 180 horas (70 para os troféus online, 70 para a campanha principal, 40 para as 2 DLCs)

 

 

Heavy Rain

 

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Quem será o Benedito?

 

Platina # 30 no PS3 / # 30 no geral

 

Quando comprei o meu PS3, em Julho de 2011, vieram juntos uma meia dúzia de jogos, entre eles esse aqui. É claro que já tinha lido bastante sobre a fantástica qualidade dele, e consegui, aos trancos e barrancos, me manter longe dos spoilers até iniciá-lo.

 

O enredo, digno de cinema, gira em torno de uma série de assassinatos realizados por um tal de Origami Killer. Como o nome já revela, é um FDP que deixa um origami próximo ao corpo das vítimas, todas crianças raptadas, todas encontradas após cinco dias do desaparecimento, e também todas mortas por afogamento.

 

Controlamos, através de um filme interativo (ou "drama interativo", como o jogo nos informa) um pai de uma das crianças ("Jason!"), uma jornalista, um agente do FBI e um investigador particular. Aos poucos, a trajetória dos personagens vão se entrelaçando, com diversas reviravoltas acontecendo no decorrer da história.

 

Acho que não vale a pena falar muito mais sobre o jogo, além do que já foi falado. É uma experiência em que se você embarca totalmente no escuro, vai curtir muito, MUITO mais.

 

A DLC também vale a pena jogar, mesmo não tendo troféus. Ela expande a história de um dos personagens, conduzindo a jornalista à uma investigação sobre um possível suspeito dos crimes.

 

A trilha sonora também é muito bacana, os temas dos personagens são marcantes.

 

A platina é tranquila. Primeiro, você joga numa boa, curtindo a história e, sem nem perceber, pega 40% dos troféus. Depois o aconselhável é partir pro troféu do "Perfect Crime", em que o vilão se safa, e no caminho você faz a limpa nos demais troféus de prata (se já não pegou antes). A partir disso, você rejoga determinados capítulos, terminando de fazer todas as variações possíveis de finais (e são vários, quase 20, em que você faz agrupados). Depois é só fazer uma seleção de capítulos, pegando o que faltou.

 

Certamente é um dos melhores jogos do PS3, eu diria que talvez top 10, e certamente top 20 na minha opinião. Quem não jogou, não deixe de passar por esta experiência incrível.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 30 horas

 

 

Journey

 

 

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Não é o começo e nem o fim o que importa, mas sim a jornada.

 

PSN # 11 no PS3 / # 11 no geral

 

"Journey" acompanha os passos de uma "criatura" (na falta de uma melhor expressão) ao longo de um diversificado e bonito cenário, que explora todas as estações do tempo que você possa imaginar: temos etapas no sol, na caverna, no inverno, ao voar, etc.

 

Mesmo sendo um jogo relativamente curto, que pode ser fechado em torno de uma hora, ainda assim somos bombardeados por uma gloriosa sensação de felicidade e satisfação ao percorrermos este caminho com o nosso personagem, sensação esta que é ainda mais intensificada ao encontrarmos alguém jogador (real) aleatório que porventura possa estar participando da mesma "sala" em que estivermos.

 

Uma das grandes sacadas do jogo é que não há maneira de se comunicar com o parceiro, tanto dentro do jogo (via microfone ou mensagens, por exemplo), como fora (só vemos o nome da pessoa ao fim da "jornada"). Desta maneira, a cooperação e o espírito de equipe e empatia são extremamente necessários para a sobrevivência de ambos. Jogando este game tivemos experiências dignas de nota, mostrando o lado bom do ser humano num simples jogo de videogame.

 

O final do jogo (e posteriormente o que acontece depois disto) pode ter múltiplos significados, inclusive alguns metafísicos. Certamente cada pessoa terá a sua interpretação, cada qual com os devidos méritos.

 

Em relação aos troféus, a lista é bem diferente daquilo que estamos acostumados, priorizando atividades realizadas em cooperação, mas também oferecendo bom destaque à coletáveis e completar a história. De qualquer forma, é uma lista prazerosa e tranquila de se fechar.

 

Marcante e recheado de momentos belíssimos, temos aqui um dos melhores e mais memoráveis jogos da PSN que já foram lançados para o PS3.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Spec Ops: The Line

 

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Entre a vida e a morte.

 

Platina # 31 no PS3 / # 31 no geral

 

Senhoras e senhores, temos aqui o jogo mais subestimado do PS3.

 

Controlamos um oficial do exército que, junto com mais dois soldados, é enviado à cidade de Dubai, no Oriente Médio, para resolver um grande pepino: um ex-coronel tomou posse no local, decretando lei marcial e praticamente governando a cidade com mão de ferro. A nossa missão é salvar os civis na região, e também, no decorrer do jogo, encerrar o reinado do chefão.

 

O enredo é baseado no célebre livro "O Coração das Trevas", de Joseph Conrad (aliás, o nome do coronel é uma homenagem ao escritor) que, por sua vez, também influenciou o talvez mais importante filme sobre guerra já feito, "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola (mesmo diretor da trilogia "O Poderoso Chefão", entre outros).

 

Por causa deste fato, qualquer comentário mais elaborado sobre a história do jogo é perigoso, pois cairá em spoilers fortes. Resta dizer que a experiência do jogo é simplesmente o efeito da guerra na saúde mental de um ser humano. Existem diversas metáforas presentes ao longo do jogo, e também diversas análises podem ser feitas em relação ao que você presencia com o Martin Walker (a quem você controla). Aliado a isso, os quatro finais ampliam e expandem o drama pessoal do personagem principal.

 

Como comentei anteriormente, este é um ponto positivo MUITO forte, fortíssimo. A trilha sonora também é bacana, muito bem posicionada ao longo dos tiroteios, o que te deixa naquela ânsia por ação e sangue, rs.

 

Infelizmente, os pontos negativos são claramente expostos: a jogabilidade é truncada, dura, deixa muito a desejar. O desenvolvedor que determinou que o botão de corrida seria o mesmo de entrar em cover merece uma citação honrosa ao lado dos maiores "jênios" da humanidade. Você está num cover, jogam uma granada no teu bolso, aí você precisa mudar de cover... sai correndo, procura rapidamente um cover mais próximo, mas o personagem continua correndo ao redor do cenário, ao invés de entrar na porra do cover. É de cair o cu do palhaço uma coisa dessas.

 

A IA do computador, através dos seus dois parceiros, também oscila demais. Muitas vezes eles ajudam pra caramba, praticamente limpam a tela e você fica passando os comandos dos alvos... mas também, em diversas vezes eles ficam de pé no meio do tiroteio sem atirar, entram na sua frente, morrem de bobeira (e você morre tentando salvá-los), enfim, atrapalham muitíssimo mais do que ajudam. A partir de determinado ponto, é mais indicado deixar eles de boa, parados, do que passar os comandos e colocá-los pra dentro do conflito.

 

Os loadings são chatos demais, talvez piores que o fato de você morrer e precisar voltar no checkpoint. Demoradíssimos, estilo "Terminator: Salvation". Cada loading é um minuto, coisa xarope demais.

 

Somando tudo isto que foi citado, o jogo poderia ter sido um verdadeiro clássico do gênero, se houvesse um maior capricho no polimento destes fatores. Ficou devendo, e compromete, em partes, a experiência.

 

A platina, em si, não é complicada. Na primeira zerada, no hard, você vai empacar em diversos pontos. Um pouco por causa de você estar jogando aquilo pela primeira vez e não saber exatamente onde "empacar" (se esconder), outro pouco, ou melhor, outro MUITO, por causa dos pontos citados acima. Mas como em qualquer jogo de tiro de 3a pessoa, com calma e paciência dá pra levar numa boa.

 

Depois da primeira zerada é preciso fazer aquele que é um dos troféus que mais vi choro por aqui, o de fechar na dificuldade FUBAR (que é um termo militar que significa "Fucked Up Beyond Any Recognition"). E sinceramente, pensei que seria muito, MUITO pior. É claro que você vai ficar puto, vai estacionar em determinados checkpoints... considero esta dificuldade em igual nível ao Crushing do Uncharted 1. Tem algumas partes bem chatas mesmo.

 

Mas, sabendo usar as armas específicas para cada cenário, aprendendo os pontos (checkpoints) onde se errou bastante na zerada anterior, e novamente, tendo calma e paciência, dá pra ser feito sim. A grande dica que dou aos amigos é evitar entrar em proximidade no tiroteio: o quanto mais longe você puder ficar, melhor. Além disso, usar as armas corretas: o sniper M-99 é essencial nas 2 últimas fases, porque com um tiro (em qualquer lugar do corpo) ele mata quase todos os inimigos (o único que não entra nisto é o blindado, que cai com 2 ou 3 tiros bem dados). E, como comentado anteriormente, evitar ao máximo de passar as ordens pro Adams e Lugo, pois eles só fazem cagada.

 

As partes encrencadas, como aquela que você está sozinho no início do capítulo 6, tem só uma pistolinha e uma 12, e precisa matar uns 15/20 caras até chegar o reforço, fiz na 3a tentativa. O início do capítulo 13, quando o Adams está caído e você precisa matar uns 20 caras, fiz de primeira (até rezei um Pai Nosso antes de começar!). A parte das turrets no capítulo 14 fiz na 2a tentativa (sniper M-99 quebra um galhaço aqui, imprescindível). O tiroteio na garagem (capítulo 10) passei na 3a ou 4a tentativa. A parte em que você precisa escapar de um helicóptero, fiz de primeira (até agora não sei como, pois na 1a zerada fiquei quase 20 minutos lá).

 

Por outro lado, empaquei em diversas outras partes... teve dois checkpoints que, somados, eu fiquei quase 3 horas pra passar.

 

Enfim, escrevi mais do que geralmente escrevo, mas o ponto principal que gostaria de deixar aos amigos é o seguinte: joguem este aqui, vale MUITO a pena pela história. É uma platina de respeito (muito surpreso pelo PDM baixo dos troféus), não é qualquer um que vai ter habilidade e paciência pra zerar no FUBAR.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade da platina: 6/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

 

The Walking Dead

 

 

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"Você tem um tempo limitado para fazer uma escolha de alto impacto emocional que terá zero consequências no desenrolar da história. Proceda com cuidado."

 

Platina # 1 no PS3 / # 1 no geral / platina + 100%

 

Esta foi a minha primeira platina, e dizem que a primeira a gente nunca esquece. Não é? Eu não sei, já não me lembro mais.

 

Mas algo que eu me lembro bem claramente, brincadeiras à parte, é que neste jogo você é absorvido totalmente pela história. Disto, não há dúvidas.

 

Infelizmente, nunca mais a TellTale conseguiu cumprir com a promessa de desenvolver uma narrativa coerente, do início ao fim, em todos os seus outros jogos. Alguns são (foram?) bons, outros ótimos, enquanto um ou outro desagradaram, mas aqui, neste título, temos o ápice da "novela visual ocidental" desenvolvida pela empresa.

 

Acompanhamos a jornada de Lee, na luta pela sobrevivência num mundo infestado por zumbis, e ainda tendo que ensinar lições de vida à jovem Clementine. A relação dos dois se forma de maneira gradual, envolvente, desembocando num final tocante, inesquecível pra quem esteve presente.

 

Como sempre em obras que envolvem mortos-vivos, o comentário por trás dos panos é o mais interessante: não presenciamos exatamente uma briga por vísceras, mas sim uma luta pela manutenção da natureza e condição humana em meio ao caos.

 

A platina é fácil: basta assistir a "histólinha" e apertar qualquer botão que você quiser. A DLC segue na mesma toada.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade do 100%: 2/10

Tempo pro 100%: 20 horas

 

 

Tom Clancy's Ghost Recon: Future Soldier

 

 

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Platina # 12 no PS3 / # 12 no geral / platina + 100%

 

Segundo o MyPST, 3.427 pessoas tem o jogo. Destas, apenas 29 tem o 100% no jogo (0,008% do total). [números de Julho de 2014]

 

Fico feliz de ver que 5 destas 29 vieram do grupo de boost que fiz parte e organizei. E provavelmente mais 3 a caminho, também.

 

Meus agradecimentos ao pessoal do grupo: Luizão, Cleidson, Poletto, Paulão, Leandro, Katsu e Hugo. E ao Charlom(briga) também, que nos ajudou no boost de XP.

 

Quanto ao jogo, eu confesso que antes de botar a mídia pra rodar no PS3 eu tava com o pé bem atrás. Ouvi e li muita coisa ruim sobre o jogo, negada metendo o pau... estava com as expectativas bem pra baixo mesmo.

 

Mas, o modo online é bem diferenciado dos jogos triviais de tiro. É preciso bastante estratégia no ato de jogar. Os troféus também são bem bolados, com muita criatividade. E é preciso boost pra fechar, e boost da maneira correta, bem planejado, começando pelos troféus das challenges primeiro, senão desmonta todo o esquema.

 

Durante o caminho ao 100%, fui percebendo que o meu ratio (= PDM / pontos) subia mais e mais. Hoje está em 2,44. Não só pelo Ghost Recon, claro. Mas, esta platina é raríssima, o 100% é mais raro ainda. É muito gratificante.

 

Mesmo que a pessoa não queira fechar a platina, o 100%, etc, ainda assim o modo campanha é sensacional, fenomenal mesmo. Não sei se foi pelo fato de eu estar com as expectativas ajustadas de forma baixa, mas gostei pra caramba do modo campanha. Este é um jogo de tiro tático, ou seja, não é ficar atirando pra todo lado, ir pro cenário seguinte, repetir isso diversas vezes. Precisa saber o que está fazendo, e não se expor muito, senão morre rapidinho.

 

O único ponto fraco do jogo foram duas coisas: a história é meio jogada, as coisas acontecem rapidamente e você não tem tanta explicação do porquê elas estarem acontecendo, e os personagens tem rasa profundidade emocional também, não se diferem muito. Além disso, os gráficos são um pouco datados, principalmente na questão das texturas. Imaginem um Ghost Recon pra PS4, com gráficos naquele patamar de qualidade. Seria fodástico!

 

Mas, isto é compensado, e de sobra, pela jogabilidade, que é surpreendente e muitíssimo acima da média pra jogos do gênero.

 

No geral, considero este um dos melhores e sobretudo mais subestimados jogos do PS3, na minha humilde opinião.

 

Como sempre, "muito orgulho dessa platina", e sem dúvidas vou guardar este game pra jogar e relembrar no futuro!

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade do 100%: 8/10

Tempo pro 100%: 70 horas

 

 

Tom Clancy's Splinter Cell: Chaos Theory

 

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"Boa noite. Que tal uma encoxada neste breu?"

 

Platina # 63 no PS3 / # 88 no geral

 

No 3o capítulo da série, temos aqui disparadamente o melhor dos jogos apresentados na trilogia remasterizada. A jogabilidade avançou bastante, a história é simplesmente absurda de perfeita e a progressão das missões é feita de tal maneira que forma um crescendo que culmina nas últimas duas, com cenas memoráveis e uma reviravolta inesquecível, talvez a melhor da série.

 

Um outro ponto positivo, também, é a comédia voluntária e involuntária que se apresenta toda vez que você consegue se esgueirar perto de um inimigo e pegá-lo para interrogação. Alguns dos diálogos são impagáveis. Na missão no Japão, capturei um soldado e ele me solta um "minha nossa, um ninja!". E não há como não rir da maneira como as sobrancelhas dos inimigos se contorcem à medida que você pressiona por mais informação, tal como na foto acima.

 

Falar da trama é contar spoilers: por isto, me abstenho de comentar sobre tal ângulo do jogo. Basta dizer que envolve ogivas nucleares, traições e reviravoltas ao melhor estilo Game of Thrones. Novamente, temos uma ampla variação de missões, em diversos locais do mundo, cada qual se conectando à anterior e culminando na posterior.

 

Vale comentar, também, o excelente trabalho de iluminação feito nos títulos, algo ainda mais notório a se levar em conta a época e a tecnologia disponível quando os jogos foram produzidos. Deixo aqui duas fotos para argumento:

 

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Resumindo: uma série imperdível, de altíssima qualidade.

 

Chaos Theory, por sua vez, não é apenas um dos melhores jogos do PS2/PS3, mas sim um dos melhores jogos da história dos videogames. Na minha opinião, claro.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade da platina: 5/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

Um adendo: os dois próximos jogos da série não tem troféus no PS3. Um deles (Double Agent) foi lançado, enquanto o outro (Conviction) nem sequer foi lançado para o PS3. Ficam aqui os votos de que sejam lançados para o PS4.

 

Zerei os dois pelo YouTube (antes de virar moda aqui no fórum ( Í¡° ͜ʖ Í¡°)), e penso que o Double Agent é uma bom jogo dentro da série, com uma trama excelente. É mais ou menos uma continuação do Chaos Theory, porém com qualidade inferior. O polêmico Conviction, por sua vez, foi bastante criticado por seguir um caminho completamente oposto ao restante dos jogos: praticamente não há como ser furtivo nele, é só tiroteio e matança. É basicamente a versão em jogo dos filmes da série "John Wick". Como jogo é muito bom, mas como jogo dentro da série Splinter Cell não me agradou.

 

 

Tomb Raider

 

 

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Platina # 7 no PS3 / # 7 no geral

 

Um dos grandes títulos com mescla de aventura e ação do PS3, esta reinvenção da saudosa franquia de sucesso é um grande acerto por parte dos envolvidos.

 

Temos aqui um jogo de certa forma linear, porém aliado ao uso de um mundo semi-aberto, em que acompanhamos as peripécias da carismática Lara Croft em torno de uma ilha à qual foi abandonada após a tripulação de seu navio sofrer um acidente. No meio disto tudo, enfrentamos inimigos, resolvemos quebra-cabeças, investigamos tumbas secretas, e tudo mais que uma aventura estilo "Sessão da Tarde" proporciona.

 

O jogo, na época comparado à franquia "Uncharted" devido ao sucesso recente desta, tem méritos próprios, dando maior ênfase à exploração do que a série da Naughty Dog. Seus valores de produção certamente são acima da média para um game do gênero, oferecendo gráficos e jogabilidade excelente, um grande mapa diversificado e com ótima verticalidade, trilha sonora satisfatória. Enfim, um produto realmente diferenciado do que estamos acostumados a presenciar.

 

O ponto negativo, por sua vez, é a inclusão do modo multijogador, o qual não tem espaço para um jogo deste tipo e gênero. Ademais, gastando quase metade do tempo da platina para o famigerado troféu de chegar ao nível máximo de experiência neste modo, o que não deixa de ser uma incrível perda de tempo.

 

Em relação aos troféus, temos aqui uma lista básica, bastando fechar a campanha, apanhar os coletáveis, concluir os inúmeros (desnecessários) troféus online, ou seja, mais ou menos o que já vimos dezenas de vezes por aí, em jogos semelhantes.

 

Acima de tudo, o "reboot" desta querida franquia foi uma grande surpresa, e tornou-se um jogo indispensável para os donos de um PS3.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 50 horas

 

 

Uncharted 3: Drake's Deception

 

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Foto de perfil pra ganhar like adoidado no Instagram.

 

Platina # 25 no PS3 / # 25 no geral / platina + 100%

 

Fechando o 100% na trilogia. Assim como nos outros, faltava apenas zerar no Crushing. Fiz em duas sentadas. ( Í¡° ͜ʖ Í¡°)

 

Achei a campanha, em termos gerais, mais fácil que a do jogo anterior, e certamente muito mais fácil que a do primeiro. Porém, empaquei em uns 3 pontos (nada que algumas tentativas não resolvessem). No geral, acho que o 3 ficou abaixo do 2: tem menos momentos épicos, tem pouco tiroteio (pelo menos pro meu gosto), muitas sequências de diálogos, pancadaria e troca de socos, e a trilha sonora não é tão marcante como no 2o.

 

Mas isto não deixa de fazer o Uncharted 3 um dos melhores jogos da geração... é que o 2o é realmente muito, MUITO foda. O único problema do Uncharted 3, na verdade, é que ele veio depois do 2o.

 

A platina deste aqui é tranquila: 19% da galera aqui do MyPST tem ela. A lista vai na mesma toada dos outros jogos da série: termine na dificuldade mais alta, mate inimigos de determinadas maneiras, pegue os coletáveis, etc.

 

Porém, o 100% é um dos mais difíceis entre os jogos do PS3, se não o mais: apenas 184 pessoas, de um total de 42.110 (0,004%) conseguiram, aqui no MyPST. No PSN Trophy Leaders, 2.420 de 233.794 (0,01%) possuem tal feito. [dados de Novembro de 2018]

 

E por que é tão difícil assim? Por três fatores: é difícil, é demorado, é praticamente nada não dá pra ser feito sozinho. Ou seja, você não precisa jogar bem, você precisa de um grupo que jogue bem, e/ou um grupo muito bem organizado e dedicado, para dezenas de troféus.

 

O multiplayer é, na minha opinião, o melhor desta geração. Acho que joguei cerca de 500 horas nele: 200 dentro do boost, e o resto fora. No meio disso, vieram 9 "curador" e quase 5.000 "febre de cano longo" (cada medalha é dada por se matar 5 inimigos no modo coop, então façam as contas), entre outras medalhas. E tem gente que precisa que os outros levem eles nas costas pra fazer um "curador" (troféu "Overseer").

 

No resumo da ópera, mais um excelente jogo de uma excelente série. Obrigatória para todos os fãs de videogame.

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade do 100%: 9/10

Tempo pro 100%: 200/250 horas (dependerá de sua sorte nos troféus de tesouros do modo online)

 

 

Valiant Hearts: The Great War

 

 

 

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PSN # 26 no PS3 / # 26 no geral

 

Se existe um gênero que sempre provou, ao longo dos anos, que é capaz de gerar obras de inestimável valor artístico, seja em filmes, músicas, jogos... este é o tema da guerra. Mais especificamente, das duas Grande Guerras.

 

Temos aqui um jogaço, um dos melhores do ano (2014) com facilidade. E claro, um dos melhores do PS3, desde o seu lançamento. Tal qualidade, ao meu ver, somente cresceu com o tempo. A experiência de se jogá-lo foi incrivelmente prazerosa, com momentos engraçados e tocantes, e tudo que de mais envolve entre estes dois extremos.

 

Suei pelos olhos com o final do jogo... um dos melhores finais da história dos videogames. Emocionante, inesperado, belíssimo. Quem não ficou com um nó na garganta depois daquilo?

 

Uma obra de arte no melhor sentido da palavra. Imperdível pra quem se diz fã de videogame e de uma história muito bem contada, e também, por que não, uma irrefutável prova para você argumentar com aquele amigo que vive dizendo que videogames não são uma forma de arte.

 

A única coisa que vai te deixar puto com este jogo é aquele troféu das notas musicais: requer um pouco de paciência pra ser feito como o jogo pede.

 

E que venham mais jogos da UbiArt. Como diria o poeta, "parabéns aos envolvidos".

 

Nota do jogo: 9/10

Dificuldade do 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

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Assassin's Creed 4

 

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Platina # 42 no PS3 / # 47 no geral / platina + 100%

 

Mais um bom jogo da série. Dentro dela, claramente um dos melhores.

 

O fio da saga começa a demonstrar sinais de cansaço, porém as inovações, sejam pela temática dos piratas, sejam pelas mudanças na jogabilidade, ou até mesmo pelo modo naval, tornam o passeio muito agradável.

 

O mapa (e seu design), com suas ilhas e cidades, é bem bolado, e muito agradável, destoando bastante dos jogos anteriores e realmente oferecendo aquela sensação de pertencer ao Caribe.

 

Achei que a história deste capítulo se enrola e se alonga um pouco do meio pra frente, mas no geral é bacana e não compromete.

 

Sobre os troféus, é mais do mesmo, pro lado bom e pro ruim: complete a história, pegue trocentos coletáveis, mate NPCs de determinada maneira, etc. A parte online segue a (boa) mudança de ficar cada vez mais rápido e fácil. A DLC de história (Freedom Cry) é a melhor entre todas as DLCs da saga (mais comentários sobre ela no jogo avulso correspondente).

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo do 100%: 50 horas

 

 

Assassin's Creed: Revelations

 

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Platina # 39 no PS3 / # 44 no geral / platina + 100%

 

É um jogo subestimado, dentro e fora da franquia dos Assassinos, e creio que muita gente vai discordar do meu ponto de vista.

 

Temos aqui o melhor e mais épico momento da saga: o encontro entre Ezio e Altair.

 

As missões em que controlamos este último criam um belo contraponto com o restante da história, que vai desenrolando-se lentamente, sutilmente, e cai na magistral cena em que conduzimos Ezio, ao lado de Sofia, explicando à ela a filosofia dos Assassinos. Em seguida, entramos na biblioteca e lá está o corpo de Altair, e tudo se encaixa, como num passe de mágica, num momento sublime e digno com a epicidade destes dois personagens.

 

É justamente isto que ficou faltando nos jogos seguintes: a poesia dos diálogos, a metalinguagem da história, os pontos se ligando ao longo do enredo maior que a empresa pretende (?) nos contar.

 

Temos aqui, também, o que considero os troféus mais difíceis entre todos os jogos da saga: os de se fazer 2 trechos de fases na DLC "The Lost Archives" sem morrer. Tentei em Dezembro [de 2015] por umas 3 horas, não consegui, fui jogando os outros jogos (sem fechar, deixei apenas 1 missão pra 100% de sincronia), fiz o The Crew, e no meio de Janeiro [de 2016] voltei pra tentar. E, num passe de mágica, em 3 horas de tentativas fiz o que precisava.

 

Os troféus online, seguindo a tônica da série, ficaram cada vez mais fáceis, até serem extintos em jogos posteriores. Neste caso é algo rápido, cerca de 10 horas e você resolve tudo, e sem maiores complicações.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade do 100%: 7/10 (somente pelos dois troféus citados acima; o restante é 4/10)

Tempo do 100%: 50 horas

 

 

Castle of Illusion

 

 

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Vejam só a qualidade artística do jogo. Sim, não é uma cutscene!

 

PSN # 10 no PS3 / # 10 no geral

 

Excelente remake dos já clássicos jogos do Master System/Mega Drive, temos aqui um jogo de plataforma com pitadas de ação, estrelado pelo inesquecível camundongo Mickey Mouse.

 

Comprei este jogo em seu lançamento, no final de 2013, e imediatamente conclui que se tratava de um dos melhores PSNs. Mantenho a opinião desde então: os valores de produção são soberbos, com grande destaque para o magnífico trabalho das animações (que lembram os saudosos longas da Disney), design das fases, trilha sonora, jogabilidade e tudo mais o que você puder pensar.

 

Em relação aos troféus, esta é uma lista de praxe do gênero, sendo necessário se fechar a história (cujo chefe final me deu certa dor de cabeça), além de apanhar todos os inúmeros coletáveis, a qual grande parte vem ao longo do caminho.

 

Sobretudo, não deixem de jogar esta grande pérola do gênero, que certamente vai agradar a fãs de todas as idades.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

CounterSpy

 

 

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PSN # 20 no PS3 / # 20 no geral

 

Eis os ingredientes para você ter um jogo de sucesso com poucos recursos:

 

- História ao melhor estilo James Bond, com pitadas de humor britânico (irônico) sagaz.

- Jogabilidade perfeita, pra nenhum fã de stealth/TPS botar defeito.

- Trilha sonora sensacional, minimalista e sutil.

- Dificuldade desafiadora (tem 2 troféus bem encardidos, o de passar numa fase qualquer sem ser detectado, e de zerar nas 3 dificuldades, sendo a mais difícil bem chata).

 

Este é simplesmente o melhor jogo da PSN de 2014, e um dos melhores PSNs já lançados.

 

Obviamente o jogo não faz frente à produções AAA; porém, em relação ao que ele se propõe, e dentro do gênero a qual se inclui, o jogo é excelente, muitíssimo acima da média.

 

E, se você está lendo até aqui e com um "?" virtual acima da testa, subestimadíssimo também.

 

Conserte este erro.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade do 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Dragon's Crown

 

 

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Platina # 10 no PS3 / # 10 no geral

 

Temos aqui um hack & slash com toques de RPG.

 

Achei o jogo chupinhadaço do Dungeons & Dragons: Chronicles of Mystara (jogo de arcade da Capcom, bem famoso na década de 90): as mesmas classes de personagens, o mesmo lance das rotas A e B, vários chefes parecidos (a semelhança do Ancient Dragon com o do D&D é brutal, é IGUAL!), mas é claro, com gráficos e jogabilidade repaginados.

 

Mas, além de tudo, é chupinhado no bom sentido... porquê este jogo é muito legal, divertido e interessante de se jogar e platinar.

 

À parte do easter egg maroto do "Monty Python: Em busca do cálice sagrado", o jogo é muito bem humorado também.

 

Tudo que você gosta num jogo do gênero está aqui: a porradaria desenfreada, os zilhares de itens pra experimentar e equipar no seu build, os estereótipos típicos e facilmente reconhecíveis, os mega-bosses enormes e furiosos, porém facilmente "quebráveis" no apertar incontrolável dos botões... e claro, as infindáveis combinações de comidas que você pode montar e degustar nos acampamentos entre fases.

 

O ponto negativo, relativamente forte, é o grind excessivo que precisa ser feito pra terminar com todos os personagens, e também pra upar o seu personagem principal até o level 99.

 

O meu save ficou com cerca de 105 horas, das quais umas 40 foram jogando com a galera, umas 40 upando o personagem principal, mais 5 pra zerar com os outros personagens, e o restante jogando de fato (descobrindo coisas novas dentro do jogo, digamos assim). Dá pra descontar fácil umas 20/30 horas deste total, se jogar de forma mais objetiva

 

No saldo geral, recomendo pra galera que curtir este tipo de jogo. Excelente diversão, e também um dos mais subestimados do PS3.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 100 horas

 

 

Enslaved: Odyssey to the West

 

 

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Platina # 21 no PS3 / # 21 no geral / platina + 100%

 

Temos aqui, senhoras e senhores, (novamente) um dos jogos mais subestimados do PS3.

 

Tava encostado aqui fazia um tempão, e do nada resolvi dar uma chance pra ele. Foi me conquistando aos poucos, e no final achei um jogão, digno de figurar numa lista dos 30 melhores do console.

 

A história é muito bem desenvolvida, e tem uma reviravolta estilo "Matrix" no final. Os personagens são extremamente carismáticos. Boa trilha sonora também.

 

O jogo praticamente não tem pontos fracos: tem uma coisa ou outra que poderia ser melhor, mas no geral tem uma qualidade de produção muitíssimo acima da média.

 

Pra quem não conhece o jogo, eu diria que a jogabilidade é uma mistura de "God of War" com "Ico".

 

A DLC é um dos melhores do PS3: destoa totalmente do tipo de jogo da campanha principal, indo mais pro stealth, e tem uma jogabilidade também excelente.

 

A platina é relativamente tranquila de se conquistar: uma zerada no easy pra você pegar o jeito do jogo, outra no hard pra você ir com o personagem upado e dar uma primeira limpa nos troféus, e depois um chapter select aqui e ali pra se fechar o restante dos troféus.

 

Um ponto que provavelmente muita gente chiou (ou vai chiar) são os coletáveis: são cerca de 1.500 orbs. Mas é de boa pra fazer, basta ter atenção e paciência. Qualquer problema, YouTube neles.

 

Indicadíssimo pra quem ainda não teve a oportunidade de jogar.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 30 horas

 

 

Far Cry 3

 

 

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Rambo 8: Comando Delta Veloz e Furioso a Preço Fixo - Destruição Total

 

Platina # 72 no PS3 / # 107 no geral

 

Continuando a sequência de platinas desta série tão adorada por muitos (mas não por mim), desta vez temos o que é provavelmente o jogo mais popular e querido da franquia (mas não por mim).

 

Em "Choro Distante 3" controlamos um rapaz chamado Jason Brody, que está curtindo férias numa ilha deserta com seus "bródis" (sim, eu sei, piada horrível) e se depara com uma situação inusitada: todos foram sequestrados e, adivinhem... sobra pra Jason salvar o dia, praticamente encarnando uma mistura de Rambo Stallone, Ahnold Xuaszinégs, Chuck Norris, Jason Statham, Vin Diesel, The Rock e demais congêneres.

 

Em termos de valores de produção, o jogo é claramente um passo adiante de seus predecessores: desta vez, a jogabilidade realmente foi aprimorada, com grande destaque para o sistema de stealth (que agora funciona e faz sentido); além disto, a boa variedade de missões é um grande atrativo durante a campanha; também há de se destacar, aliás, as missões e atividades secundárias, uma boa adição à um jogo que se propõe a ser de mundo aberto.

 

O grande problema deste jogo, porém, é que ele promete muito e cumpre pouco: os vilões (o tão citado e amado Vaas, principalmente) falam muito e fazem pouco, aparecendo em raríssimas ocasiões durante o enredo, praticamente uma participação especial aqui e ali. Durante a história, há um certo ensaio de que "bombásticas" revelações estão pra ocorrer, mas você, caso tenha mais de 25 de QI, enxerga elas à quilômetros de distância; e o final, que prometia ser algo chocante, também não choca coisa nenhuma, apenas te deixa com um "mas o que foi isso?" plantado acima da testa.

 

Mesmo assim, temos um jogo acima da média pro padrão de mundo aberto; sua jogabilidade excelente (talvez a melhor entre o gênero de FPS "sandbox"), aliada à sua grande variedade de atividades e duração satisfatória do modo campanha, faz com que ele seja um dos melhores do PS3, embora superestimado, ao meu ver.

 

Em termos de troféus, basicamente é aquela lista que você já está acostumado; se está lendo esta humilde resenha, sem dúvidas já sabe o que se esperar aqui. Ressaltamos que existem seis troféus onlines dentro da platina, os quais são feitos no modo coop do jogo, fora da campanha.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 40 horas

 

 

Flower

 

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PSN # 85 no PS3 / # 109 no geral

 

Teria um organismo sentimentos, desejos e emoções?

 

Da mesma produtora do "Flow", melhora e extrapola os conceitos anteriormente apresentados, porém em outro cenário, o do mundo das flores.

 

Um dos melhores jogos da PSN, e talvez o jogo mais relaxante até hoje experimentado por mim. Com toda a certeza é um jogo obrigatório do PS3.

 

O 100% é mais fácil do que no "Flow", porém também temos um troféu que apresenta certa dificuldade, o "Pure". Mas nada muito problemático, em 3 tentativas nasceu o bezerro. O restante é simples.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade pro 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

God of War

 

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Não se engane, esta marca na ponta do seu dedão direito é um quadrado.

 

Platina # 44 no PS3 / # 52 no geral

 

Temos aqui, na minha opinião, o "Super Mario" desta geração: um jogo cativante, campeão de críticas e vendas, e que conquistou a todos com uma jogabilidade simples, porém eficiente, e uma história fantástica sobre um protagonista carismático que parte em busca de vingança. Tal protagonista, de certa forma, se tornou o mascote da Sony, assim como sua contraparte da Nintendo.

 

Quem nunca jogou "God of War", aliás? Sim, aparentemente existem pessoas que também acreditam que o homem nunca pisou na lua...

 

Em relação ao jogo, temos uma mescla perfeita de ação e puzzles. Os controles são excepcionais para o gênero, e a trilha sonora, triunfante e poderosa, ecoa por nossas mentes e ouvidos por muito tempo após finalizada a jogatina.

 

A platina deste jogo requer o básico para um "hack and slash": feche a história, faça determinados combos, complete os coletáveis, e também um speed run (o único da série) e os famigerados desafios ("challenges"), que deixaram muito marmanjo de cabelo branco e/ou careca por aí. O grande problema neste último ponto é que os challenges precisam ser feitos numa sentada ( Í¡° ͜ʖ Í¡°) só, algo que foi posteriormente corrigido nos demais jogos. É algo que pede um certo grau de paciência e dedicação, mas ao meu ver existem troféus similares muito mais difíceis (vide o "Dante's Inferno", por exemplo).

 

No mais, uma franquia que todo fã de videogames precisa e dever jogar.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade da platina: 5/10

Tempo pra platina: 20 horas

 

 

God of War: Ascension

 

 

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"Deixa só eu sair daqui que vocês vão ver o que é bom pra tosse."

 

Platina # 49 no PS3 / # 57 no geral

 

"God of War" é igual "Super Mario": por mais ruim que seja, ainda é melhor que 95% dos outros jogos, e extremamente divertido.

 

Neste capítulo da saga, temos uma história paralela em que Kratos é traído (ah, não brinca?) e busca se vingar daqueles que o trataram mal (ah, vá?).

 

Em termos de valores de produção, o jogo cai na mesma toada do excelente "God of War 3", com cenários fantásticos, uma câmera extremamente cinemática, inimigos diversificados, pentelhos e gigantescos, trilha sonora empolgante e retumbante, e jogabilidade muitíssimo acima da média dos jogos do gênero.

 

Por que este jogo não é tão bom quanto os melhores rankeados da série, então? É simples, e na sua pergunta você já mostrou a resposta: ele não é tão bom quanto estes, em que se pese a duração um pouco mais breve da campanha, e com uma quantidade menor de momentos marcantes do que os melhores da série. Além disso, a implementação de um novo sistema de defesa ("parry") atrapalhou um pouco a jogabilidade, tornando esta menos dinâmica.

 

Em relação à platina, considero esta a mais difícil da saga, principalmente pelo troféu de se zerar na dificuldade mais alta: começamos com o personagem demasiadamente fraco, e isto, somado ao já comentado "parry" modificado, torna os confrontos iniciais um teste para cardíacos. O temido "Desafio de Arquimedes", por sua vez, realmente tem uma elevada dificuldade (que já botou muito marmanjo pra chorar...), mas não são mais difíceis, na opinião deste que vos escreve, do que o início da campanha, quando não temos upgrades à disposição. Assim, à medida que se avança no jogo, ele se torna mais fácil. No restante dos troféus, é uma lista de praxe para os jogos da série: fez um, fez todos.

 

No frigir dos ovos, mais uma excelente adição à saga, a qual acabou conhecida como o canto do cisne desta (no PS3, é óbvio).

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade da platina: 6/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

 

Infamous 2

 

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Platina # 54 no PS3 / # 70 no geral

 

Houve aqui uma grande evolução em relação ao anterior, digno do pulo entre o Uncharted 1 e 2.

 

O que era bom e legal, tornou-se ótimo e sensacional. O enredo, as interações entre os personagens, a jogabilidade, os gráficos, o design, a variação de missões, absolutamente tudo melhorou.

 

A minha surpresa foi muito grande ao jogá-lo, não esperava por uma mudança tão drástica. É seguramente um dos melhores jogos do PS3.

 

A platina é tranquila demais, apenas um pouco demorada pelo fato de se fazer 2 zeradas.

 

Ressaltando, também, que neste jogo e no seguinte ("Festival of Blood") temos troféus online, porém são rápidos, simples e podem ser feitos sozinho, bastando apenas uma conexão à internet.

 

Este é recomendadíssimo. Tirando os gráficos dos jogos do PS4, este é melhor em tudo.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 30 horas

 

 

Killzone 2

 

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Platina # 58 no PS3 / # 77 no geral / platina + 100%

 

Um dos primeiros exclusivos do PS3, jogo que provavelmente fez muita gente comprar o console pra dar uns tiros nos safados Helghast.

 

É mais do mesmo, porém mais caprichado, mais diversificado, mais intenso. A história em si não faz muito sentido, e há uma forte taxa de comédia não-intencional presente (as frases "de efeito" de certos personagens), mas trata-se de um jogo divertido e empolgante.

 

A platina é um pouco trabalhosa: de um lado temos um boost que, hoje em dia, depois de quase 10 anos do lançamento do jogo, temos servidores que oscilam entre o ruim e o abominável, não registrando estatísticas de partida (foram 75 horas de boost, e no contador do jogo mostrava 15!); do outro temos uma dificuldade alta (Elite) que afugenta muita gente da platina. Particularmente, achei o crushing do Uncharted 1 e o Fubar do Spec Ops como mais difíceis do que o Elite do Killzone 2. É só ir com calma, avançar aos poucos, e matar do mais longe possível que você conseguir.

 

Outro ponto que eleva a dificuldade deste troféu é que o jogo tem determinados trechos em que se tem respawn infinito de inimigos. Pra brecar isto, só se você avançar até algum ponto do mapa. Como a troca de tiros é bem prejudicial neste patamar, torna-se aqui um exercício de paciência entre atirar e avançar.

 

A última batalha, no famoso confronto com o general Radec, tem intermináveis ondas de inimigos (acho que por volta de 100) e apenas 3 checkpoints. Se não tivessem descoberto o esquema de se ficar atrás da porta de entrada da sala, seria extremamente impossível triunfar neste trecho do jogo.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade da platina: 7/10

Tempo pra platina: 100 horas (se o online funcionasse direito = 45 horas)

 

 

L.A. Noire

 

 

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As coisas não estão cheirando bem para os nossos amigos. [voz do narrador da "Sessão da Tarde"]

 

Platina # 9 no PS3 / # 9 no geral / platina + 100%

 

Seria este o jogo mais subestimado da RockStar? Acredito que sim.

 

E por que será que ele aparentemente não fez tanto sucesso? Temos algumas teorias, vamos a elas.

 

Inicialmente, temos aqui um jogo de investigação, com pitadas de ação, aventura e quebra-cabeças, num mundo aberto, se passando nos fatídicos anos 30, época onde aconteciam crimes diversos. Controlamos um detetive, Cole Phelps, que precisa lidar com os afazeres do dia-a-dia do trabalho e da vida cotidiana, incluindo a nossa ilustre amiga "Corrupção" e o nobre colega "Relacionamentos".

 

No meio disto, Cole também precisa trabalhar, e seu trabalho não é nada gratificante ou monótono: como um policial, ele investiga crimes envolvendo narcóticos, assassinatos, roubos, e tudo mais de belo que a sociedade consegue produzir.

 

O grande destaque do jogo, a sua essência, por assim dizer, é o sistema de animação facial, em que precisamos interrogar as vítimas e suspeitos e tomar decisões com base na reação e comportamento destes, os quais influenciam no resultados finais dos casos. Isto é algo que realmente nenhum jogo no mercado oferece, um enorme diferencial, e certamente uma grande qualidade do jogo. Os outros valores de produção, como variedade e design do mapa, trilha sonora, etc são acima da média.

 

Um ligeiro ponto negativo, por sua vez, é a jogabilidade e os controles do personagem, que se mostram relativamente datados, mas que não atrapalham tanto assim no desenrolar da campanha.

 

A história, por fim, é sem sombra de dúvidas um outro destaque, com inúmeros casos para se investigar, e uma trama geral que vai se entrelaçando e aprofundando de tal modo que acarreta num final inesperado (ou melhor, esperado por quem está acostumado com finais de jogos da RockStar).

 

As DLCs, ademais, adicionam um grande conteúdo ao jogo, com mais missões e uma ótima qualidade no que é oferecido pelo preço. Temos aqui, na minha opinião, um dos melhores conjuntos de DLCs entre os jogos do PS3.

 

A platina (e o 100%, por tabela), envolvem uma lista básica/padrão da RockStar (embora este jogo não tenha sido diretamente elaborado por ela, eu sei), com diversos troféus para se fechar a campanha, buscar os coletáveis, tirar nota (desempenho) máximo na resolução dos casos (o que é algo dificilmente feito sem o uso de guias, pela complexidade das missões), eliminações de modo X, Y e Z, e tudo mais aquilo que estamos acostumados.

 

Voltando à pergunta original da resenha, por quê o jogo não fez tanto sucesso? É bem simples esta resposta, e talvez (tenha sido) desenvolvida ao longo da argumentação: tal padrão de jogo requer uma dedicação mais focada, mais paciente, mais observadora, mais voltada ao olhar analítico; como muitos jogadores, hoje, estão acostumados com um ritmo de ação mais frenético, isto acabou desinteressando uma boa parcela do público-alvo.

 

Mas, contudo, não se enganem: apesar de um título menor no acervo da produtora, este aqui ainda é um dos melhores (e mais subestimados, diria) jogos do PS3. Não deixem passar em branco.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade do 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 60 horas

 

 

Outland

 

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PSN # 65 no PS3 / # 65 no geral

 

Seria este o melhor "Metroidvania" originalmente criado no PS3, meus amigos? Creio que sim.

 

Este jogo aqui é simplesmente felomenal. Um dos 10 melhores jogos da PSN que tiver o prazer de jogar. Talvez até top 5. Quem gosta deste estilo de jogo das antigas, vai adorar este aqui.

 

A trama é algo bem simples de se explicar: você é um guerreiro e precisa salvar o mundo. Ponto, relógio. A trilha sonora, por sua vez, é sensacional: você na porradaria contra os chefes e aquela música épica tocando ao fundo, algo que chama muito a atenção.

 

O design de fases esbanja criatividade com seu estilo minimalista, e há também um grande destaque para os chefes, fantásticos e de proporções gigantes, e que aumentam drasticamente de dificuldade ao longo da campanha (principalmente o último, que é um negócio inimaginável e que me levou horas pra derrotar). O controle do personagem também é preciso e oferece um desafio justo.

 

O 100% é de respeito: o PDM dos troféus é relativamente alto, e o jogo tem alguns pontos encardidos também, principalmente quando você precisa atravessar o cenário para adquirir uma habilidade, e depois voltar ao caminho original para pegar algum tipo de atalho, utilizando este poder que aprendeu anteriormente.

 

Em relação aos troféus, o jogo possui um online (que é feito em questão de minutos com a ajuda de apenas uma pessoa), e também uma lista bem abrangente e desafiadora, sendo necessário fechar a campanha, pegar todos os coletáveis (alguns de difícil acesso), matar inimigos de forma X, Y e Z, e também farmar o dinheirinho lá do jogo. De uma forma geral, é algo que vai te exigir paciência e dedicação e, principalmente, uma certa habilidade, já que a curva de aprendizado do jogo é bem acentuada.

 

Resumo da ópera: um dos jogos mais desconhecidos e subestimados do PS3, um excelente jogo para o gênero, e uma ótima pedida.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade do 100%: 6/10

Tempo pro 100%: 15 horas

 

 

Sniper: Ghost Warrior 2

 

 

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"Como é que é mesmo? Ah, sim: boom, headshot!"

 

Platina # 75 no PS3 / # 114 no geral / platina + 100%

 

Uma ótima evolução em relação ao jogo anterior da série, com um modo campanha bacana, divertido e que se alterna ao longo de alguns períodos da vida do protagonista, trazendo pontos de vista interessantes sobre como a toada toda vai se desenvolvendo.

 

Os valores de produção, por sua vez, também foram aperfeiçoados, com a (já boa) jogabilidade se expandindo um pouco mais, além do maroto uso da famosa "bullet cam" e uma melhor (e excelente!) exploração da verticalidade e diversificação dos cenários.

 

A DLC necessária pro 100% também é bem legal, levando a história até a Sibéria, onde (mais uma vez) somos necessários para resolver um conflito. Ademais, continua a existir o modo online, onde desta vez é necessária a presença apenas de mais uma pessoa para se realizar os troféus, que são ainda mais fáceis e rápidos que os do primeiro jogo.

 

Em relação ao 100%, é tudo conforme as listagens do gênero, onde temos que zerar na última dificuldade, pegar coletáveis, e um ou outro troféu aleatório que já estamos carecas e acostumados a fazer.

 

No mais, temos aqui um dos melhores e mais subestimados jogos do PS3, que certamente agradou muita gente que se dispôs a arriscar uma aventura por estas pradarias.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade pro 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 20 horas

 

 

Streets of Rage 2

 

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PSN # 75 no PS3 / # 98 no geral

 

Bom, acho que todo mundo conhece este grande clássico dos videogames, não?

 

Faltava apenas o troféu de 800.000 pontos na dificuldade Hardcore. Pra quem não sabe, é necessário alcançar esta pontuação na dificuldade mais alta do jogo, em que 2 ou 3 combos que você leva dos inimigos já te tiram a vida, além do fato de você começar com apenas 1 vida.

 

Resumindo, você precisa chegar até o início da última fase praticamente sem morrer. Você pega 4 ou 5 vidas escondidas nas primeiras fases, consegue mais algumas através de "milestones" de pontuação, e vai abusando do save/load para limpar as fases da forma mais otimizada possível, pois um soco que você leva aqui no começo, pode ser a diferença entre você pegar o famoso "frangão" lá pro meio/fim da fase.

 

É um troféu muito, muito difícil, demorado e que requer uma dose absurda de paciência por causa daquela coisa de ficar indo e voltando através dos saves. É, também, um troféu que tem um PDM totalmente discrepante do restante dos troféus deste jogo.

 

Peguei todos os troféus, menos o citado acima, lá em 2011, quando comprei o PS3 e joguei ele (acho que foi o 1o jogo que comprei digitalmente pela PSN). Na época, nem ligava direito pra troféus. Pois bem, como venho limpando meus jogos abertos, chegou a vez de encarar este desafio, e confesso que me deu um prazer muito grande consegui-lo, porque sinceramente não achei que estava à altura.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade pro 100%: 7/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist

 

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Platina # 64 no PS3 / # 90 no geral

 

Fechando a saga Splinter Cell no PS3, temos aqui um dos melhores jogos da franquia, talvez o 2o melhor ("Chaos Theory" ainda leva o posto).

 

Pra quem não conhece, este jogo é tipo um Metal Gear Solid sem as japonezices e frescuras. :coolface:

 

Novamente na pele de Sam Fisher (prestes a ir ao cinema, num papel estrelado por Tom Hardy, dizem os sites por aí), temos que combater uma organização terrorista (sempre eles!) conhecida como Os Engenheiros. O que eles querem? Destruir o mundo através do colapso de recursos naturais, como o petróleo, energia elétrica, etc.

 

A história é bem legal e amarradinha (sempre um ponto forte desta franquia), a jogabilidade foi ainda mais refinada em relação aos jogos anteriores, os gráficos são ótimos para a época e envelheceram muito bem, e os demais valores de produção são acima da média. A campanha é bacana, passando por vários países, com fases e mapas muito diferentes entre si. Resumindo, é um dos melhores e mais subestimados jogos do PS3.

 

A platina é relativamente tranquila e prazerosa. É preciso um parceiro de boost pra se fazer os troféus online, que são rápidos e direto, cerca de 10 horas pra tudo. Depois, basta zerar a campanha na última dificuldade (bem tranquila pra quem está acostumado com este tipo de jogo), sem matar ninguém (por desafio, fiz também sem disparar um tiro sequer, mesmo de armas não-letais), e alguns pouco coletáveis e troféus aleatórios de kills X e Y.

 

Enfim, uma grande pedida pra quem curte um jogo de qualidade, gosta do gênero... ou concorda comigo.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

 

Top Spin 4

 

 

 

 

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Platina # 11 no PS3 / # 11 no geral

Quase 1.800 pessoas tem o jogo, segundo o MyPST. Apenas 19 tem a platina. Fui o 20o. :coolface:

Tava com o jogo parado desde 2011. Faltavam apenas 3 troféus, todos online, e não havia reza brava que fazia eu pegá-los de forma legítima.

 

Fiz um boost rápido e eficiente com o amigo Moonhawk, e em 4 noites pegamos os troféus restantes. Aliás, platina pra ele tb, será o 21o nas estatísticas do site.

 

Quanto ao jogo, sou suspeito pra falar. Foi o primeiro jogo que instalei no meu PS3. Quebrei um controle de tanto jogar ele: não por raiva ou algo do tipo, mas por desgaste mesmo. A borracha do analógico esquerdo se soltou.

 

Devo ter jogado umas 300/350 horas nele. Ganhei Grand Slams no very hard, fiz todo o modo carreira na dificuldade mais difícil e com o máximo de sets e games que o jogo permitia.

 

O jogo, NMO, é bem melhor que seus concorrentes do gênero (Virtua Tennis e Grand Slam Tennis). O gráfico é muito bom, a jogabilidade é excepcional, a física é perfeita.

 

Em termos de qualidade em si, é um dos melhores jogos de esporte já feitos pro PS3, porém não é muito conhecido pelo tênis não ter tanta popularidade frente a vários outros, como futebol, basquete, etc.

 

Os únicos porém são a baixa quantidade de jogadores licenciados, e não poder realizar um modo carreira com eles.

 

Muito orgulho dessa platina!

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade da platina: 7/10

Tempo pra platina: 100 horas

 

 

Uncharted: Drake's Fortune

 

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* assobiando o tema da série *

 

Platina # 23 no PS3 / # 23 no geral

 

Tudo começou por aqui. E, como num ciclo, terminou por aqui.

 

Comprei meu PS3 na semana do meu aniversário, em Julho de 2011. Tinha pulado direto do SNES pra este videogame, jogando uma coisa ou outra no PC. É claro que fiquei muito surpreso com o nível de qualidade dos jogos.

 

Nem sabia o que eram troféus, não entendia nada. E assim, aos poucos, fui zerando os Uncharteds... em Outubro de 2011 zerei este aqui, no easy. Pouco depois, os outros dois.

 

Por vários motivos, ao longo dos próximos meses fui deixando o videogame encostado... e aí, quase dois anos depois, resolvi jogar o coop do Red Dead Redemption com alguns amigos. Tomei tanto, mas tanto gosto por este jogo, que resolvi fazer o 100% nele. E claro, como vocês sabem, é imprescindível o boost pra completar os troféus. E assim o fiz, com a ajuda de gringos.

 

Depois de um tempo, em Fevereiro de 2013 passei por uma cirurgia. Durante a recuperação, resolvi zerar novamente os 3 Uncharteds, desta vez no Hard. E aí fui tomando gosto por pegar troféus, descobri este site através dos boosts, fiz ótimas amizades, e as platinas foram se acumulando.

 

Com a febre pelo Uncharted 4 à vista, resolvi pegar a platina dos 3 Uncharteds. Já tinha feito boost do 2 e do 3 e estava com 100% das DLCs completas, e faltava só zerar os 3 no crushing. E assim comecei, semana passada. [em Julho de 2015]

 

Na 1a noite (3a feira da semana passada), joguei até o capítulo 5. O jogo rodou normalmente, sem nenhum problema. Já na 2a noite, começou a dar ligeiras travadas na música, nas cutscenes, e depois, bem aos poucos, no próprio jogo também. Aos trancos e barrancos, fui avançando no jogo... cheguei até o capítulo 15, jogando 5a e sábado.

 

No domingo, tirei a tarde pra testar outros jogos, como Max Payne, GTA 5, Uncharted 3, Metal Gear Solid Ground Zeroes, e bem rapidamente os sintomas também foram apresentados neles. O PS3 estava tão, mas tão capenga, que até no XMB aconteciam travadas. Nada de precisar reiniciar o videogame, mas algo bem suspeito. Fiz a restauração do banco de dados, formatei, tentei várias alternativas... e quando ia testar os jogos, os sintomas continuavam.

 

Bem, ontem à tarde resolvi comprar um PS3 novo, já prevendo que cedo ou tarde a bomba vai acontecer. Aos trancos e barrancos, peguei a noite de ontem pra fechar o jogo, indo do capítulo 15 ao 22 em menos de 3 horas.

 

Sobre o jogo e a platina em si, acho que não tenho muito a comentar. Provavelmente 90% das pessoas que estejam lendo isto aqui já platinaram o jogo. A dificuldade crushing tem alguns trechos chatos (capítulos 4, 5, 13 e 20), mas pra quem fez 100% das DLCs no 2 e no 3, nada de muito problemático após algumas tentativas. No meu save, a zerada ficou com 10 horas.

 

Esta é a grande série clássica desta geração. Obrigatório para quem se diz fã de videogames. Quando você coloca o jogo no console e começa a tocar aquele tema fodástico, não tem como não se emocionar. Quando você está no meio de um tiroteio e começa a tocar aquela música épica, você se sente o cara mais foda do mundo, dentro de uma verdadeira aventura.

 

Como o jogo é de 2007, certamente a jogabilidade tem alguns pontos fracos, olhando atualmente, em retrospecto. Mas, nada que incomode muito. E outra, se você pauta a sua diversão e momentos de lazer em questão de aspectos técnicos, meu amigo, há algo de errado com você.

 

Nota do jogo: 8/10

Dificuldade da platina: 5/10

Tempo pra platina: 30 horas

 

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Afrika

 

 

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"I bless the rains down in Africa / Gonna take some time to do the things we never had..."

 

Platina # 22 no PS3 / # 22 no geral

Olha a imagem dessa platina... PQP! :champion:

 

Este é um dos jogos mais raros do PS3. Dizem que vendeu cerca de 20.000 cópias no mundo todo. Hoje está esgotadíssimo (basta ver os preços no Mercado Livre). [e, se escrevi isto em Julho de 2015, imaginem hoje.]

 

Tinha comprado pelo Ebay, mais ou menos 1 ano atrás. Joguei durante 5 dias pra pegar esta platininha marota. Bem tranquilo.

 

No jogo você é um fotógrafo que vai até a Ãfrica (não brinca?), tirar fotos dos animais & bichos que lá vivem.

 

É basicamente isso: vá até tal lugar, tire a foto do animal, volte pro acampamento, envie a foto por e-mail. Durante as cerca de 100 missões acontecem alguns imprevistos, que você também precisa retratar: uma briga entre dois leões pelo território em que convivem, um crocodilo atacando um grupo de búfalos que tentam atravessar a margem de um rio, um guepardo subindo no seu jipe enquanto você está tentando tirar fotos dos filhotes ali por perto, e por aí vai.

 

Num primeiro momento parece cansativo e repetitivo, claro. Depende de quem joga, eu diria. Se você gosta só de jogos de tiroteio, pancadaria e correria, aí vai enjoar rapidamente deste aqui. Se curte diversos estilos de jogo, este aqui é uma grande pedida pra tirar o stress entre uma e outra platina mais difícil.

 

O jogo é bem relaxante. Sem guia seria praticamente impossível de se conseguir a platina, porque certos animais somente aparecem em apenas determinadas regiões do mapa, dentro de determinados horários também. Usando guia, a platina torna-se fácil e indolor.

 

Importante adendo: o jogo só pode ser platinado se sua cópia for da região 1. As demais não possuem troféus.

 

Infelizmente não temos mais jogos assim hoje em dia. Este, meus amigos, é um jogo único em sua proposta e, por unicamente este motivo, merece ser experimentado.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 3/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

 

Assassin's Creed 2

 

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Platina # 37 no PS3 / # 42 no geral

 

Em Novembro [de 2015] comecei a peripécia de platinar toda a saga Assassin's Creed. Levei mais ou menos 3 meses pra tudo, com uma pausa grande no meio disso pra fazer o The Crew. Quem quiser ler, continuei este post na seção homônima do PS4. [encontra-se no tópico correspondente dos jogos de PS4]

 

Já tinha feito todos os onlines de todos os jogos da saga, então foi só curtição. O 2 é um bom jogo, claramente um belo upgrade em relação ao primeiro (que tinha zerado no PC, muito tempo atrás).

 

Ezio Auditore de Firenze é um dos protagonistas mais carismáticos dos últimos anos, e certamente deixará saudades para os amantes de jogos com uma boa história. E meus amigos, história bacana é o que não falta neste jogo. A série pode ter se desgastado ao longo dos anos, mas nesta época ainda tinha uma qualidade claramente acima da média. Não é a toa que tornou-se tão popular. É uma pena que a Ubisoft não conseguiu reencontrar o toque de Midas ao longo dos inúmeros diversos jogos ao longo dos anos.

 

A platina deste jogo é relativamente simples, naquela fórmula que qualquer pessoa que preza a busca por troféus conhece: fechar a história, um ou outro troféu relacionado a matar inimigos de determinada maneira, alguma outra coisa que necessite de habilidade em determinado aspecto de jogabilidade do jogo, os famosos (e temidos) coletáveis, e por aí vai.

 

Falei mais sobre os jogos da saga na seção correspondente aqui no fórum. Segue o link do post: aqui.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo da platina: 30 horas

 

 

Asura's Wrath

 

 

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Platina # 77 no PS3 / # 117 no geral / platina + 100%

 

Certamente um dos jogos mais subestimados do PS3, e bastante destoante do que (pelo menos eu) estamos acostumados a jogar, temos aqui um game de ação que envolve porradaria e tiro em 3a pessoa, QTEs e cutscenes adoidadas.

 

Acompanhamos a trajetória de Asura, um general semideus ultra-poderoso das forças do bem (sempre elas!) que, juntamente com seus outros amigos de trabalho, reúnem-se em prol de brecar os avanços dos temíveis "Goma", uma espécie de bicharada que é nojenta e fica eternamente enchendo o saco dos humanos lá no planeta (Terra?) em questão.

 

Por um viés do roteiro, Asura é traído por seus amigos (?), e então, neste jogo, temos a trajetória do mesmo em busca de vingança contra este bando de filhos da mãe. É basicamente isso, o resto é pretexto pra meter a porrada em zilhões de inimigos, voar, se superar a cada instante, ser derrotado pra logo depois ressurgir novamente mais forte, e por aí vai.

 

Em termos de valores de produção, o jogo poderia ser melhor polido na questão da jogabilidade nos momentos de ação, nos passando a impressão de que o sistema de combos é relativamente precário e insuficiente. Porém, a grandiosa trilha sonora, o fantástico enredo (cheio de reviravoltas) e as belíssimas cutscenes mais que suprem este defeito.

 

Infelizmente, o jogo ficou conhecido na época por não ter exatamente um final digno; quer dizer, foi apresentado um final, mas quem quisesse assistir o verdadeiro final, teria que comprar uma DLC. Esta, por sua vez, é excelente, apresentando 4 capítulos aos 19 já oriundos do modo campanha, e nos trazendo uma luta final absolutamente fandárdiga contra o "true boss" do jogo.

 

Há, também, uma outra DLC, bastante dispensável, em que a Capcom (sempre com suas ideias mirabolantes!) coloca Ruy e Akuma no balaio, fazendo da história uma bagunça, aliada ao fato de se alterar a jogabilidade para o estilo "Street Fighter".

 

Em termos de troféus, esta é uma platina (e um 100%, sobretudo) que requerem paciência e dedicação: é necessário zerar o jogo seis vezes, além de obter os temíveis "rank S" em todas as fases das dificuldades normal e difícil (e estes troféus não se sobrepõem!); o mesmo é pedido para a DLC da história, e as DLCs com Ruy e Akuma possuem "challenges" bem chatos, os quais me fizeram encostar o jogo por um bom tempo também.

 

Ademais, temos aqui um jogo no melhor estilo "japa raio laser" que muitos amam, e que certamente trará bons momentos de diversão aos interessados.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 6/10

Tempo pro 100%: 40 horas

 

 

Castle Crashers

 

 

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PSN # 8 no PS3 / # 8 no geral

 

Um dos melhores "beat 'em up" disponíveis no PS3 e, ao mesmo tempo, um de seus jogos mais divertidos e subestimados, temos aqui um famoso "corra pra direita e derrote tudo à sua frente" com temática de cavalheiros da Távola Redonda, com excelentes pitadas de humor e zoeira.

 

Inicialmente podemos controlar quatro personagens, cada qual com suas características e poderes, e ao longo da jogatina vamos desbloqueando dezenas de outros. A história não é muito elaborada, o que certamente é padrão pra um jogo deste peso e gênero, porém entretém. Jogar em coop (tanto online como offline) com mais três pessoas também é garantia de diversão e muitas risadas.

 

Em termos de troféus, este jogo tem uma dificuldade elevada, justamente pelo desafio de ser finalizado no modo "Insane", o qual vai te deixar careca e/ou com alguns fios de cabelos brancos (ou ambos). Este modo requer grind prévio para ser jogado com vidas de sobra, além da companhia de um ou mais amigos (ou parceiros de boost) para passar pelos trechos cabeludíssimos ao longo da campanha. O restante dos troféus (o qual um é online, porém rápido e indolor de ser feito) é tranquilo, e praticamente vem ao longo da primeira zerada da história.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 7/10

Tempo pro 100%: 25 horas

 

 

Dante's Inferno

 

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Platina # 2 no PS3 / # 2 no geral / platina + 100%

 

Um dos jogos mais subestimados do PS3, "Dante's Inferno" foi criticado à época pela sua temática sombria e por ser uma cópia mal-disfarçada do "God of War". E realmente o jogo tem estas duas características, porém elas não são de todo mal para a sua qualidade no geral.

 

Acompanhamos a trajetória de um cavalheiro templário que decide descer ao inferno para recuperar o amor de sua amada; no caminho, ele precisa derrotar as forças do mal (sempre elas), que tentam a todo custo impedir o nosso nobre herói de concretizar seus objetivos. Tra lá lá.

 

O que importa é a jogabilidade, bem refinada para um jogo do gênero. Você vai descer o cacete até em criança e mulher pelada, meu caro! Vá se acostumando.

 

Entre as DLCs, temos uma que é chupinhada do sistema de desafios (challenges) do "God of War", porém é feita em partes sozinho, em outras acompanhado por outro jogador. E o troféu relacionado à isto eu considero como um dos mais difíceis do PS3. O 98% (dos troféus) deste jogo, todo mundo consegue, é bem fácil e sem problemas. Agora, este troféu das challenges... só os mais fortes sobrevivem.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 8/10 (unicamente pelo troféu "It's in the trial"; todo o restante é 4/10)

Tempo pro 100%: 30 horas

 

 

Dungeons & Dragons: Chronicles of Mystara

 

 

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A patota toda reunida.

 

PSN # 4 no PS3 / # 4 no geral

 

Um dos melhores "beat 'em up" disponíveis na PSN, esta cria da famosa franquia "Dungeons & Dragons" nos traz dois jogos, "Tower of Doom" e "Shadow over Mystara" com aquele estilo que todo mundo ama: corra pra direita, desça a porrada na monstraiada, e seja feliz, sem maiores complicações.

 

Vindo da época em que a Capcom dominava os fliperamas com jogos deste gênero, desta vez temos uma bacana evolução, com a presença de caminhos alternativos para a conclusão da história, proporcionando cenários e finais diferentes. Além disto, a existência de seis classes de personagens, cada qual com suas características e poderes, torna a passagem pelas fases algo bem divertido.

 

Como curiosidade, o posterior "Dragon's Crown", da Vanillaware, tomou para si diversos designs de inimigos e chefes; o último chefe, principalmente, é idêntico nos dois jogos! Não sei até que ponto isto foi uma homenagem, referência, ou se simplesmente chupinharam na cara dura mesmo.

 

Em termos de troféus, esta é uma lista que pede uma repetição ("grind") fortes, já que precisamos matar centenas de inimigos e completar diversos "challenges" exigidos, além de coletar todos os tesouros, os quais alguns só aparecem em determinados momentos e cenários da história. No geral não é algo que seja difícil ou cansativo, já que os jogos são clássicos do gênero e deveriam ser experimentados por todos os amantes de videogames.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 20 horas

 

 

Far Cry 2

 

 

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Modo stealth: ON

 

Platina # 71 no PS3 / # 106 no geral

 

Nesta continuação da famosa série, temos uma mudança de cenário e personagem (como se tornou a tônica da franquia): desta vez, somos um mercenário (a nacionalidade e características você escolhe no início da campanha; belo toque, aliás) contratado para ir à Ãfrica e eliminar um contrabandista de armas, o fodão "Jackal", e encerrar, de uma vez por todas, o conflito que ele vem intensificando entre as duas facções existentes, ao vender (armas, é claro) para ambos os lados no sentido de colocar um frente ao outro.

 

A premissa, além de interessante, é desenvolvida de modo bem curioso pelos roteiristas, colocando você para escolher qual lado tomar partido: você pode tanto cumprir as missões da maneira como as ordens são dadas, ou também "subverter" tais ordens, fazendo algo diferente do que é proposto, prejudicando ainda mais os bandidos, que cedo ou tarde vão acabar se enfrentando. Ademais, os dois finais disponíveis são de certa criatividade, e certamente algo que vai te deixar puto e desolado (por um lado) e com a mosca atrás da orelha (por outro).

 

Além de mais um último ponto (a ser comentado mais à frente), acabam aqui os pontos positivos do jogo: os aspectos técnicos e de valores de produção são fracos, em que se pese que este é um jogo de 2008. A jogabilidade é muito travada: o personagem mal consegue correr por 10 segundos antes de se cansar; os veículos são horríveis de se pilotar, quebram a todo instante e parecem vítimas de um certo script que força os inimigos a te atacarem a cada 10 segundos à medida que você os pilota, não te dando sossego algum enquanto você quer atravessar o mapa; as armas quebram a todo instante, algo muito exagerado; o sistema furtivo inexiste, com todo mundo te detectando a kilometros de distância, mesmo você não disparando uma bala sequer; o mapa é complicado de se acessar, tanto na interface como na travessia; as missões são de extrema repetição, você passa o jogo todo fazendo a mesmíssima coisa (as famosas "fetch quests" - vá ali, mate fulano, vá em outro lugar, fale com beltrano, etc); e por aí vai. São inúmeras as queixas recorrentes, e isto realmente prejudica a diversão e o seu bom humor durante o processo.

 

A platina, por sua vez, é lotada de troféus perdíveis no modo campanha; mesmo o jogo tendo um ponto de não-retorno (e nos avisando claramente sobre isto), ainda assim podemos perder cerca de 1/3 dos troféus offline. É preciso muita atenção, e ir anotando tudo pra não dar xabu. Além disso, temos os 250.000.000.000 de diamantes para se coletar, algo realmente chato, cansativo e desnecessário.

 

Além disso (também), há um modo online cujo boost é absolutamente imprescindível, já que os requisitos dos troféus são impossíveis para serem feitos na raça: existe um que pede 16 pessoas numa partida (imaginem você encontrar 15 aleatórios jogando num game de 10 anos atrás!); além de atingir o nível máximo e upar todas as 45.839 armas disponíveis. Tirando o troféu comentado anteriormente, todo o resto pode ser feito em trio; ainda assim, é um dos boosts mais longos e cansativos do PS3, levando cerca de 120 horas pra se fechar tudo.

 

Mas então, por que a nota tão alta pra este jogo?

 

Por dois motivos: primeiro, o enredo. Segundo, neste jogo tive a curiosa surpresa de me deparar com os coletáveis mais fantásticos de todos os jogos que já joguei até hoje. E, claro não falo dos diamantes, mas sim das famigeradas "fitas do Jackal".

 

Oriundas de uma entrevista que o bandidão deu pra um repórter, e que foram perdidas antes de você chegar no país, estas 16 fitas são um excelente, bem elaborado e magnífico conjunto de comentários sobre a natureza humana, vindo, sim... exatamente do ponto de vista de uma pessoa que não tem escrúpulos e viu a podridão do ser humano de perto.

 

Palavras não fazem jus à qualidade do que você vai ler em seguida. Para maiores detalhes, vejam este link aqui.

 

Pelos dois motivos citados, acrescento dois pontos à nota geral do jogo.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 7/10

Tempo pra platina: 150 horas

 

 

Far Cry 3: Blood Dragon

 

 

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PSN # 87 no PS3 / # 121 no geral

 

Temos aqui um derivado do Far Cry 3 (Captain Obvious), com uma reestilização do mapa do jogo para uma paródia eficiente de filmes de ação dos anos 80 e 90.

 

A história é sem pé nem cabeça, porém engraçada e divertida, naquele estilo tiro, porrada e bomba que todos amamos. A jogabilidade é a mesma da franquia, cujo grande salto se deu entre o 2o e o 3o jogo. NMO, esta série tem a melhor jogabilidade para jogos de FPS em mundo aberto.

 

Além disto, temos vários easter eggs e referências à tudo que envolve a cultura pop destas décadas tão queridas.

 

Os troféus são simples, com a grande maioria vindo ao longo de se fechar a campanha. O restante são basicamente coletáveis e um ou outro de matar determinado inimigo de tal maneira.

 

No resumo, um bom e caprichado PSN, e garantia de diversão por algumas horas.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade pro 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 15 horas

 

 

Flow

 

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PSN # 84 no PS3 / # 108 no geral

 

Bem legal. Um conceito inovador, diferente, interessante e, por que não, relaxante e divertido à sua maneira.

 

Controlamos um grupo de micro-organismos que buscam a evolução e sobrevivência.

 

Alguns troféus dão certo trabalho. Não é a toa que tem um PDM bem alto pra um jogo de PSN.

 

Tive um pouco de dor-de-cabeça com o "Canibalismo": fiz os requisitos 3 ou 4 vezes e o troféu não pulava. Apaguei e reinstalei o jogo, fiz de novo e deu certo.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade pro 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Hitman: Absolution

 

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Pastel de flango?

 

Platina # 27 no PS3 / # 27 no geral

 

Jogo muito legal e agradável, superou minhas expectativas. Muito divertido mesmo, show de bola.

 

Quem não é familiarizado com jogos em stealth vai sofrer um pouco em algumas partes, mas existem vários guias por aí, principalmente no YouTube, que são como uma receita de bolo... você olha, daí vai e faz igual.

 

Tentei usar estes guias o mínimo possível... acho que usei em uns 20% do total da campanha, porque tem alguns trechos que são casca-grossa, ainda mais jogando no hard (apenas uma zerada pra fechar a platina, mais a limpeza posterior).

 

Quando fiz a limpa nos troféus, na dificuldade normal, fiquei abismado na diferença de uma pra outra, o normal pareceu um very easy. :hehe:

A platina é bem tranquila: se você jogar a campanha no hard, vai pegar, por baixo, uns 25/30 troféus dos 47 possíveis. Os onlines são tranquilíssimos, 1 hora dá pra pegar tudo, e ainda por cima jogando sozinho.

 

Depois é só repetir algumas fases pra limpar os troféus restantes, coisa rápida também, umas 5 horas e se faz tudo.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 20 horas

 

 

Infamous

 

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Platina # 53 no PS3 / # 69 no geral

 

Jogo relativamente antigo, porém que ainda se segura bem.

 

É basicamente um jogo de mundo aberto em que controlamos um personagem não-licenciável da Marvel. Dizem as más linguas que a desenvolvedora até tentou, na época, obter alguma licença de uso, mas como não conseguiu, criou um herói do zero.

 

E deu certo: o jogo tem bons momentos, e até que não envelheceu mal. O "plot twist" no final é sensacional, realmente me pegou de surpresa.

 

O grande ponto negativo é o mesmo de todos os jogos de mundo aberto: a absurda repetição de missões, juntamente com as missões no estilo "vá pegar o osso, Rex", em que você fica andando pelo mapa seguindo ordens.

 

A platina, mesmo sendo a mais difícil da saga Infamous, ainda assim é de dificuldade mediana pra baixa. Nada muito complicado.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 30 horas

 

 

Killzone 3

 

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Platina # 59 no PS3 / # 78 no geral / platina + 100%

 

Novamente mais do mesmo. Gráficos e jogabilidade com uma nítida melhora. A história é aquela coisa estilo "Sessão da Tarde", não há muito o que se comentar além do que falado nos demais jogos.

 

O boost deste jogo é extremamente rápido: em cerca de 8 horas se faz tudo, incluindo as DLCs. Nada de troféus de entrar no 1% do ranking mundial semanal que o jogo anterior pedia.

 

A campanha é claramente mais fácil que a do jogo anterior, porém tem alguns pontos com maior dificuldade. Nada comparado ao confronto com Radec, lógico.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 5/10

Tempo pra platina: 30 horas

 

No saldo geral, uma boa saga para o PS3, divertida e com ação frenética, ao melhor estilo dos filmes do Stallone, Van Damme, Ahnold e congêneres. Fui com as expectativas baixas e não me arrependi.

 

:legal:

 

 

Monkey Island 2: LeChuck's Revenge

 

 

 

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PSN # 29 no PS3 / # 29 no geral

 

Se o 1o jogo da série já era ótimo, este aqui é fenomenal.

 

Trilha sonora e história envolventes. Puzzles bem legais. A história se torna ainda mais surreal, com desdobramentos totalmente inacreditáveis.

 

Quem jogou na época do PC (anos 90) e quebrou a cabeça com certeza sabe como é gratificante terminar este jogo.

 

Para maiores comentários sobre a série, leiam o que escrevi no 1o jogo ("The Secret of Monkey Island"), logo abaixo.

 

Recomendo a todos, mesmo que não conheçam ou sejam fãs do gênero point-and-click. :legal:

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Plants vs Zombies

 

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PSN # 67 no PS3 / # 67 no geral

 

Confesso que não conhecia NADA do jogo, e me surpreendi absurdamente. É um jogo muito agradável e viciante. Você fica jogando e nem vê a hora passar. A musiquinha marota tocando ao fundo também é engraçada e te empolga.

 

Antes de ser uma milionária franquia, agora propriedade da EA, e focada mais no multiplayer, este 1o jogo da série era apenas uma humilde "tower defense" (o que é este gênero? aqui) de muito bom gosto, com uma temática infanto-juvenil e boas pitadas de bom humor e ironia. Basicamente, controlamos o dono de uma casa que, através do uso de diversas plantas, vegetais e legumes (sim!) tentam impedir a invasão dos chatos zumbis ao seu jardim.

 

O jogo oferece um modo campanha, relativamente extenso, e também diversas modalidades, inclusive a tão temida "sobrevivência", que tem direito ao troféu mais difícil da lista (e o qual quase travou o meu PS3).

 

E por falar em troféus, infelizmente este aqui não tem platina, diferentemente da versão do Vita. Bem que poderiam relançar esta versão para o PS4, não? Os demais troféus não são difíceis ou complicados, porém é necessário uma dose de inteligência e uso de estratégia para se fechar a lista.

 

Recomendadíssimo, garantia de diversão. E sim, um dos melhores PSNs que há por aí.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 6/10

Tempo pro 100%: 20 horas

 

 

Sleeping Dogs
 

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 "Tá com sede?"

 

Platina # 16 no PS3 / # 16 no geral / platina + 100%

 

Antes de mais nada, qual o sentido deste curioso título do jogo, "cachorros dormentes"?

 

Explico: este é um trecho de uma frase que diz "let sleeping dogs lie" (deixe os cachorros dormentes quietos). Uma das interpretações sugere que não se mexa no vespeiro de algo que já ficou pra trás, não perturbe quem está quieto no seu canto. Sim, review também é cultura, meus caros leitores!

 

Temos aqui um excelente jogo de mundo aberto: é uma espécie de GTA 4 e 1/2, transitando entre estes 2 clássicos do gênero, e também adicionando várias novidades que fazem com que a jogatina fique bastante divertida e o tempo passe tão rápido que você nem perceba. Entre os destaques, o fato do jogo se passar na Ãsia (seria Hong Kong?) e também a improvável e eficiente mescla entre tiroteio e porradaria, esta última nunca vista num grau tão grande assim em jogos de mundo aberto.

 

Em termos de valores de produção, o jogo não faz jus aos grandes clássicos do gênero, porém não decepciona também, entregando um trabalho honesto e digno, que proporciona boas horas de entretenimento.

 

Sobre os troféus, nada difícil ou trabalhoso, e tudo dentro do padrão dos "sandboxes". Você joga numa boa, sem stress. Apenas uma coisa ou outra precisa consultar um guia ou ver um vídeo.

 

Realmente esta é uma franquia que poderia (e deveria) ter feito mais sucesso: novos jogos dentro desta mitologia seriam uma boa pedida.
 
O melhor de tudo isso foi este ensinamento deste fantástico NPC (um dos mais engraçados que já conheci) que vou levar pro resto da vida: "a man who never eats pork buns is never a whole man!".

 

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 40 horas

 

 

Sniper Elite 2

 

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Riiiiiiiiiiiight between the eyes.

 

Platina # 29 no PS3 / # 29 no geral

 

O jogo é linear? É.

 

O cenário é praticamente o mesmo durante o jogo todo? Sim.

 

A história é um amontoado de clichês? Sem dúvidas.

 

A jogabilidade é travada? Com certeza.

 

Mas... este jogo é absurdamente divertido. Eu diria, um dos mais subestimados da geração passada.

 

Aqui, você é um sniper (não brinca?) que tem o peso do mundo nas suas costas: precisa infiltrar-se em bases alemães e russas para pôr fim à guerra.

 

O jogo é em terceira pessoa, com pitadas de stealth. Quando você atira com o rifle sniper, a câmera fica em primeira pessoa. Dá pra se atirar em terceira pessoa, também (usando a pistola e a metralhadora, e também com o sniper, caso quiser).

 

O efeito em câmera lenta, juntamente com o raio x, quando você dá aquela "snipada" marota de longe, praticamente valem o jogo. Não cansa... você se diverte quando dá aquele "nutshot" nos grãos dos manolos, ou quando manda um headshot à 250 metros de distância e vê os intestinos do mauzão se desintegrarem.

 

A platina é relativamente tranquila: precisa de boost pros 5 troféus online, feitos em dupla em cerca de 5 horas. Além disso, tem também um dos coletáveis mais criativos que já vi (as garrafas perdidas pelas fases - gênio é o cara que encontrar todas as 37 sem usar guia; eu fiz a primeira zerada e achei 5, por exemplo). Tem garrafa que está FORA do mapa por onde você passa, ou melhor dizendo, nos limites extremos da fase, onde você não consegue chegar andando, precisando atirar, e atirar muito bem de longe por sinal.

 

O outro troféu xarope, por fim, é o de zerar na dificuldade mais difícil. O jogo tem alguns pontos bem chatos, no meu caso o fim das fases 4 e 8. Mas nada que um pouco de paciência e algumas tentativas não resolva.

 

A campanha poderia ter o dobro da duração, eu jogaria tranquilamente.

 

Pra quem tem dúvidas sobre a qualidade ou a diversão que o jogo proporciona, não hesite... este aqui vale a pena.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 5/10

Tempo da platina: 25 horas

 

 

The Cave

 

 

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PSN # 62 no PS3 / # 62 no geral

 

Um dos melhores (e mais subestimados) PSNs para o PS3, este jogo é um filhote de Ron Gilbert, uma das grandes mentes criativas por trás dos tempos áureos da LucasArts.

 

Temos aqui um mezzo plataforma, mezzo puzzle, onde controlamos 3 personagens (dentro de um total de 7, vide foto acima), cada qual com suas características peculiares. O objetivo do jogo é descobrir a tal "caverna" e, principalmente, ver como ela se relaciona com a história de todos.

 

Dependendo das decisões que você tomar ao longo da história, abre-se o leque para uma boa variedade de finais, os quais podem ser felizes ou não. Cada um dos personagens, por sua vez, também tem um final diferente, tanto bom como ruim. Isto amplia bastante o fator replay do jogo, e aliado à sua satisfatória jogabilidade torna este game uma experiência acima da média para os jogos do gênero.

 

Os troféus, por sua vez, requerem que você faça exatamente o que foi descrito acima; é preciso certa atenção pra não perder uma "run" à toa, mas já que o jogo é relativamente curto, isto não é um grande problema.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 15 horas

 

 

The Unfinished Swan

 

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PSN # 56 no PS3 / # 56 no geral

 

Você pinta como eu pinto? Ok, desculpem, não pude evitar.

 

Grata surpresa este jogo. Estava muito curioso antes de começar, mas confesso que superou minhas expectativas, e olha que nunca compro nada no escuro, sempre dou uma pesquisada marota.

 

Temos aqui um quebra-cabeças em 1a pessoa (como fazem falta bons jogos neste estilo!) em que controlamos um personagem que precisa atravessar um certo caminho (falar mais seria entrar em spoilers pesados) e descobrir um pouco mais sobre si mesmo. Aliás, o que seria o tal "cisne incompleto" do título? Logo mais, no Globo Repórter.

 

A premissa do jogo é que o torna realmente interessante: você começa literalmente no branco. Tudo ao seu redor é vazio e aí, através do apertar dos botões, você vai pintando o cenário, preenchendo as lacunas do ambiente, e assim progredindo na história, com algumas modificações ao redor deste já comentada premissa, obviamente.

 

O 100% em si é bem tranquilo, com exceção do troféu "Minimalist", em que você precisa ser bem atento e se guiar pelo som dos seus passos, da água, etc (neste troféu, você precisa ir do ponto A ao B num tela totalmente branca). Muito bem bolado isso, a produtora tá de parabéns.

 

Um dos melhores PSNs existentes. Joguem, não se arrependerão.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

The Walking Dead: Season 2

 

 

 

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PSN # 38 no PS3 / # 38 no geral

 

Temos aqui a continuação do excelente jogo anterior da série, acompanhando a jornada de crescimento e evolução da nossa querida Clementine em meio a um mundo que já não é mais o mesmo.

 

Minhas expectativas estavam relativamente baixas, por causa dos comentários do pessoal por aqui. Mas fiquei surpreso com a qualidade do jogo e, principalmente, da história.

 

O episódio 5 foi excepcional, o melhor dos 10 apresentados até o momento. Também fiquei muito surpreso com o fato do jogo ter cinco finais diferentes.

 

Recomendado aos amantes do gênero, e de "troféis" fáceis, rápidos e indolores.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 2/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Tom Clancy's EndWar

 

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Platina # 65 no PS3 / # 91 no geral / platina + 100%

 

Esta aqui era pra ser a minha platina 90, porém por um erro meu num troféu do The Division ficou pra 91. Mas tudo bem.

 

Temos aqui um jogo de estratégia no mais puro sentido da palavra. A premissa do jogo, passado num futuro não tão distante, é que uma guerra nuclear iniciou a 3a Guerra Mundial, onde basicamente temos três facções competindo entre si: os EUA, a Rússia, e a União Européia.

 

Como em todo jogo deste gênero, o negócio é monopolizar os territórios, destruir as tropas inimigas e, quem sabe, alcançar o controle da capital (Washington, Paris ou Moscou). Dentro do que se propõe, o jogo cumpre direitinho. Talvez uma maior ênfase em cutscenes seria benéfico para uma história de maior qualidade.

 

A platina é uma das mais difíceis do PS3: este é um jogo que manteve-se implatinável por vários anos (logo em seu lançamento), pois a Ubisoft Shangai simplesmente fez a magnífica cagada de colocar uma determinada descrição em um troféu, porém na prática ele só se desbloqueava com outra ação. Talvez algo foi perdido na tradução entre as línguas. Se não me engano, um cara fazendo boost do jogo descobriu isso na sorte, espalhou a dica e aí o pessoal foi conquistando a platina. É necessário, também, ter tanto a cópia física como a digital do jogo, pois um troféu só é desbloqueado em cada uma delas (incluindo este que comentei anteriormente).

 

O boost deste jogo é só para os mais fortes. Ele encontra-se implatinável desde Outubro de 2016, mas fiz no meio/fim de 2014 (um salve para os amigos Robert Willian e Big Boga, digo, Big Borba pela ajuda na época). É um boost demorado, cerca de 80 horas, isso se bem planejado e feito com gente responsável.

 

Depois, você precisa zerar a campanha pelo menos 4 vezes, e também fazer o tutorial (chamado, no jogo, de pré-guerra) 2 vezes. Dentre estas zeradas, você precisa fazer o tutorial uma vez, e zerar o jogo 3 vezes (uma pra cada facção) na última dificuldade. E esta dificuldade, meus amigos, é cruel. O CPU está sempre 2 níveis acima de você (independentemente de quanto você upe suas tropas), é implacável nos movimentos e mortífero na execução. Porém, temos um macete pra tornar estas zeradas algo mais fácil, dica tanto postada aqui no MyPST como nos fóruns gringos. De qualquer maneira, é preciso saber jogar direito o jogo, como ele funciona e tudo mais, pra dar certo.

 

A DLC é tranquila e vem no decorrer do boost do jogo.

 

Ao se fechar este jogo, automaticamente ele tornou-se o meu maior jogo em termos de dificuldade: tem incríveis 22.300 PDM. Somente 10 pessoas fecharam o 100% deste jogo aqui no MyPST.

 

Este é um tipo de jogo que infelizmente não vejo mais sendo lançado, já que hoje tudo é ou em intermináveis mapas de mundo aberto, ou uma "abrangente e fantástica experiência 100% online", tipo Destiny e congêneres.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade do 100%: 7/10

Tempo pro 100%: 100 horas

 

 

Tom Clancy's H.A.W.X.

 

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Platina # 66 no PS3 / # 92 no geral

 

Este é um jogo de vôo, mais puxado ao arcade, porém com pitadas de simulação também. Ele envolve combate com aviões, tudo amarrado por uma história típica da franquia Tom Clancy's, com intrigas internacionais, conspirações nucleares, militarismo, vanguarda tecnológica e afins.

 

O jogo não é necessariamente ruim, é até legal de se jogar (especialmente porque proporciona uma campanha coop em 4 pessoas, feita dentro do boost), tem jogabilidade, gráficos, trilha sonora cabíveis pra época, porém também não é uma Brastemp. É uma diversão descompromissada, digamos assim.

 

É preciso um boost dedicado pra ele, de cerca de 30 horas. Nada problemático se tiver um grupo bacana. Aí mais umas 10 horas e você fecha a campanha.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 6/10

Tempo pra platina: 40 horas

 

 

Tom Clancy's H.A.W.X. 2

 

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Platina # 67 no PS3 / # 93 no geral

 

Semelhante ao primeiro jogo em termos de estrutura, porém com algumas diferenças nítidas.

 

Se no jogo anterior haviam mais missões e mais ação e batalhas aéreas, neste aqui a variedade é amplamente percebida. Temos que decolar, pousar e até abastecer o avião em pleno vôo, por exemplo. A história também é melhor delineada, mesmo que siga naquela mesma batida da série Tom Clancy's, e também pode ser feita em coop com 4 pessoas, o que a torna bem divertida.

 

A platina precisa de boost, que é um pouco mais fácil que no anterior, em que havia o famigerado troféu de chegar ao level 50. Neste jogo, temos que upar aviões e realizar diversas ações de kills e coisas do tipo. Enfim, nada muito difícil ou demorado.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 5/10

Tempo pra platina: 40 horas

 

 

Tom Clancy's Splinter Cell

 

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"Adoro ficar de cócoras."

 

Platina # 61 no PS3 / # 86 no geral

 

Nunca havia jogado esta série, apesar de conhecer (e curtir) tudo que foi feito ou influenciado pelo saudoso autor Tom Clancy (sim, tem gente que acha que "Tom Clancy" é o nome de uma produtora).

 

Neste universo de espionagem e intrigas internacionais, estamos no controle do ultra fodão mega blaster Sam Fisher, um agente do 3rd Echelon (órgão dos EUA criado com o propósito de contra-espionagem), que se mete nas mais diversas enrascadas para, claro, salvar o mundo de mais uma catástrofe de proporções bíblicas.

 

O jogo é no estilo stealth (furtivo), ou seja, se você gosta de tiroteio e não tem paciência, é melhor partir pra outra e não olhar pra trás.

 

A história é um retrato do seu tempo (10/15 anos atrás): vilão (sempre são os russos e/ou os japas e coreanos) tem em seu poder uma espécie de bomba nuclear, e ameaçam soltar o porco pra cima do resto do mundo. Cabe ao nosso amigo Samuel Pescador, através de uma série de missões, cada uma em um local do globo, salvar o mundo. De forma resumida, a história é interessante, não deixa pontas soltas e tem reviravoltas inesperadas.

 

Em termos de jogabilidade, por se tratar de um game antigo, é boa, diria até que acima da média. É claro que, se comparado aos jogos atuais, é estranha, travada e ruim. Porém, em pouco tempo dá pra se adaptar sem dificuldades.

 

E se falando em dificuldade, o jogo tem um PDM relativamente alto aqui no site, já que conta com troféus chatos, como zerar o jogo sem ativar nenhum alarme (ser detectado pelos inimigos), zerar o jogo sem usar um kit médico sequer, e também zerar o jogo sem matar mais do que 3 inimigos por fase. Por sorte, temos aqui a presença do save state, ou seja, você pode pausar e salvar o jogo em qualquer momento. Sem isto, a platina seria de dificuldade altíssima.

 

Enfim, um jogo (e série) recomendado aos amantes do gênero.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 5/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

 

Tom Clancy's Splinter Cell: Pandora Tomorrow

 

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"Tá sentindo duas coisas pontudas aí, motherfucker?"

 

Platina # 62 no PS3 / # 87 no geral

 

Em mais um capítulo da saga Splinter Cell, nesta nova aventura o nosso intrépido herói Sam Fisher se vê rodeado por uma organização terrorista chamada Darah Dan Doa, cujo maior propósito é revelar ao mundo o tal do Pandora Tomorrow.

 

Mas o que é esse Pandora Tomorrow? O que faz? Pra que serve? Por quê tem este nome? Quando seria ativado? É de comer ou de beber? A seguir, no Globo Repórter.

 

Trata-se de um plano que consiste na implantação de uma série de caixas com uma variação do vírus da varíola, ainda mais mortífero que a mesma. A organização criminosa/terrorista em questão planeja soltá-lo inicialmente no aeroporto de Los Angeles, ampliando ainda mais o seu alcance.

 

É claro que, pra chegarmos até este ponto da história, devemos passar por inúmeras missões, destrinchando as peças do quebra-cabeça que nos é apresentado no decorrer do jogo.

 

Em termos de jogabilidade, houve poucas mudanças em relação ao jogo anterior. As armas, os gadgets, o modo furtivo maroto, está tudo lá. O caminho para a platina requer certo cuidado, pois há troféus que necessitam de extrema atenção; se você vacilar uma vez sequer, terá que fazer uma zerada totalmente do início. Temos aqui o fato de se zerar sem ser detectado, sem morrer, e sem usar kit médico, entre outros. Novamente, a presença do save state facilita bastante.

 

Continuando a batalha em prol da badge Tom Clancy's, vimos aqui uma evolução em relação ao jogo anterior. Uma pequena evolução, sim, mas consistente com os padrões da série.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 6/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

 

X-Men Origins: Wolverine

 

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Intrigante.

 

Platina # 19 no PS3 / # 19 no geral

 

Tinha zerado este jogo no PC, vários anos atrás (nem PS3 tinha na época). Foi um dos primeiros jogos que comprei pro PS3.

 

Quem não conhece o "Vorverine" hoje em dia? Ele praticamente se tornou um ícone da cultura pop, indo além de mero personagem de histórias em quadrinhos.

 

Este jogo é basicamente uma mistura do filme (cujo nome é o mesmo do título do jogo), com alguns elementos à mais no enredo, alongando a história. A jogabilidade é bem legal, com grande destaque para a forte violência para um game do gênero, com direito à cabeças rolando, desmembramentos e tudo mais que o nosso mutante mais querido proporciona.

 

Em relação à platina, fiz quase todos os troféus na 1a jogada, menos zerar no Hard. Aí encostei o jogo um tempão. Esta semana, quase 2 anos e meio após ter largado o jogo, zerei no Hard e catei a "pratina". [vários anos atrás, em Maio de 2015]

 

Temos aqui um dos melhores jogos baseados em personagens de HQs. Acho que somente a trilogia do Batman supera ele, até o momento. Imperdível pra quem é fã da Marvel, e um baita jogo subestimado também, por sinal.

 

Nota do jogo: 7/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

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Another World

 

 

 

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PSN # 23 no PS3 / # 23 no geral

 

É difícil e talvez até surreal de se acreditar, mas este jogo marcou época, vários e vários anos atrás. A história, o padrão das animações, quando lançado, foi algo que pegou até capa de revista especializada.

 

Aqui temos uma espécie de "Dark Souls" do SNES, pra quem viveu aquela época... ô joguinho difícil!

 

Comprei na PSN no dia que foi lançado. Fiquei muito feliz de ter feito 100% nele, pois no Super Nintendo era uma tarefa praticamente impossível.

 

Você levava game over morrendo apenas uma vez, não tinha guia nenhum pra consultar, e era jogado às escuras no início da história, sem orientação nenhuma.

 

Pra vocês verem como as coisas são muito mais fáceis hoje: com a ajuda marota de um guiazinho básico, porque ninguém é de ferro, você fecha o jogo em questão de minutos. :coolface:

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 2 horas

 

 

Assassin's Creed: Freedom Cry

 

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PSN # 69 no PS3 / # 69 no geral

 

Depois de fazer a platina do Lollipop Chainsaw, parti pra um 100% rápido & maroto pra tirar um pouco do stress... nunca tinha jogado nenhum da série (apesar de ter fechado os onlines de todos do PS3), gostei EM PARTES do que vi aqui.

 

A história é bem legal, interessante, etc,etc, etc. Realmente um negócio bem bolado. [O ângulo de se jogar como um ex-escravo realmente traz um certo frescor à série, algo nunca mais feito, seja antes ou depois.]

 

Porém os comandos são confusos... pelo que li, a intenção da Ubisoft ao vender este aqui separadamente era incentivar quem nunca tinha jogado nada, a se interessar pela franquia. E bem, você cai de pára-quedas lá no mundo do jogo, e não é explicado NADA de como funcionam os comandos.

 

O sistema de detecção também é bastante confuso, oscilando entre inimigos que te veem à uma distância extremamente longa, a inimigos que estão na sua frente e não percebem que você está lá.

 

A parte de parkour também ficou devendo: direto o meu personagem ficava enganchando nas paredes, quando eu queria que ele subisse num telhado qualquer. No meio de uma perseguição, isto te atrapalha demais.

 

A impressão que tive é que faltou um pouco mais de capricho nos testes, um pouco mais de atenção aos detalhes e o jogo seria ótimo.

 

De qualquer forma, farei 100% nesta DLC, novamente, porque ela faz parte do 100% do Black Flag, que jogarei futuramente. [E joguei, e fiz.]

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Assassin's Creed: Liberation

 

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Platina # 41 no PS3 / # 46 no geral

 

Temos claramente um jogo bem mais curto que os demais da saga, porém isto não é de todo um sinal negativo, já que reforça os pontos essenciais da série, em termos de enredo, jogabilidade e tudo mais.

 

O uso de uma protagonista feminina nos brinda um ponto de vista interessante sobre o papel das mulheres numa sociedade de centenas de anos atrás, e traz um frescor necessário à série, algo que ficou bastante comprometido posteriormente.

 

A platina é talvez a mais fácil e rápida entre os jogos da franquia, sendo bem prazerosa, divertida, simples e relativamente rápida em comparação com os demais títulos.

 

Um bom feijão com arroz, acompanhado de bife e fritas. Mata a fome de qualquer um, não causa indigestão e cumpre o que promete, sem inventar moda.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo da platina: 25 horas

 

 

Assassin's Creed: Rogue

 

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Platina # 43 no PS3 / # 48 no geral

 

Mistura de spin-off com continuação do jogo anterior ("Black Flag"). Vai na mesma toada, valem os mesmos comentários que fiz naquele.

 

A sensação aqui, é que temos uma DLC que foi alongada para ser vendida separadamente, um prato requentado.

 

O jogo em si não é ruim (muito longe disso), pois apresenta um novo (grande) mapa, mais batalhas navais (que já começam a apresentar sinais de desgaste, no 3o jogo consecutivo em 2 anos), um ou outro aperfeiçoamento na jogabilidade, enfim, um tempero a mais no mesmo prato que acostumamos a degustar ao longo dos anos. Além disso, também jogamos do lado dos inimigos desta vez, o que certamente é um chamariz.

 

O grande problema, porém, é que a campanha é absurdamente curta, tendo menos da metade da duração dos jogos anteriores, com várias pontas soltas disfarçadas em forma de ligações com outros jogos da série (notavelmente o 3 e o "Unity"). A impressão é fizeram fan service de mais, e conteúdo de menos. E claro, tudo isso acompanhado por inúmeros coletáveis, que servem pra encher linguiça e inflar a quantidade de horas pra se fechar o jogo e conquistar a platina.

 

E em relação à platina, é tudo no mesmo esquema dos outros jogos da série.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo da platina: 40 horas

 

 

Auditorium

 

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PSN # 60 no PS3 / # 60 no geral

 

Bem diferente este jogo. Mal comparando, esse aqui é o "Flower" da música. A trilha sonora e o visual são realmente destoantes, fora da curva, um primor.

 

É um pouco complicado de se explicar como o jogo funciona, penso que é melhor buscar um vídeo de gameplay no YouTube.

 

Em termos de troféus, existem algumas partes bastante difíceis, mesmo com guia, pois você precisa "encaixar" as peças de forma milimétrica. O último puzzle (15-4 do lado "Classic") levei mais de 1 hora pra resolver.

 

Sem guia, este jogo é praticamente impossível, seria algo como 9,9/10 em termos de dificuldade.

 

Recomendo a todos que queiram sair da mesmice de jogos de tiroteio, porradaria, corre-corre, etc, ou alternar entre algum jogo mais difícil, cansativo ou demorado.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Brothers

 

 

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Aprecie a vida.

 

PSN # 12 no PS3 / # 12 no geral

 

Uma singela e tocante aventura com um magistral toque em sua conclusão, "Brothers" nos insere na jornada de uma dupla de irmãos que precisam fazer uma coisa pra resolver um problema. Sim, fui bem vago aqui, pois quaisquer comentários sobre seu bonito e interessante enredo seria atrapalhar o prazer de quem ainda não experimentou este jogo.

 

A grande sacada do game está justamente em colocar você pra controlar os dois irmãos simultaneamente, cada qual com um direcional do controle. Tal decisão nos oferece um viés bem diferente do qual estamos acostumados, e rende momentos divertidos e atrapalhados se você, assim como eu, for um verdadeiro "perneta" em termos de coordenação motora com uma das mãos.

 

Ao longo da caminhada, resolvemos diversos quebra-cabeças e conhecemos tipos engraçados e curiosos. Os valores de produção, para uma obra deste peso e quilate, são acima da média, e impressionam em sua simplicidade.

 

Em termos de troféus, temos aqui vários perdíveis, mas nada muito complicado com o uso prévio de um guia (ou para uma posterior limpa). Acima de tudo, este é um jogo em que devemos apreciar a experiência antes, sem se preocupar com a fome de "troféis".

 

Mesmo que você seja filho único, jogue "Brothers". Todos deveriam.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 2 horas

 

 

Fez

 

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Qual é o plural do título do jogo?

 

PSN # 54 no PS3 / # 54 no geral

 

Aparentemente temos um jogo de plataforma no estilo "Metroidvania", julgando pela foto, não?

 

Aí que está o segredo da genialidade do game: usando o controle, podemos ir "alternando" os ângulos da câmera, o que abre novos caminhos para se explorar. O objetivo final é descobrir itens ao longo dos cenários, para desbloquear uma porta que leva ao final do jogo.

 

A jogabilidade é impecável, o que torna muito agradável e relaxante de se jogar. Claramente se vê um jogo que não teve muitos recursos à disposição, porém mesmo assim o talento dos envolvidos foi maximizado.

 

O jogo, ademais, tem dois finais. Mesmo pesquisando, não entendi direito o significado deles. Trata-se de um game que aparenta ter pouco conteúdo, mas é justamente o oposto disso.

 

Em termos de troféus, sem guia é bem difícil de se fazer 100% no jogo. O uso de guias é imprescindível, e mesmo assim são altas as chances de você se perder ao longo do caminho.

 

Mais um bom título da PSN que muita gente não conhece e (provavelmente) não tem o interesse de conhecer.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

F1 Race Stars

 

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Platina # 51 no PS3 / # 66 no geral / platina + 100%

 

Divertido jogo de corrida estilo Mario Kart, com altas putarias e muita zoera rolando solta.

 

A inteligência artificial oscila bastante: as vezes é apelativa ao extremo, enquanto em outras pega leve, deixando você assumir a 1a colocação na 1a curva e mal te incomodando.

 

Existem alguns troféus online no caminho do 100%, mas é coisa pra boost de meia hora, talvez menos.

 

Os troféus, de modo geral, são tranquilos. Um ou outro dá trabalho, mas aí é questão de ter paciência e praticar o traçado da pista em que você está empacado, que logo sai um resultado bom.

 

Jogo bacana, recomendado aos amantes do gênero.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade pro 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 25 horas

 

 

Final Fight: Double Impact

 

 

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Não se esqueça do frangão ali no barril.

 

PSN # 6 no PS3 / # 6 no geral

 

Quem nunca jogou o famosíssimo "Final Fight"? Ah, meus amigos, muito nutellinha por aí nem conhece, hein.

 

Temos aqui um dos pioneiros do gênero "beat 'em up", o famoso "corra pra direita e desça o cacete na bandidagem". Depois de escolher entre três personagens, cada qual com seus pontos fortes e fracos, somos "convidados" a combater o crime numa cidade que tem índices de violência similares ao do Rio de Janeiro num feriado de verão. Ao longo da campanha, vamos limpando as ruas pra quem sabe, talvez, encarar o "chefão fodão final", que geralmente nestes jogos é um cara de terno e gravata e com um golpe que faria o célebre "roundhouse kick" do Chuck Norris ser motivo de piadas.

 

Ademais, o "Double Impact" do título é mais um jogo que curiosamente veio junto à este: com o nome de "Magic Sword", temos aqui um "dungeon" no estilo mais ou menos no estilo do outro jogo da dupla, porém no tema de magia e feitiçaria. É um jogo menor em relação ao seu amigo famoso da coletânea, porém divertido.

 

Os troféus são simples e rápidos, embora seja necessário uma breve pesquisa para se entender uma ou outra coisa que alguns destes pedem.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

God of War: Chains of Olympus

 

 

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"Será que vai ficar bom no Insta?"

 

Platina # 47 no PS3 / # 55 no geral

 

Originalmente lançado para o portátil PSP, e depois adaptado em versão para o PS3, esta aventura do nosso deus predileto traz o mesmo saboroso arroz com feijão a qual estamos acostumados desde os tempos mais primórdios: desça a porrada na oposição, resolva alguns quebra-cabeças pelo caminho, derrote aqueles chefes gigantes encardidos, e salve o dia na Grécia antiga, chegando quase lá na sua vingança tão esperada.

 

Em termos de qualidade, por ser um jogo desenvolvido num outro sistema, este aqui fica aquém do que os títulos anteriores trouxeram; porém, todavia, a essência da franquia encontra-se presente, indiscutivelmente, ao longo da história.

 

A platina segue a tônica da série: fechar a história na dificuldade mais alta, apanhar os coletáveis, finalizar as "challenges". Nada muito complicado, porém é necessário um pouco de treino para se desenvolver certa habilidade nos momentos de luta (e principalmente nas "challenges").

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 20 horas

 

 

God of War: Ghost of Sparta

 

 

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"Tudo por minha causa."

 

Vide a resenha acima.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 20 horas

 

 

Infamous: Festival of Blood

 

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PSN # 86 no PS3 / # 110 no geral

 

Digno passatempo da entressafra da série.

 

O jogo é bem curto, as missões são feitas rapidamente, e vários coletáveis pra encher linguiça.

 

Agradável, porém poderia ser mais caprichado.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Killzone

 

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Platina # 57 no PS3 / # 76 no geral

 

Começando no mundo dos jogos de tiro em 1a pessoa (gênero que confesso ter um pouco de preconceito, principalmente por me proporcionar inúmeras horas de motion sickness), resolvi fazer o boost desta saga e, em seguida, platinar todos os jogos em ordem.

 

Aqui temos o remaster de um jogo do PS2. É o típico filme de ação dos anos 80: tiro, porrada e bomba, sem mais delongas. E é bem divertido, sim senhor!

 

Você é o mocinho e os caras são os vilões, e ponto relógio. É só meter bala neles e tá tudo resolvido.

 

A platina é simples, basta fechar na última dificuldade e fazer alguns troféus de mortes com determinadas armas. Porém, zerar 4 vezes, cada qual com um personagem diferente, é um pouco cansativo.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 20 horas

 

 

Lara Croft and the Guardian of Light

 

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PSN # 70 no PS3 / # 83 no geral

 

Divertido jogo de aventura em perspectiva isométrica (a mesma da foto, popularizada pela série "Diablo"), e spin-off da franquia "Tomb Raider".

 

Pena que é curto e requer diversas repetições para se fazer o 100% (troféu de ouro), que é bem trabalhoso pois alguns requisitos pedem diversas tentativas.

 

No mais, um bom e subestimado PSN, assim como seu irmão do PS4.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 15 horas

 

 

Mad Riders

 

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PSN # 83 no PS3 / # 107 no geral

 

Presente da Plus deste Outubro/2016, trata-se de um jogo frenético de corrida de quadriciclos em off-road. Bem dinâmico, legal e divertido. E curto, também.

 

O 100% não oferece problemas: 5 horas pra matar tudo na campanha (apenas um evento requer múltiplas tentativas), e idem pra matar os onlines, que precisam de boost com mais 1 pessoa.

 

Mais um da série "jogos que você não jogaria se não fosse pela Plus, mas jogou, gostou e valeu a pena".

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade pro 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Monopoly Streets

 

 

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Platina # 20 no PS3 / # 20 no geral

 

Jogo muito divertido, que traz belas lembranças da infância.

 

Este é o famoso "Banco Imobiliário", um dos mais conhecidos jogos de tabuleiro, em versão para videogames.

 

A platina é tranquila e bem rápida, sem maiores problemas. Mas é necessário boost pros troféus online, que fiz com o amigo Evildead (aqui do fórum) há uns 6 meses. [em Setembro de 2014 - como o tempo passa!] O boost em si é super de boa, coisa de 2 horas, talvez menos.

 

A platina tem alguns troféus que dependem de sorte. Acionei o kickback da cauda longa (entendedores entenderão :coolface: ) e peguei eles naturalmente, ao longo do caminho dos demais troféus.

 

Os guias dizem pra se facilita o fato de jogar com 2 controles, mas achei que o jogo foi tão prazeroso que fui jogando contra o CPU mesmo.

 

Se você frequentemente recebe visitas em casa que gostem de videogames, ou se tem criançada no seu lar, não se engane: este aqui é muito recomendado.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 3/10

Tempo pra platina: 10 horas

 

 

NBA Jam: On Fire Edition

 

 

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Boomshakalaka!

 

PSN # 7 no PS3 / # 7 no geral

 

 

Um dos jogos mais divertidos da PSN, esta popular série de jogos de basquete ao estilo arcade volta, anos depois, à PSN.

 

Temos aqui uma partida de duplas em que vale tudo pela vitória dentro da quadra, inclusive umas belas porradas pra te roubar a bola.

 

Há uma grande variedade de jogadores disponíveis para se escolher, cada qual com suas características e pontos fortes e fracos. Além disso, temos também diversos times "temáticos", por exemplo, apenas jogadores rápidos, apenas jogadores bons em arremessos, bons em enterradas, bons em defesa, e por aí vai. E além disso, também (!), temos equipes compostas por mascotes, robôs, jogadores antigos (os craques do passado) e até mesmo uma participação inusitada dos Beastie Boys.

 

Com direito a um excelente modo campanha, o jogo oferece um bom conteúdo offline. Temos também o famoso modo online, onde as partidas são sempre disputadíssimas.

 

Em termos de troféus, este não é um 100% fácil e nem muito menos rápido, sendo necessário atingir uma determinada qualificação no modo online (o qual requer muitas vitórias), além de se fechar a campanha (chamada de "Road Trip") e alcançar vários níveis de "challenges", relativamente demorados, por sinal.

 

A IA do computador é chata às vezes, sendo bem apelativa; há muita gente bem habilidosa jogando nas partidas online, o que pode te deixar desolado; porém, sobretudo, este jogo é um "must play" para fãs de basquete e esporte em geral.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade pro 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 20 horas

 

 

Papo & Yo

 

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"Ahhhh, muleke!"

 

PSN # 59 no PS3 / # 59 no geral

 

Uma das maiores surpresas que tive, dentro dos videogames, foi quando no decorrer e quando terminei a campanha deste jogo.

 

Atenção, fortes spoilers adiante.

 

Aqui, acompanhamos a jornada de um garoto e seu "amigo", um gigantesco monstro, no melhor estilo de jogos como "Ico", "The Last Guardian" e outros mais. No caminho, resolvemos quebra-cabeças, e temos algumas seções de plataforma também. Ademais, a trilha sonora é agradável, e a ambientação também é interessante.

 

A grande sacada aqui, meus amigos, é que ao longo da história aprendemos que o monstro é uma metáfora para o pai do garoto, e a trajetória que tivemos até então, assim, era uma forma do mesmo de aprender em como lidar com os traumas causados pelo seu pai alcoólatra, problemático e abusivo.

 

É justamente este o diferencial do jogo, o que o torna uma boa pedida para quem estiver disposto a sair do lugar-comum (e gostar da temática, obviamente).

 

Em termos de troféus, tudo é bem simples e fácil. Este é o tipo de jogo em que os troféus ficam à parte da verdadeira experiência, aprendizado e reflexão.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Plants vs Zombies: Garden Warfare

 

 

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Platina # 15 no PS3 / # 15 no geral / platina + 100%

 

Temos aqui um dos multiplayers mais divertidos, viciantes e, principalmente, cheio das zoeras que se tem notícia.

 

Pra quem não sabe, o jogo é totalmente online. É um jogo de tiro em 3a pessoa, bem diferente do Plants vs Zombies original, que era um "tower defense" de ótima qualidade. O título é um trocadilho com o COD: Advanced Warfare.

 

Controlamos vários personagens entre duas facções, as plantas e os zumbis (não diga?), cada qual com suas características e pontos fortes e fracos. Entre as opções de jogo, temos mata-mata, conquista de território, morte confirmada e por aí vai, o básico dos jogos online da atualidade. Há também um modo coop em que podemos jogar em equipe, com até quatro pessoas no esquadrão. Este último é muito divertido, passei várias horas dando risada por lá.

 

Em termos de troféus, tudo requer uma certa habilidade (e também uma dose de paciência), pois grande parte da lista pede que seja realizada no modo competitivo, ou seja, você jogará contra outros jogadores humanos, e como todos sabem, há uma galera bem viciada por aí. Entretanto, os requisitos dos troféus são bem tranquilos, não há nenhum grind forte envolvido, então cedo ou tarde, com um pouco de insistência, dá pra ser feito.

 

Os troféus do modo coop, por sua vez, aumentam um pouco a dificuldade da platina, especialmente aquele que pede para concluirmos uma partida na dificuldade mais alta. Aqui, se não houver comunicação com os parceiros e habilidade de todos, você acabará insistindo por várias horas, sem muita sorte.

 

No mais, um jogo empolgante, engraçado e que merece ser jogado por todos, de crianças a adultos fanfarrões.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 40 horas

 

 

Rain

 

 

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PSN # 9 no PS3 / # 9 no geral

 

Com a mesma temática dos clássicos "Ico" e "Journey", este belo jogo nos brinda com a história de um menino que curiosamente acompanha uma garota ao longo das ruas de uma cidade. No decorrer da história ele descobre coisas sobre si mesmo, além de enfrentar os seus medos com o posterior auxílio da garota.

 

Um dos pontos positivos do jogo, e grande destaque, é a direção de arte, com gráficos excelentes para o padrão da época, e uma câmera cinemática muito bem colocada em diversos momentos da narrativa. A trilha sonora, marcada por passagens de piano, também é agradável e reforça o clima da obra.

 

Trata-se de um jogo curto, porém provido de um conteúdo suficientemente bom para o que se propõe em oferecer.

 

Em relação aos troféus, são simples e rápidos: basta terminar a história, e depois jogá-la novamente, apanhando os poucos coletáveis.

 

Indico à todos que gostam de um momento contemplativo de vez em quando.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Remember Me

 

 

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Platina # 78 no PS3 / # 118 no geral

 

Um jogo que certamente passou batido por muitos fãs de videogame, "Remember Me" acompanha a jornada de uma cyber hacker (existe termo mais "cult" que este?) através de um mundo futurístico, onde lembranças e memórias tornaram-se commodities e possuem valor de mercado como bens de consumo.

 

Mesclando jogabilidade em 3a pessoa com um sistema de golpes e combos ao melhor estilo da série "Batman: Arkham", com pitadas de plataforma e quebra-cabeças, temos aqui um produto cujos valores de produção são ligeiramente acima da média para um jogo do gênero. A ambientação, jogabilidade e trilha sonora, sobretudo, são bons destaques.

 

A história, por sua vez, começa promissora e ao longo do tempo vai se fechando cada vez mais, tendo sua eficácia reduzida do meio pro fim da obra. Os combos aparentemente são bonitos e com animações bacanas, porém difíceis de se encaixar, já que se você, no meio de um punhado de inimigos, golpear um e depois outro, perde a contagem mostrada na tela, precisando atacar sempre o mesmo para que esta continue; tal decisão de design realmente pesa contra a eficácia do sistema do jogo.

 

Os remixes de memória, grande chamariz do game, também são interessantes e curiosos, porém aparecem em pouquíssimas ocasiões durante a história. E a duração da campanha, por fim, também poderia ser melhor explorada.

 

A platina tem uma dificuldade média para os jogos deste padrão, sendo necessário se fechar a história na dificuldade mais alta, buscar o alto número de coletáveis, e executar combos e demais troféus aleatórios de eliminações de inimigos com determinadas habilidades. Nada muito destoante do gênero, enfim.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo da platina: 20 horas

 

 

Scott Pilgrim vs. The World

 

 

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Quem não gosta de um divertido "beat 'em up"?

 

PSN # 5 no PS3 / # 5 no geral / jogo base + 100%

 

Baseado na série de quadrinhos de mesmo nome, a qual posteriormente gerou um filme, este jogo é um bacanudo, frenético e engraçado "beat 'em "up", em que, como sempre, basta andar pra direita e descer a porrada em tudo que você vê pela frente.

 

Pra quem não conhece a história da série, controlamos um rapaz que, apaixonado por uma moça, se dispõe a enfrentar todos os (inúmeros) ex-namorados dela afim de provar que é alguém de confiança. No caminho disso, nos deparamos com vários tipos de inimigos, tal qual como um jogo do gênero oferece. É possível, também, controlar outros personagens, sendo todos mais ou menos semelhantes em termos de habilidades e poderes.

 

Os troféus pedem uma certa habilidade e dedicação, pois é necessário fechar o jogo na dificuldade mais alta, e também usando todos os personagens, além de uma ou outra tarefa aleatória a qual estamos acostumados para uma lista do gênero. Há também troféus online, sendo rápidos e relativamente simples.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 20 horas

 

 

Shadows of the Damned

 

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[insira aqui uma piada sobre o tamanho da sua pistola.]

 

Platina # 34 no PS3 / # 39 no geral

 

Depois de um belo tempo, voltando a fechar os jogos do PS3. Comecei por este aqui, que tinha colocado pra ver se rodava no console, lá pelos idos de 2013, ganhei um troféu DO NADA, e depois deixei paradão.

 

Controlamos, aqui, neste jogo de tiro em 3a pessoa, um caçador de monstros que precisa descer ao inferno para resgatar a sua namorada. No meio do caminho, muita matança, muito sangue, e muita zoera e bom humor também.

 

Produzido pelo famigerado Suda51 (de Lollipop Chainsaw, No More Heroes, Killer is Dead, entre outros), a qualidade é mediana no geral, na minha opinião. A história cativa em certas partes, mas torna-se repetitiva em outras. Idem para as piadas e trocadilhos. Trilha sonora e gráficos não são nada chamativos. A jogabilidade é um pouco truncada em certos trechos. Mas o fator diversão compensa. Quem não enjoa de dar uns tiros nuns bichos feios?

 

A platina é tranquila, porém precisamos de 3 zeradas pra chegar nela. Se na primeira você tá curtindo e rindo das situações, na segunda você começa a ficar de saco cheio do fato das cutscenes não poderem ser puladas... e na terceira você nem aguenta mais ver o jogo na frente.

 

O último chefe, no hard, pode entrar em glitch. Uma luta que deveria durar no máximo 10 minutos vai se prolongando por 40, 50... isso acontece porquê na última das 3 etapas, ele não leva dano (é um problema do jogo desde o lançamento, nunca consertado). Caso aconteça com você, a solução é recarregar o checkpoint e tentar novamente.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

 

Sherlock Holmes: Crimes & Punishments

 

 

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Tentando jogar sem guia.

 

Platina # 33 no PS3 / # 33 no geral

 

Olha, este aqui é beeeeeeeeeeeeeeeem melhor que o anterior.

 

Tudo é mais caprichado: a história, a jogabilidade, os loadings... você não fica mais empacando ao andar, nas portas, nos cenários. A produtora melhorou consideravelmente mesmo.

 

A história é mais do mesmo, porém com uma nítida diferença: ao invés de um único caso, desmembrado em várias partes, temos aqui 6 casos menores, de enredos bem diferentes uns aos outros, e mais interessantes também. O jogo torna-se menos trabalhoso, menos maçante. E há, também, quem diria, uma pitada de humor, que também ajuda.

 

A platina é fácil caso se siga um guia de A a Z, porquê mais da metade dos troféus são perdíveis. Por isso, mesmo com guia precisa se prestar bastante atenção. Sem guia, eu diria que é algo como 7 ou 8 de dificuldade. Alguns pontos ao longo dos casos tem quebra-cabeças de difícil resolução.

 

Recomendo este jogo aos amantes de adventures com puzzles e point-and-click. Jogo digno, divertido, caprichado e que certamente eu iria prestigiar numa futura continuação. [que veio, com o "The Devil's Daughter"]

 

Não é um clássico ou excelente em termos de qualidade, porém uma boa adição aos amantes do tema (como faltam bons jogos dentro deste gênero, aliás). Uma alternativa pra quem anda enjoado do clássico "corre, bate e mate".

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 3/10

Tempo pra platina: 15 horas

 

 

Sniper: Ghost Warrior

 

 

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Platina # 74 no PS3 / # 113 no geral

 

Primo pobre da série "Sniper Elite", porém com jogabilidade em 1a pessoa, temos aqui (mais uma vez) as intrépidas aventuras de um atirador de elite que é enviado numa missão à algum ambiente hostil e cheio de vegetação, com orientações para eliminar toda a bandidagem e alcançar aquela bem procurada informação vital para os espiões americanos.

 

A campanha do jogo é satisfatória, com vários momentos de ação, aliados à trechos em que precisamos seguir aos comandos de nosso "spotter" (aquele cara que fica de longe, só analisando o cenário por binóculos); se você insistir em fazer algo diferente do que é informado, aí meu amigo, a coisa complica bastante.

 

A boa variedade de missões entre a campanha é um grande atrativo do jogo; outro, também, é a inclusão do conteúdo pós-lançamento já direto na versão de fábrica do jogo para o PS3, adicionando duas missões bem bacanas, divertidas e interessantes, entre os quais estão os troféus mais difíceis para a platina.

 

E por falar em troféus, temos uma lista básica do gênero, necessitando ser fechado o jogo na última dificuldade, eliminar inimigos de maneiras X, Y e Z, apanhar os coletáveis, e por aí vai. Há, também, um modo online no jogo, o qual requer quatro pessoas para se fazer o boost, que por sua vez leva cerca de 10 horas e é simples e direto.

 

No saldo geral, um bom jogo, linear em sua proposta e execução, porém não menos divertido por isto.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 5/10

Tempo da platina: 30 horas

 

 

Strider

 

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Platina # 50 no PS3 / # 65 no geral

 

Rapaz, que empacada absurda que tive neste jogo.

 

Comecei ele em Dezembro de 2014, direto no Hard, achando que era uma platina de dificuldade razoável. Joguei até o 1o chefe, fiquei umas 2 horas nele e larguei mão.

 

Pois a esperança (gomez) é a última que morre: voltei há algumas semanas, insisti e consegui a platininha marota.

 

Penso que o jogo, se você começar direto no Hard, é realmente chato e difícil: a ação é muito frenética, os inimigos dão respawn infinito e o seu personagem, ao menos no início, é muito fraco, morre com 3/4 golpes. Depois, quando você consegue os upgrades e vai evoluindo, o jogo vai tornando-se mais fácil (porém você continuará empacando aqui e ali, principalmente em alguns chefes).

 

Em termos de valores de produção, o jogo é muito bom, bem-feitinho e bacana de se jogar.

 

O troféu de speed run é tranquilo de se fazer: depois da zerada no Hard, você joga no normal (as dificuldades, em termos de troféus, não se sobrepõem) e zera ele em menos de 4 horas numa boa.

 

Encontrei apenas dois pontos falhos no jogo: primeiro, após o primeiro dia em que voltei a jogar, quando desliguei o videogame e voltei no dia seguinte, o jogo ficava eternamente na tela do loading. Precisei apagá-lo, baixar novamente, e aí sim consegui retomar a jogatina.

 

Segundo, temos diversos troféus de pegar 100% de alguma coisa (upgrades, coletáveis, etc), e o jogo não tem fast travel. Se você deixou passar algum item, vai precisar viajar o mapa todo novamente pra chegar em determinado lugar. Uma verdadeira bagunça.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 6/10

Tempo pra platina: 20 horas

 

 

Syndicate

 

 

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Platina # 79 no PS3 / # 119 no geral

 

Nesta nova aventura, Lula e seus amig... peraí, resenha errada.

 

Temos aqui um FPS com toques de ficção científica e cenários e enredo cyberpunk, cujo enredo se passa numa sociedade futurística em que as corporações praticamente engoliram o sistema financeiro e monetário mundial, unificando os países em conglomerados em que, cada qual à sua maneira, defendem seus interesses comerciais e econômicos através de espionagem industrial e trapaças afim. Controlamos um agente de um destes conglomerados, que se vê à volta de uma conspiração envolvendo traições e reviravoltas, ao melhor estilo de filmes do gênero, como "Blade Runner".

 

Em termos de valores de produção, o jogo tem uma qualidade ligeiramente acima da média, com uma boa jogabilidade para um FPS, aliado ao "poder" que seu personagem possui, que é usar um chip implantado em seu córtex para hackear tudo que é passível de tal ação; por exemplo, com o simples toque de um botão você pode influenciar inimigos a se matarem, ou atacarem uns aos outros, e também fazer com que turretas e outros dispositivos eletrônicos se voltem contra eles. Tal diferenciação é realmente um ponto alto do jogo.

 

O enredo, a trilha sonora e demais congêneres também tem um bom degrau de qualidade, nunca deixando a peteca cair ao longo da campanha que, se possui uma duração curta, não tem encheção de linguiça e vários momentos legais.

 

O jogo também possui um modo coop, bem divertido por sinal, e que pode ser compartilhado com até mais três amigos, ao longo de diversas fases em que o tiroteio (e o hackeamento) corre solto, e a bala mastiga os crânios da bandidagem. Tal modo oferece uma certa dificuldade à platina, pois envolve diversos troféus de grind e determinado desafio que requerem um grupo bem azeitado para se dispor à enfrentá-los.

 

No restante da platina, o modo campanha tem a mesma lista de praxe de jogos do gênero, sendo preciso fechar a campanha na dificuldade mais alta, encontrar os coletáveis e tra lá lá. É curioso, por sinal, o fato do jogo ter um PDM altíssimo no portal, fato que não se justifica em nenhum momento ao longo da lista para a platina.

 

Finalmente, encontra-se aqui um divertido, frenético e bacanudo FPS, que certamente pouquíssima gente ouviu falar. Recomendo aos fãs do(s) gênero(s) citados.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 6/10

Tempo pra platina: 50 horas

 

 

The Bureau: X-Com Declassified

 

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Platina # 18 no PS3 / # 18 no geral / platina + 100%

 

Segundo o MyPST, apenas 5 pessoas no Brasil tem o 100% deste jogo. E segundo o PSN Trophy Leaders, 191 pessoas no mundo, idem. [dados de Abril de 2015, quando fechei o jogo.]

 

E olha, vou falar pra vcs... 100% de respeito. Tem uns troféus muito, MUITO encardidos.

 

O jogo é um TPS com toques de estratégia, mais especificamente RPG de turnos, com enredo baseado na célebre série de jogos de estratégia "X-Com". Algo como uma mistura de Mass Effect com ambientação de LA Noire (pensem nisso duas vezes!).

 

Você controla um detetive/agente que leva mais dois parceiros por vários locais do EUA, afim de combater uma invasão alienígena que recém-começou. A história é cheia de suspense e relativamente envolvente, a jogabilidade é na média e não compromete. No geral, é um jogo levemente acima da média.

 

O troféu de se zerar na dificuldade mais alta é bem chato: os inimigos são apelativos, a IA dos seus companheiros de equipe é teimosa, não respondendo aos comandos em determinados momentos, e você precisa pensar bastante em como proceder durante o tiroteio frenético. O bom é que esse troféu pode ser feito através da campanha da DLC, que é muitíssimo mais curta (acho que 1/4 do tempo) do que a campanha principal.

 

A DLC é bem legal, aprofunda um pouco a história de um dos parceiros do personagem principal, e é uma variação do jogo, basicamente um modo de hordas em que você precisa ficar de pé até eliminar todas as ondas de inimigos.

 

De uma certa forma, é um jogo até subestimado, pouca gente conhece e jogou. Não é um jogo que vá agradar aqueles que buscam uma platina fácil e indolor, mas vale a diversão, especialmente para os fãs da franquia.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 6/10

Tempo pro 100%: 30 horas

 

 

The Lord of the Rings: War in the North

 

 

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Fonte inesgotável de memes.

 

Platina # 6 no PS3 / # 6 no geral

 

Este era considerado o melhor jogo desta franquia de filmes, até o aparecimento da série "Sombras de Mordor". Para alguns, ainda continua sendo.

 

Temos aqui um estiloso "beat 'em up" com toques de "hack & slash" e RPG, dentro da temática da querida e famosa série de filmes "O Senhor dos Anéis".

 

Há a opção de se controlar três personagens, cada qual com suas características: um humano (o mais equilibrado), uma elfa (a "rápida, porém fraca" do trio), e um anão (o "forte, porém lento" da turma). Ademais, podemos "upar" cada um, tanto em habilidades ativas (ataque, armas, magias, etc) como passivas (defesa, armadura e congêneres).

 

A história se passa paralelamente aos eventos da trilogia original de filmes, tendo um certo tom de originalidade e ação pra ninguém botar defeito. O design de fases é bacana, a trilha sonora ferve nos momentos de pancadaria, e alguns personagens dos filmes brotam em participações especiais. No resumo, um divertido jogo, ainda mais indicado se jogado em coop.

 

Em termos de troféus, há um online, porém rápido e indolor, feito em questão de minutos, até mesmo com aleatórios. O restante da platina pede por 3 zeradas, cada qual feita individualmente, e também aquilo que é de praxe em jogos do gênero: equipar determinados itens, matar inimigos de determinada maneira, derrotar fulano e beltrano, etc. Nada muito complicado.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 30 horas

 

 

The Secret of Monkey Island

 

 

 

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PSN # 28 no PS3 / # 28 no geral

 

Mais um jogo das antigas... quem já teve um PC 486 marotão certamente jogou esse aqui.

 

Se há uma empresa das antigas que tem aproveitamento perfeito, se mesmo que todos seus jogos não sejam clássicos, ainda assim tem um padrão acima da média em tudo que faz, esta é a saudosa LucasArts.

 

Temos aqui, neste que é um dos precursores do gênero point-and-click, a história de um pirata malandrão que está em busca de um mapa de tesouro cujo valor é incalculável. No caminho, você vai conhecer e interagir com diversos tipos exóticos, resolver quebra-cabeças totalmente fora da caixa, e passear por um enredo bem surreal.

 

A história é bem divertida e nonsense, e os personagens, cativantes. A versão "remaster" adicionou vozes e uma trilha sonora bem legal.

 

Recomendado, diversão garantida.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

Deixo, por final, o tema do jogo, um dos mais belíssimos da história dos videogames:

 

 

 

The Simpsons: Arcade Game

 

 

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Quem nunca?

 

PSN # 2 no PS3 / # 2 no geral

 

Mais um "beat 'em up" das antigas. Como tal, é curto, simples, divertido e sem maiores firulas.

 

Neste aqui, a bebê Maggie foi sequestrada e precisamos resgatá-la. Sempre andando pra direita, claro.

 

Os troféus são na mesma tônica do jogo. Lembro que o de ouro deu um pouco de trabalho, mas nada que um treino não resolva.

 

Por curiosidade, temos um outro jogo dos Simpsons pro PS3, mas este não tem troféus e é dificílimo de se encontrar.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 5 horas

 

 

The Swapper

 

 

 

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PSN # 19 no PS3 / # 19 no geral

 

Gostei pra caramba. Um jogo bem "old school", com puzzles muitíssimo bem bolados, e uma história bem cativante também, incluindo duas escolhas de final.

 

Gostei de como você é jogado no meio da história, sem maiores explicações, e vai descobrindo o que aconteceu aos poucos, conforme vai evoluindo no jogo.

 

Construíram uma mitologia bem interessante envolvendo a história que, se bem aproveitada, pode até virar franquia. Lembra um pouco a série "Aliens", mas sem a violência e o sangue rolando solto.

 

Os puzzles são bastante complicados de se resolver sem guias, empaquei forte em alguns. Os coletáveis são impossíveis sem orientação prévia... tem alguns até atrás do cenário! :hehe:

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

The Wolf Among Us

 

 

 

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Platina # 14 no PS3 / # 14 no geral

 

Entendedores entenderão. :coolface:

 

Bom jogo, levemente acima da média pro padrão deste gênero, me surpreendeu bastante. Não esperava que a história fosse assim tão puxada pro gênero da fantasia.

 

História bem elaborada, cheia de reviravoltas. Ponto forte, fortíssimo.

 

Agora, quando é jogo da TellTale, em se tratar de travadas durante os frequentes saves... dose. Travou umas 3 vezes aqui. Não tem como não descontar um ponto por causa disto.

 

A platina é bem tranquila. É praticamente relaxar e ir jogando, ou procurando uma certa peça ( Í¡° ͜ʖ Í¡°), que você pega todos os troféus numa boa. Tem um perdível no meio disso tudo, mas é só fazer aquela seleção de capítulos marota que você resolve rapidinho.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 3/10

Tempo pra platina: 12 horas

 

 

Thomas Was Alone

 

 

 

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PSN # 21 no PS3 / # 21 no geral

 

Bom jogo de plataforma, relaxante e com trilha sonora legal. Facinho também.

 

O enredo é curioso e criativo: controlamos um "pauzinho" ( Í¡° ͜ʖ Í¡°) que precisa buscar seus demais amigos ao longo das fases.

 

Um review minimalista, tal qual como o jogo. Que tal?

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 5 horas

 

 

ToeJam & Earl

 

 

Veja "ToeJam & Earl - Panic on Funkotron" logo abaixo.

 

 

Toe Jam & Earl - Panic on Funkotron

 

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ToeJam & Earl - PSN # 57 no PS3 / # 57 no geral

 

Toe Jam & Earl - Panic on Funkotron - PSN # 58 no PS3 / # 58 no geral

 

Jogos clássicos do Mega Drive. Nunca zerei no Mega, sempre ficava pelo caminho.

 

Aqui, temos as aventuras (e desventuras) de uma engraçada dupla de alienígenas (cujos nomes emprestam ao título da série): no primeiro, um jogo inclassificável em termos de gênero, precisamos andar por fases abertas, pegando elevadores e outros diversos atalhos afim de encontrar peças de uma espaçonave e fugir do planeta Terra, despistando os inúmeros inimigos humanos que insistem em aborrecer a dupla; no segundo, um jogo mais tradicional em termos de jogabilidade (porém não menos pior), temos uma mistura de plataforma e ação, ao melhor estilo do "Super Mario" (a trilogia clássica, aquela do "ande para a direita e derrote todos"); aqui, o contrário acontece, ou seja, os humanos é que vão parar no planeta Funkotron, e você precisa mandá-los de volta à Terra.

 

Os dois são bem demorados: acho que gastei 10 horas pra fechar o primeiro, e 15 pro segundo. A campanha deste último é gigantesca pra um jogo desta época, tem uma fase atrás da outra (17 no total), e cada uma dura cerca de 30/40 minutos. Como as fases são muito repetitivas, dá a impressão que você passa ainda mais tempo jogando.

 

A trilha sonora destes games é sensacional, com muito funk e batidas eletrônicas, e realmente é o ponto alto da série.

 

Em relação aos troféus, as listas são abrangentes e pedem que você feche uma vez em cada "dificuldade", em ambos os jogos. Ademais, nenhum troféu é perdível ou difícil no sentido da palavra, porém requerem pesquisa prévia e um pouco de dedicação.

 

Valeu muito a pena ter fechado estes dois... lá nos anos 90 eu nunca imaginaria que muito tempo depois iria zerar os jogos.

 

Notas dos jogos:

 

ToeJam & Earl

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

ToeJam & Earl - Panic on Funkotron

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade da platina: 3/10

Tempo pra platina: 15 horas

 

 

X-Men: The Arcade Game

 

 

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Já pensaram em ter um deste em casa?

 

PSN # 1 no PS3 / # 1 no geral

 

Um dos mais saudosos e divertidos jogos da história dos fliperamas, e também um dos inúmeros "beat 'em up" que fizeram a fama (e fortuna) da Konami nos inesquecíveis anos 90, esta adaptação dos heróis de quadrinhos é um jogo simples, sem muitas firulas e divertidíssimo, ideal para jogar com uma turma de amigos.

 

A história é basicamente esta: o professor Xavier foi sequestrado pelo Magneto. Derrote quem estiver no caminho.

 

Temos 6 personagens jogáveis (pelo que me lembro, este foi o único jogo de fliperama a permitir a participação de seis jogadores simultâneos), todos conhecidos por qualquer pessoa que teve contato com a cultura pop desde então. Também enfrentamos vários inimigos conhecidos das HQs.

 

Enfim, uma excelente pedida. Se não me engano, o jogo foi retirado da Store, mas ainda pode ser encontrado por aí.

 

Os troféus são simples e rápidos.

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 5 horas

 

 

World Gone Sour

 

 

 

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PSN # 49 no PS3 / # 49 no geral

 

Que BELLA surpresa este jogo, caramba!

 

Confesso que não esperava nada, não tava dando naaaaaaaada pra isso aqui... mas é um baita jogo de plataforma, bem inovativo & criativo, com boas pitadas de humor também.

 

Controlamos, aqui, uma goma (doce) que precisa, ao longo das fases, soltar seus companheiros de revolução, e combater as forças dos homens gordos e gulosos.

 

O único defeito é que se trata de um jogo bem curto. Zerei e fiz 100% em cerca de 5 horas "líquidas" (descontando pausas, etc).

 

Recomendo FORTEMENTE este jogo pra quem gosta do gênero plataforma... se lançarem uma continuação, compro sem dúvidas.

 

E lógico que hoje passei no supermercado e comprei um pacote dessas gomas...

 

Nota do jogo: 6/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 5 horas

 

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After Burner Climax

 

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PSN # 79 no PS3 / # 103 no geral

 

Quem das antigas nunca jogou um After Burner?

 

Bem no estilão arcade, este já delistado jogo da PSN me trouxe boas lembranças dos tempos em que ia à casa do meu primo e ficava horas pendurado no Mega Drive dele.

 

Temos aqui um modo campanha extremamente curto e fácil (dá pra ser fechado em menos de 10 minutos!), porém divertido e frenético.

 

Os troféus são fáceis, não tem muito o que comentar mesmo.

 

Mais um pros fechados da minha lista de "jogos do Mega Drive que vieram pra PSN".

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade pro 100%: 2/10

Tempo pro 100%: 2 horas

 

 

Alice: Madness Returns

 

 

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Platina # 76 no PS3 / # 116 no geral / platina + 100%

 

Temos aqui um jogo de plataforma com pitadas de ação, baseado na temática do famoso conto "Alice no País das Maravilhas".

 

Surpreendentemente, o enredo toma vias macabras, começando pelo fato de Alice iniciar a história internada num hospício, por se culpar pela morte da família num incêndio que atingiu a casa onde moravam, matando todos.

 

Em termos de valores de produção, o game não apresenta nada acima da média, com um ligeiro destaque para o design das fases, cada qual com a sua variação dentro da mente doentia da protagonista. Entretanto, os capítulos são demasiadamente longos, o que torna o jogo cansativo e repetitivo.

 

Junto ao jogo base, temos também a DLC "American McGee's Alice", que nada mais é o 1o jogo desta que futuramente poderá se tornar uma trilogia. Bem antigo e com controles que vão te deixar bravo demais da conta, este aqui é somente pela curiosidade e diversão (e troféus) mesmo.

 

E por falar em troféus, há trocentos coletáveis no game, o que infelizmente incha o seu tempo útil. No mais, precisamos zerar na última dificuldade, melhorar todas as armas, eliminar inimigos de determinada maneira, e aquele velho lenga lenga que já estamos acostumados. Nada muito trabalhoso ou fora da curva.

 

No mais, um jogo mediano, porém com um viés narrativo interessante, mas que talvez não agrade a todos.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do 100%: 5/10 (pontos extras devido à jogabilidade da DLC)

Tempo pro 100%: 25 horas

 

 

Assassin's Creed 3

 

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Platina # 40 no PS3 / # 45 no geral / platina + 100%

 

Claramente um dos piores da série, ficando pau a pau com o Unity, variando de acordo com o gosto do freguês.

 

É muito bem produzido, porém a história não tem ressonância emocional devido à jornada do personagem principal (de nome impronunciável), que começa de uma maneira e termina praticamente na mesma, em termos de arco narrativo, evolução, aprendizado e maturidade. O jogo como um todo fica muito prejudicado por causa deste fator.

 

Começamos a perceber um certo desgaste na fórmula aplicada à série, e este fator, aliado ao lançamento anual recém iniciado, azedou a boa vontade de uma parcela dos fãs ao longo dos anos.

 

A platina também é de longe a mais demorada e chata entre os jogos. Não difícil no sentido da palavra, porém extremamente cheio de detalhes desnecessários que prejudicam a diversão.

 

Maldito seja o cara que inventou a necessidade de se fazer todos os objetivos opcionais de uma missão numa vez única. E as 100 mil sidequests também não ajudam em nada. Os troféus online, por sua vez, ficaram ainda mais fáceis daqueles dos jogos anteriores.

 

Considero AC3 um grande retrocesso no modo como a Ubisoft decidiu tocar a série, deixando sua ganância atravessar determinados princípios e boas práticas de negócio, que ao longo dos anos, refletiram nas vendas e opinião pública sobre a franquia.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do 100%: 5/10

Tempo do 100%: 70 horas

 

 

Captain America: Super Soldier

 

 

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"Para o alto e avante! Não, peraí."

 

Platina # 3 no PS3 / # 3 no geral

 

Lançado na ocasião de seu respectivo filme dentro do Universo Cinematográfico da Marvel (que termo chique, não?), temos aqui uma aventura estilo "Sessão da Tarde", em que controlamos o Primeiro Vingador numa trama paralela aos acontecimentos do filme citado, envolvendo os nazistas e sua organização maléfica, a Hydra.

 

O jogo é linear, e traz elementos de combate semelhantes à série "Batman: Arkham", com alguns trechos de parkour em que encaixaram QTEs. Mesmo não tendo um padrão alto de valores de produção, o resultado final é satisfatório, rendendo boas horas de diversão.

 

A platina é uma das mais fáceis entre os jogos de super heróis, sendo basicamente necessário se completar a história, pegar os coletáveis, realizar eliminações de inimigos de maneira X, Y e Z, e fechar o modo "challenge" com sucesso. No geral, é uma platina prazerosa, rápida e simples.

 

O jogo, portanto, é recomendável aos amantes do gênero.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do jogo: 3/10

Tempo pra platina: 20 horas

 

 

Child of Light

 

 

 

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PSN # 27 no PS3 / # 27 no geral

 

Bom jogo de RPG por turnos, um gênero aparentemente em extinção. Historinha legal e comovente, contada em rimas marteladas a todo instante. Boa jogabilidade. Estilo artístico interessante. Blá blá blá.

 

Bem "light" mesmo, :coolface:

 

Os troféus são fáceis, basta praticamente jogar a história de cabo a rabo, e depois do final, aplicar aquela faxina básica e rápida.

 

O que me fez tirar 1 ou 2 pontos pra este jogo foi a questão técnica: ele insistia em travar meu PS3 de uma forma violenta, seja em questão de travar o videogame por completo, ou nas quedas drásticas de FPS, engasgando tudo a que tinha direito: animações, música, etc.

 

A solução foi apagar a instalação, baixar novamente e jogar sem a atualização, e também offline.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Dead Space: Extraction

 

 

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Atire, atire, atire.

 

Platina # 4 no PS3 / # 4 no geral

 

Originalmente lançado para o Nintendo Wii, este "port" para o PS3 de um spin-off da famosa série de jogos de terror "Dead Space" foi lançada de forma digital, e também como extra numa edição limitada do 2o jogo da série, versão a qual este que vos escreve jogou.

 

Diferente dos demais jogos da franquia, este aqui é um jogo de tiro "on rails", ou seja, é um FPS com a câmera de orientação fixa, que vai passeando conforme a história se desenrola.

 

E por falar na história, esta é interessante e divertida, fazendo uma ligação com a DLC "Severed" do "Dead Space 2", nos passando aquela sensação de "universo unificado" que múltiplas franquias de sucesso (ou não) insistem em nos martelar.

 

Em termos de jogabilidade, tudo aqui é no padrão do gênero: se não existe realmente um destaque entre os valores de produção, ao mesmo tempo nada se compromete.

 

Os troféus (e a platina) são simples, porém pedem por um certo esforço e habilidade. Nada que um caçador de Unitologistas ou Necromorfos reclamaria, entretanto.

 

Ademais, um jogo de qualidade regular, uma honesta contribuição à série.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do jogo: 4/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

 

Golden Axe

 

 

 

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PSN # 37 no PS3 / # 37 no geral

 

Joguei muito qdo era guri. Engraçado, naquela época o jogo parecia ser mais longo... de qualquer forma, boa diversão.

 

Realmente não há muito o que ser dito sobre este que foi um dos pioneiros do gênero "beat 'em up" (o famoso "ande pra frente e mate todos no seu caminho").

 

Com o tempo, este que foi talvez o gênero mais popular nos anos 90 (quem frequentava os fliperamas nos bares por aí sabe muito bem ao que me refiro) foi ganhando cada vez mais novos títulos. Ainda assim, o jogo em questão ainda tem o seu devido charme, e com certeza proporciona alguns minutos de porradaria descerebrada.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 2 horas

 

 

Jurassic Park (4 capítulos)

 

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PSN # 14-16 e 76 no PS3 / # 14-16 e 99 no geral

 

Novamente mais um jogo que precisava fazer a limpa.

 

Faltavam dois troféus, incluindo aquele que considero disparado o mais difícil entre todos os 4 episódios: fazer o QTE contra o Yoder sem errar. Ô bicho fdp! hahahaha

 

Felizmente vi a dica no portal que, se você começar um save desde o início da campanha, pode utilizar os checkpoints DURANTE a luta. Isto facilitou demais.

 

E eu também precisaria recomeçar o save, já que meu antigo PS3 pifou em 2015 e este jogo tem saves protegidos, os quais não vão pra nuvem, podendo ser resgatados depois através da Plus.

 

No geral da série, temos aqui mais um jogo típico da TellTale, com uma história baseada em alguma propriedade intelectual (marca) famosa, recheada com diálogos com certa profundidade e reviravoltas aqui e acolá. Destoante dos outros jogos da produtora, neste aqui temos uma pitada de suspense/terror, e também várias QTEs de ação.

 

Nota do jogo: 5/10 (para a série como um todo, os 4 episódios)

Dificuldade pro 100%: 6/10 (somente por causa deste referido troféu - todo o resto é 3/10)

Tempo pro 100%: 5 horas

 

 

Lollipop Chainsaw

 

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Suas definições de nonsense foram atualizadas.

 

Platina # 28 no PS3 / # 28 no geral

 

Deu um trabalho da porra fazer esta platina, quase desanimei de fechar ela.

 

Tinha fechado no hard, depois feito outra zerada no easy (upando o personagem e completando os coletáveis), e depois estava com 1/3 da zerada no modo rankeado (jogar todas as fases enquanto online, para superar a "pontuação do papai" e upar esta pontuação nos servidores, a fim de pegar o único troféu online) quando comecei a fazer o boost do Tom Clancy's Endwar, em Setembro/Outubro do ano passado [2014]. E beleza, deixei o jogo encostado.

 

O problema foi que um mês atrás o meu PS3 começou a piar o bico, e tive que trocá-lo por um novo. E nessa brincadeira, o save do Lollipop foi pro saco, porque ele é protegido e não dá pra ser resgatado na nuvem da Plus. E aí eu me fudi bonito, tive que jogar tuuuuuuuuuuudo de novo. Pelo que calculo, fiz quase seis zeradas no jogo. Aí não tem como não ficar enjoado dessa merda. As mesmas cutscenes, os mesmos inimigos, as mesmas piadinhas...

 

O jogo é um hack & slash em que você controla uma gostosinha que usa uma motoserra e sai por aí matando zumbis que atacaram a escola onde ela cursa o colegial. Durante a campanha, você enfrenta vários inimigos bizarros, e também tem a ajuda da excêntrica família da qual ela faz parte. Os personagens são estereotipados ao cubo, as piadinhas são bem mongóis, do tipo humor adolescente, e confesso que isto cansa bastante depois da 1a ou 2a vez que você vivencia aquilo.

 

A platina é relativamente tranquila. Mesmo se não fosse o problema do meu save, acho que seria uma platina para 25 horas, algo perto disso. Mas existem alguns troféus xaropes: o do barco, em que vc precisa navegar pela tela e ir subindo até o final, é chatíssimo. Se alguém encostar em você uma vez sequer, você volta pro começo da tela. Precisa fazer isso sem atirar em ninguém, pois aí anula o troféu. O troféu online também é bastante xarope, pois você precisa jogar no modo rankeado, e nele, se você morrer, volta pro começo da fase... e nesse ponto o jogo peca muito, são poucas fases (apenas 7), mas 5 dessas 7 tem quase 1 hora de duração. Talvez ele tenha tido um baixo orçamento, pois se vê uma pequena variação de cenários, inimigos, situações ao longo do jogo.

 

Este jogo é cria do "famoso" Suda 51, japa que também é a mente por trás do Shadow of the Damned, Killer is Dead, No More Heroes e outros menos cotados. Aqui, ele teve a ajuda, no roteiro, do James Gunn que, pra quem não sabe, depois alcançou a glória como diretor dos "Guardiões da Galáxia".

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 25 horas (em CNTP) / 50 horas (no meu caso)

 

 

Machinarium

 

 

 

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PSN # 18 no PS3 / # 18 no geral

 

Jogo de point and click mediano. Temos aqui a clássica (batida?) história de amor do tipo "superaremos tudo pela vontade de ficarmos juntos".

 

A história, pelo modo como se desenrolou, não me cativou. Achei os personagens sem carisma, estereotipados.

 

Porém, é um jogo muito bem produzido. A ambientação e a trilha sonora são excelentes. Tem um certo charme neste sentido.

 

É extremamente difícil de se fazer sem guia, você fica empacado em algumas partes. Com guia é tipo cola em prova de escola, você vai de olhos fechados.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 5 horas

 

 

Saints Row 4

 

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Platina # 56 no PS3 / # 74 no geral / platina + 100%

 

Mais ou menos o mesmo patamar do jogo anterior, com alguma melhoria de modo geral. O humor continua o mesmo, meio no estilo Zorra Total. Quando acerta é legal (particularmente nas referências a outros filmes, seriados, músicas e cultura pop em geral), mas é bem raro. Os personagens em si continuam caricatos ao extremo.

 

Novamente apenas um troféu chatinho, aquele de completar os desafios do Prof. Genki ao usar o poder da mente e arremessar itens no ar. Mas nada muito complicado, apenas demorado e que requer paciência.

 

Apenas pra quem gosta de jogos de mundo aberto e assistir à TV Globo no domingo à tarde. Ou, pra quem quer uns troféuzinhos também.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pra platina: 40 horas

 

 

Sam & Max: The Devil's Playhouse (5 capítulos)

 

 

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PSN # 44 a 48 no PS3 / # 44 a 48 no geral

 

Bom jogo, melhor que o anterior ("Beyond Time and Space").

 

Aliás, se quiser maiores informações sobre a série, basta ler logo no post abaixo, ou pesquisar por ela usando CRTL + F.

 

Voltando ao jogo em questão, tudo é "mais" nele: os nós na história, os plot twists (aliás, sensacional o do último capítulo, na "revelação" do verdadeiro vilão), as piadas, o falatório, a duração... isto tem o lado bom, e o lado ruim, pois o jogo se torna maçante em certos momentos.

 

Como disse na avaliação do anterior, muitas vezes você fica com aquele sentimento de que a piada está sendo explicada depois de contada. É o famoso "vou desenhar a explicação, e depois explicar o desenho".

 

Isto cansa, deixa você meio de desgosto em seguir adiante, e lima um pouco a curiosidade em relação ao que vai dar a história. A série "Monkey Island" (a original clássica, claro) dosa isto muito melhor, NMO.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 12 horas (entre 1 hora e meia a 3 horas por capítulo)

 

 

Sega Rally Online Arcade

 

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PSN # 73 no PS3 / # 92 no geral

 

Bom jogo de corrida, (acho que) adaptado de um famoso fliperama dos anos 90. Apesar de ter o "arcade" no título, não achei assim propriamente dito, tem umas pitadas de simulação, como a troca de marchas e a boa física de colisões.

 

Não está mais à venda nas PSNs por aí, então para tê-lo você precisa comprar o lobo do Jon Snow de alguém.

 

Os troféus são relativamente tranquilos. Existe um online, que é somente ganhar 5 corridas neste modo de jogo. No resto, com um pouco de habilidade e paciência se consegue o 100%.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade pro 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 6 horas

 

 

Stick It To the Man

 

 

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PSN # 51 no PS3 / # 51 no geral

 

Temos aqui um jogo que é uma mescla de plataforma e puzzles, com uma pitada de modo furtivo aqui e acolá.

 

O enredo, fantasioso e ligeiramente engraçado e irônico, conta as peripécias de um rapaz que magicamente vê uma espécie de tentáculo crescer de sua cabeça, desenvolvendo a habilidade de ler a mente das pessoas, e precisa passar por altas aventuras até descobrir como isto aconteceu, e como se sair desta.

 

Em relação aos troféus, é tudo muito tranquilo, bastando completar a história e buscar todos os coletáveis. Nada demorado ou complicado.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Syberia

 

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PSN # 81 no PS3 / # 105 no geral

 

Point-and-click e beat 'em up são meus pontos fracos em questão de games. Se chamam a atenção e são minimamente interessantes, estarei lá na experiência. E foi o caso aqui.

 

Controlamos uma advogada que precisa realizar uma tarefa: localizar o irmão perdido de uma grande industrial, recém-falecida, para fazê-lo assinar os papéis da venda da empresa de brinquedos que a irmã deixou como herança. Kate Walker (a nossa personagem), em sua jornada, aprende mais sobre si mesma e sobre o mundo à sua volta.

 

É claro que o jogo foi feito com orçamento limitado, demonstrado pelos gráficos datados e jogabilidade travada. Porém, a história tem seu charme e é envolta de mistérios. Há algo nele que o torna cativante, tentamos seguir em frente para ver no que vai dar, sendo recompensados no final.

 

O 100% é tranquilo, seguindo um guia. Os puzzles não são tão fora da caixa como em outros jogos do gênero.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade pro 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 6 horas

 

 

Syberia 2

 

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PSN # 82 no PS3 / # 106 no geral

 

É a continuação direta do anterior, com a história seguindo imediatamente após o fim deste.

 

Segue na mesma toada, com seus pontos fortes e fracos, comentados anteriormente. Peguei o velocista com um pouco sorte, por menos de 10 minutos em relação ao recordista anterior.

 

Atenção: na versão européia deste jogo é impossível de se fazer o 100%, pois o troféu de ouro (fechar o jogo na maior dificuldade, em menos de 6 horas) está bugado. O jogo foi lançado há 2 anos e nenhuma atualização corrigiu isto. Se você quer fazer o 100%, somente na versão digital americana, ou comprando a versão física (bem rara, aliás) que vem com os 2 jogos.

 

A propósito, o 3o jogo da série foi anunciado para Dezembro. [de 2016]

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade pro 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 6 horas

 

 

Tron: Evolution

 

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Platina # 26 no PS3 / # 26 no geral

 

Confesso que tenho uma queda por jogos baseados em filmes... sei que a grande maioria é tosca, mas o meu TOC não me deixa ficar sem saber o que liga uma história à outra, como determinados personagens são apresentados e evoluídos, sem contar a boa, velha & marota comédia involuntária.

 

O jogo em questão, aqui, é uma ponte entre o filme de 1982 com o filme de 2010. Na verdade, é uma "prequel" deste último, explicando alguns acontecimentos no mundo fictício criado pela Disney.

 

Os filmes, bastante conhecidos dentro da ficção científica/fantasia, são uma espécie de simulacro computacional onde programas tomam forma humana e criam uma sociedade que, ao longo do tempo, sofre uma revolução. Penso que os dois filmes tem roteiro fraco, porém efeitos visuais sensacionais, dos melhores do cinema. E a trilha sonora do segundo foi feita pelo Daft Punk, o que também não é de má valia.

 

O jogo é mediano, sendo bastante repetitivo, com alguns trechos de plataforma misturados com pitadas de hack & slash e uso de veículos (tanques e a icônica moto, que aliás faz da edição de colecionador em questão uma das mais bonitas que já vi).

 

Pra platina, é recomendável zerar 3 vezes, além de upar o personagem ao máximo e aqueles troféus de kills que vários jogos por aí tem. A campanha é curta (na 1a vez, vendo todas as cutscenes, fechei em 8 horas, reduzindo 1/3 disso nas outras duas), porém os visuais e a trilha sonora (assim como nos filmes) são atraentes e ajudam a passar o tempo mais rápido.

 

Os troféus online são bico: em menos de 2 horas dá pra fazer tudo sozinho, sem ajuda de boost. O multiplayer é surpreendentemente bem povoado, ainda hoje. [Agosto de 2015.]

 

De certa forma, é um jogo inofensivo: se você partir pra ele com as expectativas ajustadas, vai se divertir de acordo.

 

Nota do jogo: 5/10

Dificuldade da platina: 3/10

Tempo pra platina: 15 horas

 

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Altered Beast

 

 

 

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PSN # 50 no PS3 / # 50 no geral

 

Este aqui não tem muito o que dizer: quem jogava videogame nos anos 90 e tinha (ou conhecia alguém que tinha) Master System e Mega Drive, com certeza jogou.

 

O mesmo vale pro comentário que fiz no post (acima) do Golden Axe: quando éramos moleques, estes jogos pareciam mais longos.

 

A peculiaridade deste "beat 'em up" é que você vai se transformando ao longo de sua caminhada (sempre pra direita, lógico): começa como um humano, depois vira lobo, lobisomem, Ney Matogrosso, etc. No meio disso tudo, vai descendo o cacete nos inimigos. Tudo sem muitas complicações.

 

No mais, obrigatório pra quem se diz fã de videogame.

 

De brinde, veio a badge "Baixar e Detonar 50"... entre as quase 65.000 pessoas cadastradas no site, apenas 147 tem. E agora sou um membro desta seleta confraria. [números de Janeiro de 2015, já defasados, é claro]

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 2 horas

 

 

Back to the Future

 

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"Great Scott!"

 

Platina # 17 no PS3 / # 17 no geral

 

Platina rápida e indolor, pra distrair um pouco da correria do dia-a-dia.

 

Trata-se de um point-and-click baseado numa famosa trilogia de filmes que misturam ficção científica com humor.

 

O jogo é de 2011, e isso precisa ser levado em conta quando se avalia a qualidade dele. Não se trata de um jogo ruim no sentido da palavra, mas confesso que o excesso de falação as vezes cansa o caboclo, e você precisa aprender a lidar com isto, senão ficará de mau humor e não vai curtir a experiência do jogo.

 

Por isto, seria um jogo de qualidade muito melhor se a dosagem entre ação e falação fosse feita de uma maneira mais equilibrada. Isto prejudica tremendamente o jogo.

 

Acho incrível que, mesmo depois de tantos anos, os jogos da TellTale ainda tem essas travadinhas que surgem INÚMERAS vezes durante o tempo que você está jogando. Talvez seja má programação. Eu pensei que meu PS3 fosse travar várias e várias vezes, ficando por pouco disto acontecer. [e vejam só: este comentário foi feito em Abril de 2015. E o problema perdurou até nos dias de hoje, nos últimos jogos desta recém-falecida empresa.]

 

Em termos de troféus e platina, é o básico para os jogos mais antigos da empresa: basta seguir um guia que você faz tudo sem piar o bico. Vale ressaltar, também, que a platina só é disponível para a versão física do jogo, enquanto a versão digital tem seus 5 episódios separados em 5 PSNs (lista de troféus) individuais.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 15 horas

 

 

Castlevania: Harmony of Despair

 

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PSN # 71 no PS3 / # 89 no geral

 

Joguinho difícil e demorado (no tempo que se leva pra fechar ele dá pra fazer facilmente duas - se não mais - platinas). Leva-se muito tempo - dezenas de horas - para upar os personagens e (principalmente) farmar os troféus que precisam de acúmulo de algo (mortes, itens, ouro). 80% do tempo que você vai gastar fechando o jogo é pra atingir estas 3 coisas citadas.

 

Também é necessário o boost para alguns outros troféus, porém é algo relativamente rápido e simples.

 

Mas o jogo é legal, embora simples em sua mecânica e no que oferece, e torna-se viciante com o tempo. Pena que são tão poucas fases, poderiam ao menos dobrar a quantidade.

 

Ah, peraí: quer jogar mais fases? Então compre DLCs.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 60 horas

 

 

Comix Zone

 

 

 

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PSN # 25 no PS3 / # 25 no geral

 

Saudoso (?) jogo do Mega Drive. Nunca tinha jogado muito à fundo na época (tinha um SNES, meus primos tinham o Mega), mas relembrei de alguns pedaços dele enquanto jogava.

 

Pelo que me recordo, é um dos primeiros jogos a fazer a ponte entre HQs e videogames. Mas claro, nada deslumbrante ou memorável.

 

Mesmo à época, tínhamos opções melhores no gênero.

 

A dificuldade é média, facilitada bastante pelo uso constante do save state. Glória aos avanços tecnológicos.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 3 horas

 

 

Daytona USA

 

 

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PSN # 13 no PS3 / # 13 no geral

 

Famoso fliperama (com direito a cockpit, volante, acelerador e tudo mais) nos anos 90, este jogo era uma sensação entre a garotada e comia as fichas (e a grana) de quem se dispusesse a arriscar uma corridinha.

 

Lançado de forma digital, pela Sega, logo no início da vida útil do PS3, temos aqui um jogo de corrida em que não existe muita frescura: é só botar o pé no acelerador e partir pra cima.

 

Em seu conteúdo ele é bem limitado, oferecendo poucas pistas, porém o fator diversão ainda impera alto.

 

Os troféus são simples e extremamente rápidos: não há nada online e tudo pode ser feito facilmente em menos de 1 hora.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 1 horas

 

 

Far Cry

 

 

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Platina # 70 no PS3 / # 105 no geral

 

Neste que é o jogo do início de uma das séries mais longevas e lucrativas dos videogames, controlamos um soldado (?) que, por um acidente, cai em uma ilha deserta (?) e precisa se virar pra sair vivo de lá, encontrando diversas surpresas no caminho.

 

A história, é claro, nada mais é do que um pretexto para você executar aquele trio de coisas que tanto ama num jogo do gênero: atirar, dar porrada e causar explosões. É basicamente isso.

 

Neste jogo em específico, fiquei surpreso como o enredo toma desvios fantasiosos do meio pro fim, com o surgimento de monstros mutantes oriundos de experimentos científicos. Nos demais jogos da série não há este viés de ficção científica, o que penso ser um acerto dos produtores, já que a trama ficou muito mal encaixada quando feita deste modo.

 

Em relação aos valores de produção, por se tratar de um jogo antigo não há de se exigir aquela jogabilidade que estamos (mal) acostumados; porém, mesmo assim, os controles do personagem são bem duros, a "dirigibilidade" dos veículos é precária, o sistema de stealth inexiste, as armas quebram rapidamente, te deixando na mão no meio de um tiroteio, os inimigos tem 100% de precisão de tiros, te matam rapidamente e te detectam a 10 km de distância a troco de nada... enfim, tem muita, muita coisa que vai te deixar bem nervoso durante a campanha.

 

A platina, por sua vez, é bem fácil, apesar dos pesares. Existe um glitch que faz você jogar apenas uma vez na campanha, na dificuldade mais fácil (que já é chata devido aos problemas anteriormente citados), e aí você faz a limpa de um ou outro troféu e depois efetua o glitch, que consiste em basicamente jogar o último checkpoint da última missão.

 

No mais, apesar de antigo, é um jogo bem fraco.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 20 horas

 

 

Gunstar Heroes

 

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PSN # 66 no PS3 / # 66 no geral

 

Clássico dos anos 90 no Mega Drive. Jogo de tiro no estilo "Contra". Mais um naquele velho estilo do "corra pra direita e continue atirando".

 

O 100% é prazeroso e indolor: leva menos de 1 hora, com troféus extremamente fáceis, praticamente vem tudo de forma automática.

 

Quem nos dera a Nintendo soltar todo o seu acervo de forma digital na PSN... já pensaram?

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 1 hora

 

 

I am Alive

 

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PSN # 77 no PS3 / # 100 no geral

 

E, pra coroar o centésimo jogo PSN fechado, decidi fazer este que (provavelmente) foi o 1o jogo que comprei de forma digital (digo, lançamento mesmo, não contando diversos arcades que tinha adquirido antes, como X-Men, The Simpsons, Street Fighter, Streets of Rage 2, etc).

 

Acho que peguei o tartaruga dele (preciso verificar se não o confundi com o do Streets of Rage 2, ou se foram os dois mesmo, enfim), e vale o mesmo que falei no post deste, logo acima.

 

Penso que este jogo é uma ideia muito boa, porém muitíssimo mal executada: se vocês analisarem, o "The Last of Us" é chupinhadíssimo deste jogo! Muitos elementos do sucesso da Naughty Dog estão aqui, porém de forma até que porca, com jogabilidade travada, trilha sonora em loop (que ouviu sabe do que se trata, rs) e história que sai de lugar nenhum e chega até qualquer lugar, com algo de interessante aqui e acolá, porém de maneira bem rasa.

 

O uso de um guia é algo extremamente importante aqui, pois o troféu de se salvar todas as 20 vítimas numa mesma zerada é altamente passível de ser perdido, e também o que me fez ter que reiniciar a campanha, já que alcancei um ponto em que estava com 8 vítimas salvas (100% até aquela altura), porém morri num confronto e, como os checkpoints são horríveis no jogo, voltei absurdamente atrás de onde estava e esqueci de salvar esta vítima mais recente, saindo daquela área.

 

Enfim, aqui alcanço a marca de 100 PSN's fechados. E que venham mais 100! :legal:

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade pro 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 15 horas

 

 

Mortal Kombat: Arcade Kollection

 

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PSN # 72 no PS3 / # 90 no geral

 

Comprei ele na época que peguei o PS3, lá pelos idos de 2011. Como não me interessava por troféus, joguei um pouco e deixei de lado. E levou muito tempo, pois até peguei o tartaruga.

 

Quando resolvi fechá-lo, em uma noite fiz tudo que faltava. Zerar o 2o Mortal Kombat requer um pouco de paciência, pois o CPU é bem apelativo, então você precisa devolver na mesma moeda.

 

Os troféus online são facilmente feitos, coisa de 5 minutos com um parceiro ponta firme. E farmar 200 vitórias é um pouco demorado, mas fácil seguindo as dicas do portal.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pro 100%: 15 horas

 

 

Rochard

 

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PSN # 68 no PS3 / # 68 no geral

 

Game de plataforma com pitadas de tiroteio e puzzles, estilo Metroidvania, de uma produtora finlandesa (!). Controlamos um engenheiro que precisa investigar um local supostamente abandonado (mais comentários seria entrar em campo de spoilers, então me abstenho).

 

Olha... eu esperava mais deste jogo. Achei a jogabilidade falha em algumas partes. O personagem morre muito facilmente. Nas partes de tiroteio, os inimigos te matam com uma facilidade impressionante. Demora um pouco até você pegar o jeito da coisa, mas mesmo assim passei nervoso em alguns trechos.

 

O jogo teimou em travar na parte que considerei a mais difícil de toda a história: um trecho em que você precisa se manter vivo até um elevador funcionar e você poder sair de lá. Vem MUITO inimigo. Eu morrendo direto lá, e o jogo travando, travando... e não foi só na 1a jogada... na 2a também (speed run).

 

Por falar no speed run, extremamente desnecessário este troféu. Jogar duas vezes isto aqui é pedir pra ficar puto, sobretudo quando certos momentos pedem um controle preciso e o jogo falha em cooperar.

 

O jogo trouxe algumas coisas interessantes, mas por outro lado, no que ele é ruim, é RUIM mesmo: a história é sem pé nem cabeça, e termina com uma solução tirada do brioco de algum desenvolvedor, de tão constrangedora que é.

 

Tive a impressão de se tratar de um jogo que foi apressado para ser lançado... em certa parte, eles te introduzem uma lanterna, com direito a mini-tutorial. E depois... você NUNCA mais usa ela no jogo todo. É mole?

 

Agora, se tem uma coisa nele que é absolutamente foda, é o tema de guitarra que toca quando você seleciona o aplicativo no XMB. [Vejam bem: eu escrevi este review em Março de 2015 e, mesmo assim, em Novembro de 2018, ainda lembrava desta música!]

 

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 15 horas

 

 

Saints Row 3

 

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Platina # 55 no PS3 / # 73 no geral / platina + 100%

 

É apenas um GTA sem charme. Tem umas boas sacadas na parte do humor, mas o restante, como jogabilidade, variação de missões, enredo, é tão tosco que não me conquistou.

 

Tive grandes dificuldades pra conseguir apenas JOGAR este game: travava o console simplesmente todas as vezes que rodava ele. Dezenas de vezes. Apaguei o jogo, baixei de novo, continuava o problema.

 

Aí pesquisei na gringa e vi que era um problema de se jogar online. Mas eu não estava jogando online! Nisso, tentei tirar o cabo da internet do PS3 e pronto, problema resolvido.

 

O 100% é um pouco demorado, porém relativamente fácil. Tem apenas um troféu chato (sina em todos os jogos da série), que é o de matar os mascotes nos telhados em uma das DLCs. O restante é tranquilo.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 4/10

Tempo pra platina: 40 horas

 

 

Sam & Max: Beyond Time and Space (5 capítulos)

 

 

 

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PSN # 39 a 43 no PS3 / # 39 a 43 no geral

 

Temos aqui uma dupla de animais antropomórficos (sim, review de games também são cultura!) que trabalham como detetives, em mais um jogo point-and-click originalmente criado pela LucasArts e cuja propriedade intelectual foi fornecida (?) à TellTale para uma roupagem à uma nova geração de jogadores.

 

Funcionou? Mais ou menos.

 

Olha... é agradável de se jogar, mas confesso que esperava mais. Isso vindo de alguém que jogou o primeiro da série ("Sam & Max: Hit the Road") lá nos tempos de PC.

 

O problema, NMO, é o seguinte: os caras exageram demais na verborragia. Tudo é muito falado, muito explicado, muito mastigado.

 

No meio disso tudo, algumas piadas, e certamente muito do humor involuntário (grande ponto forte da série) fica... esvaziado.

 

Os jogos são fáceis (seguindo guia, claro) e divertidos. Um bom passatempo.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 12 horas (entre 1 hora e meia a 3 horas por capítulo)

 

 

Sound Shapes

 

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Platina # 52 no PS3 / # 68 no geral / platina + 100%

 

Foram 2 anos e 7 meses pra fechar este aqui.

 

Joguei a campanha muito tempo atrás (numa galáxia muito, muito distante...), fiz o Beat Mode, empaquei no Death Mode e larguei mão.

 

Há algumas semanas, tentando fechar meus diversos jogos em aberto, decidi tentar por aqui.

 

NMO, o Sound Shapes é um forte exemplo de um jogo que, muitas vezes, é prejudicado pela sua lista de troféus mal-elaborada.

 

A campanha é legal, divertida, com excelente trilha sonora, porém muito curta.

 

O Beat Mode é interessante de início, mas logo torna-se maçante, sem contar que é algo praticamente direcionado à músicos, se você tentar fazer na raça.

 

O Death Mode, entretanto, é o que faz muita gente torcer o bico pro jogo. É algo fortemente calcado na SORTE: por mais que você jogue bem em determinada fase, se não tiver uma ajudazinha na questão do respawn das notas, não conseguirá o troféu que almeja.

 

Desde que voltei a jogá-lo, fiz este modo aos poucos: 9 num dia, depois mais uns 5, depois mais 3, e ontem fiz os 2 últimos. É preciso muita paciência. O PDM deste jogo engana bastante, pois sua dificuldade é pulverizada pelo stack das platinas. Sem contar que NMO é algo que é bem passível de uso corrupto de saves, já que é muito difícil de se detectar pela questão do cloud sync.

 

Não quero e nem pretendo fazer o cloud sync, o auto pop, essas putarias todas... não tenho o mínimo interesse em ter jogos ruins/fracos repetidos no meu perfil. Putaria tem limite.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade pro 100%: 6/10

Tempo pro 100%: 25 horas

 

 

Star Trek

 

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Também fiz esta cara, várias vezes, ao longo do caminho pra platina.

 

Platina # 36 no PS3 / # 41 no geral

 

Somente 7 pessoas no MyPST tem a platina deste jogo de quase 10.000 PDM... por quê será que tão pouca gente assim jogou ele? Será por quê é tosco ao extremo? [dados de Novembro/2015, e acreditem, agora em Novembro/2018 mais ninguém platinou desde então!]

 

Baseado como uma ligação entre os 2 filmes desta nova apresentação do universo da série aos cinemas, temos aqui um jogo de tiro em 3a pessoa com elementos (mal-colocados) de stealth.

 

No geral, a qualidade do jogo é muito precária, indo da trilha sonora inexistente em alguns momentos (com direito à tentativas de susto estilo "vamos aumentar o volume, PAM!" enquanto você está em lugares escuros/vazios), o enredo mequetrefe, a jogabilidade absurda de travada, e vários e vários glitchs, bugs, travamentos, congeladas e por aí vai.

 

No entanto, quem não gosta de um filme B? Daqueles bem trashão, bem tosqueira, com MUITO humor involuntário... pra esses, este jogo é um prato cheio, garantindo dezenas de momentos divertidos.

 

A platina não é bico, tendo alguns troféus chatinhos de se fazer, especialmente o de quando você controla a Enterprise e precisa passar por um trecho praticamente sem levar danos. Ah, e o jogo também tem coop online, o qual é necessário para alguns troféus (online).

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade da platina: 5/10

Tempo pra platina: 25 horas

 

 

Toybox Turbos

 

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PSN # 74 no PS3 / # 93 no geral

 

Mais um da série "carros em miniatura aprontando altas confusões", no estilo Mario Kart, Table Top Racing e congêneres.

 

O que me atrapalhou inicialmente foi a câmera, isométrica (ao estilo do Diablo, por exemplo). Em certos momentos das corridas fica muito confuso pro movimento do controle registrar de forma satisfatória. Porém, o que o jogo não oferece em termos de agilidade dos controles, rebate com a grande variedade em eventos disponíveis.

 

É um jogo com dificuldade um pouco acima da média, levando em conta que não sou craque em jogos de corrida. Dei aquela empacada marota em diversos momentos, mas novamente, com um pouco de habilidade e um muito de paciência e inúmeras tentativas, tudo é possível.

 

Nota do jogo: 4/10

Dificuldade pro 100%: 5/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

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Adam's Venture: Chronicles

 

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PSN # 80 no PS3 / # 104 no geral

 

Mediano point-and-click em que controlamos um aventureiro estilo Indiana Jones em busca de um mapa que o levará ao Éden.

 

O jogo tem uma história que atira pra diversos pontos e não acerta no alvo em nenhum: as pitadas de humor são fracas, com piadas sem graça; os momentos de aventura não empolgam; a trilha sonora é repetitiva e inexistente em determinadas ocasiões; a jogabilidade é travada e lembra dos maus momentos do PS2.

 

Seguindo um guia, este jogo torna-se uma boiada. Peguei o velocista, com 6 horas, batendo em quase 25% o tempo do velocista anterior, e isto porque fiz uma pausa de quase 2 horas.

Não recomendo este jogo, tem uma qualidade abaixo da média se comparado aos exemplares do gênero. Mas se você quiser uns "troféis" pra upar sua conta, então... :coolface:

Nota do jogo: 3/10

Dificuldade pro 100%: 3/10 (apenas um puzzle é relativamente chato, o resto é 2/10)

Tempo pro 100%: 6 horas

 

 

Dead Space: Ignition

 

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PSN # 3 no PS3 / # 3 no geral

 

Aviso aos navegantes: não pense que este aqui é aquele "Dead Space" que todos conhecemos e amamos.

 

Temos aqui um prequel do Dead Space 2, ou seja, uma encheção de linguiça que tenta colocar pontas soltas onde não há necessidade delas existirem.

 

Em relação à jogabilidade, trata-se de uma mistura de novel com minigames: você acompanha um personagem através de cutscenes estilo anime e, no meio do enredo, precisa resolver alguns puzzles de forma básica e simples.

 

Os troféus são rápidos e sem maiores complicações.

 

O jogo está longe de acompanhar o padrão da série, sendo indicado somente aqueles que gostariam de saber como o início do 2o jogo aconteceu daquela maneira.

 

Nota do jogo: 3/10

Dificuldade pro 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 5 horas

 

 

Just Cause 2

 

 

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Define bem a lógica do jogo.

 

Platina # 73 no PS3 / # 111 no geral

 

O que define uma "Justa Causa"?

 

Experimentar um jogo baseado em filmes clássicos de ação e destruição dos anos 80 e 90, porém sem um pingo do charme e da graça destes?

 

Ser enviado à uma missão em um país fictício governado por um ditador, porém que tem infinitamente mais polícia nas ruas do que população nas cidades, e que é composto 95% por florestas e vegetação?

 

Controlar um protagonista mau humorado (porém, que acha que esta característica é charme!) e que tenta, a todo momento, fazer uma piadinha sobre como é fodão?

 

Ser acompanhado por coadjuvantes insossos, sem graça e desenvolvimento narrativo, porém que te enchem o saco a cada 10 segundos sobre determinada atividade?

 

Encarar uma platina que leva cerca de 80 horas, sendo apenas 10 destas gastas no modo história, e o restante com encheção de linguiça?

 

Dirigir veículos terrestres, aéreos e marítimos com uma jogabilidade horripilante, semelhante à brinquedos de papelão?

 

Passar 60 horas fazendo as mesmíssimas atividades, tais quais explodir bases e acampamentos e pegar 493.501.882.495 coletáveis, tudo isto com dezenas de inimigos no seu encalço?

 

E por falar neles: jogar um game em que os inimigos são infinitos, alertados simplesmente pelo fato de andar próximos a eles, possuem mira com 101% de precisão, e te deixam "no vermelho" com qualquer 2 ou 3 tiros?

 

Presenciar decisões esdrúxulas de design e programação, como a munição que acaba constantemente (e a qual os inimigos mortos mal derrubam pra você coletar!), checkpoints porcos, travamentos constantes (quase 15 vezes ao longo da platina!) e uma lista de troféus que, obviamente como você pode ler, estimula um "grind" monstruosamente cansativo?

 

E, após todos estes problemas, fechar esta platina?

 

Amigos, se isto não for uma Justa Causa, eu não sei o que seria.

 

Nota do jogo: 3/10

Dificuldade da platina: 6/10

Tempo pra platina: 80 horas

 

 

My Aquarium

 

 

 

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PSN # 22 no PS3 / # 22 no geral

 

Neste jogo controlamos um emocionante aquário em busca de altas aventuras, aonde... não, peraí.

 

Baba total. Fiz todos os troféus em uns 30 minutos, e isso porque dei uma enrolada.

 

Jogo relaxante também, daqueles da velha guarda. Na verdade nem é um jogo em si, apenas um "simulador de interação" (que tal o termo?).

 

Clica aqui, clica ali, você pega uns troféus. É isso.

 

Ah, se arrependimento matasse...

 

Nota do jogo: 3/10

Dificuldade do 100%: 2/10

Tempo pro 100%: 30 minutos

 

 

Super Hang-On

 

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PSN # 52 no PS3 / # 52 no geral

 

Temos aqui um (saudoso?) jogo do Master System, relançado na PSN há vários anos.

 

É tipo um "Enduro", só que com motos: você é um piloto que precisa chegar ao ponto final da corrida. Simplesmente isso.

 

Os troféus são simples e fáceis ao extremo. Pra vocês terem ideia, fiz o 100% em 40 minutos. O velocista fez em 10. :hehe:

Nota do jogo: 3/10

Dificuldade do 100%: 2/10

Tempo pro 100%: 1 hora (arredondando)

 

 

Tales of Monkey Island (5 capítulos)

 

 

 

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PSN # 30 a 34 no PS3 / # 30 a 34 no geral

Achei bem fraca esta série. A história não me atraiu muito, com a trama sendo meio viajada e a parte final um pouco tirada do brioco de algum gênio dos roteiros. :hehe:

 

As pitadas de humor também não gostei. Me pareceu ser um humor mais forçado, enquanto na série antiga (clássica) ele era mais espontâneo e orgânico.

 

Acima de tudo, os gráficos "poligonais" (enfim, modernizados) tiraram bastante do charme dos jogos antigos, que eram em 2D.

 

O que aconteceu, aqui neste caso, é que a Telltale (a mesma do The Walking Dead, Game of Thrones, The Wolf Among Us, entre outros) pegou esta propriedade intelectual na intenção de desenvolver algum conteúdo. A ideia era boa, porém a execução não ficou tão legal assim.

 

Nota do jogo: 3/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 15 horas (3 por episódio)

 

 

Terminator Salvation

 

 

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"Tá vendo este cover aqui? Guardou bem o lugar? Ok, fique aqui pelos próximos 45 minutos de tiroteio."

 

Platina # 8 no PS3 / # 8 no geral

 

Nem planejava pegar este jogo pra jogar, quanto mais platinar. Tinha jogado um pedaço uns meses atrás, achei bem ruim e deixei pra lá.

 

Mas um amigo meu surgiu em casa num sábado à noite, e fiquei procurando um game com coop offline pra jogarmos.

 

Zeramos em cerca de 6 horas, e isto porque travamos em 3 partes: cap. 3 (qdo se enfrenta os T-100 pela 1a vez), cap. 5 (a parte no metrô) e cap. 6/7 (aquela parte onde se defende o ônibus escolar das motos).

 

É um jogo bem precário, pra não usar outras palavras mais deselegantes: a jogabilidade é bem travada, a dificuldade oscila tremendamente, e você praticamente passa a campanha toda indo até determinado ponto, matando uns robôs, conversando com algum NPC, e depois tudo a mesma coisa novamente, com alguns trechos em que controla um veículo e também precisa passar a bala na bandidagem.

 

No mais, não achei este jogo tão fácil como falaram. É até divertido, se levar em conta que saiu em 2009. O que incomoda, no fundo, são as telas de carregamento, intermináveis.

 

Nota do jogo: 3/10

Dificuldade da platina: 3/10

Tempo pra platina: 10 horas

 

 

The Testament of Sherlock Holmes

 

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Platina # 32 no PS3 / # 32 no geral

 

O segundo da série ("Crimes & Punishments") veio de graça na Plus algum tempo atrás, então aproveitei pra pegar este numa promoção que teve logo depois. E decidi jogar algo mais leve, depois da pedreira que foi o "Spec Ops: The Line".

 

Trata-se de um point-and-click com pitadas de puzzle, em que controlamos o famoso (fictício) investigador britânico. É um jogo no melhor estilo dos saudosos quebra-cabeças eternizados pela LucasArts ("Monkey Island", "Day of the Tentacle", entre outros), porém sem o humor e o carisma característicos desta.

 

Temos que solucionar um caso meio sem pé nem cabeça. A história é confusa: durante a trama acontecem diversos acontecimentos que ficam sem explicação. Não é que é difícil entender, mas sim que realmente não é explicado mesmo. E o jogo é muito verborrágico (como em diversos point-and-click), é texto atrás de texto, e isto cansa um pouco o caboclo.

 

Em termos de qualidade, o jogo é bem fraco: controlar o personagem, andar com ele pelo cenário é um martírio, direto você trava em algum lugar, especialmente ao atravessar portas (!). Temos, acho, 3 ou 4 temas musicais ao longo da jogatina, dificultando a imersão. Ah, não há auto-save. Qual jogo não tem isto em pleno 2015?

 

A platina é de mediana pra fácil, sem uso de guia. Com uso de guia em 100% do tempo, torna-se bico, porém há alguns troféus perdíveis bem trabalhosos. Usei o guia apenas em 3 pontos, o resto fui na boa & velha intuição, já que esta é a graça da coisa, senão vira receita de bolo, você vê e faz igual.

 

Não recomendo este jogo, a não ser que você consiga por um valor muito, muito barato, ou...TROPHIES. :coolface:

 

Nota do jogo: 3/10

Dificuldade da platina: 3/10

Tempo pra platina: 12 horas

 

 

Titan Attacks

 

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PSN # 61 no PS3 / # 61 no geral

 

É o "Space Invaders" chupinhado e repaginado, com gráficos atualizados, novos poderes, armas e inimigos, etc. Veio na Plus uns meses atrás. [em Dezembro de 2014]

 

Divertido, simples e agradável de se jogar. O 100% é bico e super rápido.

 

Realmente nada mais a se comentar.

 

Nota do jogo: 3/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 5 horas

 

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Doki Doki Universe

 

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PSN # 55 no PS3 / # 55 no geral

O que falar de um jogo em que seu personagem monta num pedaço de bosta e sai voando pelos confins do universo? :hehe:

 

Bem... é um jogo infantil. Você controla um robô que precisa descobrir melhor do que é feita sua personalidade. É basicamente assim que a história se encaminha.

 

O game é absurdamente linear, a ponto de ser cansativo: vá pra um determinado planeta, converse com a galera, resolva os problemas deles, ganhe os presentes. Aí vá pro planeta seguinte... e assim segue o enredo.

 

Você passa 95% do jogo apertando X e girando/movimentando o controle. Os demais botões quase nunca usa.

 

Alerta pra galera que ainda não jogou: em cerca de 8 horas que levei pra fazer o 100%, o PS3 travou 8 vezes. Uma solução que encontrei pra contornar isto foi que, assim que eu limpava determinado planeta, saia do jogo e salvava, e depois voltava e continuava jogando.

 

Nota do jogo: 2/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Proteus

 

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"Proteus, porra! E pros meus também."

 

PSN # 63 no PS3 / # 63 no geral

 

Este aqui é o primo pobre do "Minecraft", tirando a parte de se criar um mundo e adicionando um mundo aberto com absolutamente nada a fazer, em que é inserida uma "história" onde "você" precisa entender "alguma coisa" sobre "algo" que está "acontecendo".

 

Fez sentido? Não? Pois é, pra mim também.

 

Em que se pese, achei a trilha sonora bem legal, tem algumas pitadas do Pink Floyd das antigas.

 

Em relação aos "troféis", o 100% é tranquilo e rápido. Dei MUITA sorte porque peguei o troféu mais difícil sem querer. Agora, se você correr atrás de buscar entender o que a descrição deles pede, aí meu amigo... vá encontrar outra coisa pra fazer da vida. É tudo muito aleatório, e requer uma pitadinha de sorte também. Vá jogando, leia umas dicas por aí e, quem sabe, as coisas correm bem pra você.

 

Quase peguei o velocista sem querer: fiz em 3 horas e 15 e fui o 3o mais rápido. A velocista Renatcheenha fez em 2 horas e 56.

 

Não que isto tenha me tirado o sono, é claro.

 

Nota do jogo: 2/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 3 horas

 

 

Star Trek D.A.C.

 

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PSN # 78 no PS3 / # 102 no geral

 

Jogo online que não é online (tudo pode ser feito offline) cujo maior diferencial é se associar à marca Star Trek.

 

Temos um jogo de gênero atire-em-tudo-e-todos, o típico "jogo de navinha". Porém, não há campanha existente, é somente contra o computador, individualmente ou em equipes, nos modos de mata-mata, conquista e assalto.

 

É um jogo bem simplório. Esperava mais, mesmo indo com as expectativas baixas.

 

O 100% é tranquilíssimo, em cerca de 1 hora e pouco se faz tudo.

 

Nota do jogo: 2/10

Dificuldade pro 100%: 2/10

Tempo pro 100%: 2 horas

 

 

The Cursed Crusade

 

 

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- Esteban, I need your legendary strength!

- I'm coming!

 

(20 minutos depois)

 

- I'm coming!

 

* CPU travado no cenário *

 

Platina # 13 no PS3 / # 13 no geral

 

Peguei em promoção na PS Store por 5 dólares uns tempos atrás.

 

Jogo extremamente linear. História fraquíssima e cheia de clichês do gênero.

 

Trilha sonora que consiste de 2 músicas, uma "calma" e outra "agitada", que vão se trocando conforme a dança das cadeiras.

 

A IA do CPU é "engraçada" (na falta de uma palavra melhor): em determinadas partes é uma baba, travando nos cenários, oferecendo o corpo pra levar porrada; em outras, é implacável, te deixa puto da vida e te mata com 4 ou 5 golpes.

 

O design de fases é brutal: o game consiste basicamente de 3 ou 4 tipos de cenários, que vão se revezando durante o jogo, numa espécie de crtl + C, crtl + V do demônio alucinado. Cada tela é um quadrado, onde você mata alguns inimigos (que nunca aparecem em bandos maiores do que 4 ou 5), pega alguns coletáveis nas pontas, e segue pra tela seguinte acionando ou algo em que se interage (um portão ou parede), ou uma cutscene.

 

As cutscenes... você passa mais tempo assistindo o jogo do que o jogando propriamente. A 1a delas tem duração de uns 10 minutos e não explica porra nenhuma. O final é abrupto, enigmático e ruim. E, claro, demonstrado através de cutscene.

 

Talvez o pior jogo que joguei no PS3 até agora. Praticamente um game de PS2 no conceito, gráficos, desafio e diversão.

 

A única coisa que se salva é a comédia não-intencional embutida: você passa boa parte do tempo rachando o bico das tosquices que está presenciando.

 

Por exemplo: existe uma fase em que você precisa destruir duas redomas. Quando termina o serviço, o seu amigo CPU solta a pérola: "Pronto! Fechado igual puteiro ao meio dia!"

 

Por este último motivo, e somente por ele, indico a todos que queiram uma platina rápida & marota pra coleção.

 

Nota do jogo: 2/10

Dificuldade da platina: 4/10

Tempo pra platina: 15 horas

 

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800px-Star_rating_0.5_of_5.png

 

Contrast

 

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PSN # 53 no PS3 / # 53 no geral

 

Não gostei deste jogo. Pareceu ser jogo de PS2 em termos de valores de produção, com destaque negativo para os gráficos.

 

Jogabilidade ruim, os comandos não respondem às vezes, o que pra um jogo de plataforma é um golpe mortal.

 

O personagem que você controla parece que pesa 10 kg, de tanto que flutua pelo cenário.

 

O que poderia se salvar e te cativar, que é a história, o enredo, é muito mal contada: você simplesmente vai de um lugar ao outro fazendo o que a menina pede, enquanto os pais dela ficam brigando. A "reviravolta" no final é previsível demais também.

 

Enfim, não recomendo... a não ser pelos troféus, é claro. :coolface:

Nota do jogo: 1/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 10 horas

 

 

Noby Noby Boy

 

 

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Sim, esta foto é realmente um momento de gameplay do jogo.

 

PSN # 64 no PS3 / # 64 no geral

 

Bizarro? Nonsense? Nem sei mais o que dizer. Com certeza este é o jogo mais estranho que abri no meu perfil.

 

O que me surpreende é que quase 30.000 pessoas colocaram este jogo na conta, de acordo com as estatísticas do PSN Trophy Leaders. [em Novembro de 2018]

 

Não me lembro muito dos troféus, já que joguei ele há quase 4 anos atrás (vide parte em negrito acima) e, sinceramente, não vejo um único motivo em abrir a lista e tentar relembrar.

 

Este é daquela época em que a gente não tinha muita parcimônia no momento de escolher os troféus que ia pegando. Sorte que agora sou um adulto maduro e não faço mais estas coisas. :coolface:

 

Nota do jogo: 1/10 (só não leva 0 pelos fatores bizarrice e comédia não-intencional)

Dificuldade do 100%: 2/10

Tempo pro 100%: 5 horas

 

 

Playstation Home

 

 

 

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PSN # 24 no PS3 / # 24 no geral

 

Infelizmente estava com o jogo (e a lista de troféus) instalados aqui, e não queria deixar o 0% no perfil, já que os servidores fecham em Março. [obviamente já foram fechados há anos]

 

Reservei uma noite e fiz todos os troféus, com exceção do que terminei hoje, o de visitar o aplicativo por 50 dias.

 

Olha, um dos piores "jogos" do PS3. Extremamente lento, bugado, zoado, os piores servidores que vi na vida... enfim, uma experiência nada agradável.

 

Pra quem não sabe do que se trata: imagine uma tentativa de "Second Life" bancada pela Sony. É basicamente isso.

 

Nota do jogo: 1/10

Dificuldade do 100%: 3/10

Tempo pro 100%: 15 horas

 

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800px-Star_rating_0_of_5.png

 

 

Aabs Animals

 

 

 

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PSN # 17 no PS3 / # 17 no geral

 

Muito difícil. O troféu de terminar o jogo sem apertar os botões do controle me deixou extremamente nervoso...

 

Falando sério agora: isto não é um jogo, é um aplicativo que você roda e em que aparece uma tela com um gato/cachorro. Você espera 5 minutos, pega alguns troféus e pronto.

 

Jogar, não joga nada. Se não me falha a memória, não dá pra nem pra interagir com o animal.

 

O único ponto positivo é que (supostamente) o dinheiro arrecadado vai pra instituições de caridade.

 

Trata-se de um jogo que coloquei no perfil lá no começo da busca por troféus, e do qual me arrependi um tempo depois. Todo mundo tem um deste no perfil, creio.

 

Nota do jogo: 0/10 (como falado, não é um jogo no sentido da palavra)

Dificuldade do 100%: 1/10 (auto-pop)

Tempo pro 100%: 5 minutos

 

 

Detuned

 

 

 

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PSN # 35 no PS3 / # 35 no geral

 

Horrível este "jogo".

 

Já tinha lido, através de vários relatos, que era bem fraco.

 

Mas ingenuamente achava que alguma coisa de útil seria aproveitável... um pouco de diversão, algumas risadas e tal. Sabe de nada, inocente! :hehe:

O que você faz nele? Basicamente fica clicando num maluco sentado numa cadeira. É isso. Muito "divertido".

 

Nota do jogo: 0/10

Dificuldade do 100%: 2/10

Tempo pro 100%: 25 minutos

 

 

Linger in Shadows

 

 

 

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PSN # 36 no PS3 / # 36 no geral

 

Provavelmente o pior jogo que já tive o (des)prazer de botar pra rodar no meu PS3.

 

O "jogo" (na verdade uma sequência de animações interativas) tem duração de menos de 7 minutos.

 

A história é sem pé nem cabeça: você não fica curioso em saber como aqueles personagens entraram naquela situação, não há humor, diálogos interessantes, nada, NADA.

 

E, pra emendar, a descrição dos troféus tem um "quê" de humor involuntário: cada uma tem várias e várias linhas.

 

Vejam a descrição do troféu "Sigil of Creation": "Eyes are the black holes of creatures, vast depths of darkness, but at the center you will find that creation exists everywhere, even when it is nowhere. All that is left is to unleash the light from within the shadow."

 

Pura poesia! :hehe:

 

Nota do jogo: 0/10

Dificuldade do 100%: 2/10

Tempo pro 100%: 20 minutos

 

 

 

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Excelentes reviews, já tinha lido as publicadas e esperando pela continuação como disse. Só queria chamar a atenção para o Top Spin, queria demais uma continuação de nível desse jogo. É muito divertido e viciante.

 

:face8:

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Excelentes reviews, já tinha lido as publicadas e esperando pela continuação como disse. Só queria chamar a atenção para o Top Spin, queria demais uma continuação de nível desse jogo. É muito divertido e viciante.

 

:face8:

 

Não sei se você sabe, mas 2 jogos de tênis foram lançados neste ano: AO Tennis e Tennis World Tour.

 

O 1o é mais arcade, enquanto o 2o é um pouquinho mais puxado pra simulação, sendo a melhor opção.

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Muito top

 

Vou acompanhar esse primeiro

 

hehe

 

só tá faltando uns JRPGzim de levi aí pra aumentar a experiência

 

ah também achei muito exagerado o tamanho das estrelas kkkk arruma isso aê por favor atrapalha minha leitura :legal:

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Vou analisar com mais calma, jogo por jogo e ver os games que ainda não jogay e se animar vou devora-los 

 

ficou bem bacana o tópico. Parabéns 

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Não sei se você sabe, mas 2 jogos de tênis foram lançados neste ano: AO Tennis e Tennis World Tour.

 

O 1o é mais arcade, enquanto o 2o é um pouquinho mais puxado pra simulação, sendo a melhor opção.

 

 

Vi que o segundo está em promoção mas não cheguei a pesquisar sobre. Porém o Top Spin está para o tênis o que o 2K está para o basquete.

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Vou analisar com mais calma, jogo por jogo e ver os games que ainda não jogay e se animar vou devora-los 

 

ficou bem bacana o tópico. Parabéns 

 

Obrigado.

 

Pretendo terminar ele até domingo, ainda falta uns 60% de conteúdo pra adicionar. De qualquer forma, aviso por aqui.

 

Lembre-se que há dezenas de jogos que existem tanto pro PS3 como pro PS4. Por este motivo, vale ler também o outro tópico, mesmo se você quiser sugestões de jogos do PS3.

 

Vi que o segundo está em promoção mas não cheguei a pesquisar sobre. Porém o Top Spin está para o tênis o que o 2K está para o basquete.

 

Concordo. Mas aparentemente a série já era, pois vendeu pouquíssimo neste último lançamento e dizem que o custo de licenciamento é muito alto, pois os direitos são registrados de forma individual (tenista a tenista), e não com uma federação sendo intermediária (como a NBA, por exemplo).

 

Assim, o Tennis World Tour é a melhor opção. O AO Tennis é ruim, tosco e incompleto. Ambos os jogos estão com preço muito além da conta para o que oferecem, o prudente é esperar uma promoção.

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Obrigado.

 

Pretendo terminar ele até domingo, ainda falta uns 60% de conteúdo pra adicionar. De qualquer forma, aviso por aqui.

 

Lembre-se que há dezenas de jogos que existem tanto pro PS3 como pro PS4. Por este motivo, vale ler também o outro tópico, mesmo se você quiser sugestões de jogos do PS3.

Chegou esta semana o Lollipop Chainsaw e até semana que vem deve chegar o Shadows Of The Damned... ambos eu li em outros sites pessoal falando bem destes games... 

 

Intenção é queimar os games que até o momento não saiu para ps4... esperar pra ver novamente a partir de segunda (Y)

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Chegou esta semana o Lollipop Chainsaw e até semana que vem deve chegar o Shadows Of The Damned... ambos eu li em outros sites pessoal falando bem destes games... 

 

Intenção é queimar os games que até o momento não saiu para ps4... esperar pra ver novamente a partir de segunda (Y)

 

Sim, são bons jogos, mandou bem.

 

Já platinei os dois, nos próximos dias os reviews deles estarão por aqui.

 

Tem também o Spec Ops: The Line. Não sei se você já jogou este, mas é subestimado e altamente recomendado. E idem pro que falei na linha acima.

 

:legal:

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Coloquei 121 reviews entre os dois tópicos (PS3 e PS4) somados, faltam 119.

 

Pretendo terminar até o próximo sábado.

 

:legal:

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Rapaz, que bela lista! Concordo com boa parte dela, apesar de para mim os jogos da Telltale  de Monkey Island e do De Volta Para o Futuro eu ter curtido mais. Era uma época pré Walking Dead e mais point 'n Click.

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