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Tio_Maluco

[Meio Bit] As leis de direitos autorais deveriam ser mais brandas para MMOs extintos?

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Ver a porção online de um jogo deixar de funcionar é algo lamentável, mas e quando o título que tem seus servidores desligados deixa de existir completamente, como é o caso dos MMOs? Com vários jogos deste gênero tendo sido lançado nos últimos anos, isso infelizmente tem acontecido com maior frequência e para tentar acabar com o problema, um museu na Califórnia está tentando mudar a lei norte-americana que visa proteger os direitos autorais.

Alegando que o objetivo seria proteger a memória dos jogos eletrônicos, o Museu de Arte e Entretenimento Digital (MADE, na sigla em inglês) solicitou que o Digital Millennium Copyright Act (DMCA) faça uma exceção ao títulos online, para que assim aqueles que deixaram de existir possam ser reativados.
 



"Os jogos online se tornaram onipresentes e só têm crescido em popularidade," diz um trecho do pedido feito pelo museu. "Por exemplo, estima-se que 53% dos gamers joguem títulos multiplayer pelo menos uma vez por semana e gaste em média seis horas por semana jogando online com os outros."



Como a cada três anos o DMCA estuda mudanças em suas regras, na vez passada já havia ficado decidido que jogos multiplayer cujas porções haviam sido desabilitadas poderiam voltar a funcionar através de redes locais. Porém, os responsáveis pelo MADE alegam que hoje em dia raramente vemos jogos que contem com suporte a partidas locais ou mesmo via LAN.

Outro problema levantado pelo museu está na exigência de estarmos conectados mesmo durante campanhas single-player, algo que infelizmente temos visto aparecer com maior frequência nos jogos e como você já deve ter imaginado, fatalmente fará com que cedo ou tarde muitos títulos se tornem "injogáveis".

A ideia então é que museus, bibliotecas e arquivos ganhem o direito de manter servidores para jogos cujas editoras optaram, seja lá por qual motivo, por encerrar o suporte oficial. Se isso de fato acontecer, poderá chegar o dia em que teremos novamente o acesso a diversos MMOs que hoje só vivem na memória daqueles que por muito tempo se dedicaram a viver em seus mundos virtuais.

Caso não lembre, uma campanha parecida foi lançada pela Electronic Frontier Foundation em 2014, quando a entidade pediu que a Biblioteca do Congresso e o Escritório de Direitos Autorais dos Estados Unidos permitissem que terceiros reativassem títulos online que foram "abandonados" por seus criadores.
 
Fonte Meio Bi

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Peraí, então hipoteticamente eu faço uma obra e exponho em algum lugar; pode ser para embelezar um ponto ou uma parceria do qual me cederam um espaço.

 

Um dia, hipoteticamente e por algum motivo pessoal peço a retirada da obra porque ela é minha e não devo explicação; mais uma vez, apenas por motivos pessoais.

 

Uns anos se passam e a polícia hipotética (que é a representação do Estado) bate na minha casa com uma lista de assinaturas dizendo que vieram pegar a obra que está na minha garagem para levar embora.

 

Eu falo não, mas eles representam o Estado e dizem que ela não me pertence mais.

 

A obra "proibida" é exposta em um lugar fechado, porque como ela estava "esquecida a muito tempo", precisa de um lugar com luz e espaço para todos irem até ela e contemplar.

 

Uhhh. Vamos cobrar entrada? Sim, que tal um preço justo, por que não? Aliás, tem luz, o ambiente é fechado, e etc etc.

 

Mas e o originador da obra? Ele ainda está vivo? Foi mais de uma pessoa que a fez?

 

Não precisamos pagar os direitos autorais deles, aliás, é tudo hipotético mesmo.

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Isso é uma das coisas mais bizarras que eu ouvi em anos.
Não importa se estamos falando de uma empresa ou de uma investida comercial, eles ainda investiram fortunas para desenvolver o produto em questão, e tentar se apropriar cinicamente com o argumento de que "é preservação" soa como arrogante e oportunista.

 

Agora, se o intuito "realmente" for de ficar com o jogo em um museu de verdade, que tal entrar em contato com a empresa ou pessoa que detém os direitos autorais da franquia dormente em questão para assim, quem sabe, deixar ele em exibição ou arquivado "única e exclusivamente no seu museu" para ai sim, posteriormente mostrar para gerações futuras em exibições ou seja lá qual for o intuito do engavetamento, quem sabe seja apenas preservação para não se perder, como acontece nos cinemas..

Não só soa essa ideia soaria mais correto, como também não deixaria a impressão de que a pessoa por trás de tudo é um babaca tentando se apropriar do trabalho de alguém, que curiosamente gastou uma fortuna e que por não ser mais rentável foi engavetado...

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