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[myPSt] Por dentro do PS4, o que a Sony revelou na GDC

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A Sony está levantando o véu sobre o desenvolvimento do PS4, revelando finalmente informações técnicas detalhadas sobre a sua poderosa nova plataforma juntamente com a filosofia que a conduz. Ontem no GDC, o engenheiro sênior na SCEA, Chris Norden, falou aos programadores sobre a arquitetura central que dá vida ao novo console, falando em profundidade sobre o comando e câmara enquanto nos deu alguma previsão sobre o que coloca a arquitetura x86 64-bit do PS4 acima do seu tradicional PC de jogos.

 

Uma grande parte da apresentação centrou-se no que Norden descreveu como "aparelhos inovadores de baixa latência" - especificamente o DualShock 4 e a nova PS4 Eye. Enquanto o novo controle é uma evolução do existente controle de PS3, tem a revisão mais fundamental do comando que já vimos de uma geração para a próxima - indo além do remover dos botões Start/Select e à introdução dos seus substitutos Option/Share.

 

"Os analógicos foram reforçados, sentem-se mais precisos do que no DS3," disse Norden. "Existe um sensor de movimentos... acelerômetros, existe um acelerômetro de seis eixos e um giroscópio ali. É melhor que o do PS3, é melhor que o do Vita. Tem dupla vibração como no DS3 mas foi melhorada. Uma das funcionalidades fixes - temos um painel tátil, tem dois pontos simultâneos de toque..."

 

Norden revelou que o painel tátil tem uma excepcional resolução de 1920x900, e que a vibração foi significativamente melhorada. Os motores de vibração no velho DS3 têm uma unidade "analógica" maior capazes de múltiplos níveis de movimento, juntamente com um menor que pode simplesmente ligar ou desligar. No DS4, ambos os motores foram melhorados para oferecer vários níveis de vibração, definidos pelo estúdio. Em termos de como o controle se sente na sua mão, materiais de superfície mais fáceis de agarrar são usados para evitar que os polegares escorrem dos analógicos, onde a zona morta foi refinada consideravelmente.

 

sony-dualshock-4_preco-novos-jogos-ps4.jpg

 

 

Também temos a confirmação que um headset vai estar dentro de cada caixa de um PS4.

 

"Todos têm perguntado sobre isso, definitivamente ajuda com a conversa por voz, jogos multiplayer e tudo, portanto decidimos aceitar e fazer isso," assinalou Norden. "Tem um sinal estéreo a 32KHz para dois jogadores...a frequência apenas será reduzida ligeiramente quando começar a aumentar o número de jogadores por causa da largura de banda sem fios. E existe uma entrada para um microfone de 16KHz. A coluna tem o mesmo sinal de alta qualidade que o headset. Faz stream diretamente com o PS4 ."

 

Poucos jogos o suportaram, mas o DS3 tinha uma resposta analógica de precisão a 8-bit não só nos botões frontais como no d-pad e nos botões L1 e L2. Isto foi removido no novo comando, a Sony recolheu os benefícios de comunicações sem fios mais rápidas com o console principal como consequência.

 

"Vão regressar ao digital porque ninguém os usou. Aumentava o tamanho do pacote, aumentava a latência, portanto agora somos capazes de reduzir a quantidade de dados que enviamos de volta para o comando," diz Norden. "Conseguimos cortar a latência e como resultado o comando se sente com uma boa resposta e rapidez."

 

O regresso do Remote Play

 

A capacidade para fazer stream de jogos do PS4 para o Vita foi mencionado durante a apresentação, Norden confirmou que o processo de enviar jogos do console para o portátil é baseado em parte nas tecnologias streaming do Gaikai, e que vai ser capaz de fazer isto numa rede caseira ou pela internet.

 

"A latência vai depender da sua ligação à internet ou velocidade mas na sua rede caseira deve ser extremamente rápido," disse ele.

 

Todo o processo é consideravelmente mais refinado que no PS3. Para começar, é tudo conduzido por equipamento, portanto não há impacto na memória, processador ou gráfico. Não precisa colocar a sua console em qualquer modo Remote Play como no PS3; pode ativar a qualquer momento. O jogo é então espelhado no ecrã do Vita - contrastando com a existente versão na qual o PS3 não pode correr o vídeo do console principal ao mesmo tempo. A resolução nativa do Vita de 960x544 foi confirmada para o streaming, tendo a Sony criado uma solução inovadora para abordar a falta de botões na portátil.

 

"O Vita não tem todos os botões que o PS4 tem nomeadamente carregar para o R3/R4 e gatilhos analógicos L2/R2," disse Norden. "Mais vamos providenciar aplicações de sistema de comando para definir esses para o ecrã táctil frontal, ecrã táctil traseiro - sempre que quiserer". Também vai poder personaliza-las.

 

 

remote_play.jpg.jpg

 

 

 

 

A luz fantástica

 

A Sony confirmou que a barra de luz no comando é mesmo usada para registrar a localização do jogador na sala - Norden mostrou o ecrã dividido dinâmico ficando o jogador à esquerda automaticamente com o ecrã à esquerda em oposto a ser atribuído por pré-definição ao jogador um, mudando a perspectiva se os jogadores trocarem de lugar. Similar ao PS Move diferentes jogadores recebem cores de luz diferentes: o primeiro comando tem o tradicional azul Playstation, o segundo a luz vermelha enquanto o terceiro e quarto iluminam com verde e rosa respectivamente - Norden explicou que a escolha de cor está relacionada com as cores dos símbolos Playstation nos botões frontais. Os programadores controlam a barra de luz até certo ponto, portanto os LEDs podem brilhar quando um jogador sofre dano durante um jogo, por exemplo. A barra de luz também brilha ao carregar, o comando pode recarregar baterias mesmo quando e consola está em stand by.

 

Aplicações para a câmara PS4 Eye também foram discutidas em profundidade. Primeiro, uma resolução de 1280x800 por câmara com precisão de cor a 12-bit e um refrescamento a 60Hz foi confirmado, apesar de também ter sido revelado que os programadores podem trocar pixeis por fotogramas e que, no seu mais rápido, a PS4 Eye pode atualizar a 240Hz. Inicialmente pensamos que a dupla câmara pudesse ser usada para aplicações 3D e apesar da tecnologia poder triangular profundidade desta forma, Norden revelou muitos outros usos - a mesma imagem pode ser adquirida em simultâneo em diferentes níveis de exposição, por exemplo, dando um efeito de alto alcance dinâmico e melhorando o desempenho com fraca luz, enquanto o rácio de fotogramas da câmara pode ser sincronizado com o rácio de fotogramas do jogo. Registro de gestos e registro de faces também é providenciado.

 

Norden também sugeriu jogos ao estilo Kinect, dizendo que o PS4 suportaria jogo sem comando assim como objetos personalizados (lembrando a audiência do velho título PS2 que vinha acompanhado de pompons).

 

"Podes ter uma fixação mesmo boa nos itens na sala," partilhou. "Cartas, marcadores de RA (Realidade Aumentada), pulseiras, roupas, LEDs, tudo que puder pensar, pode registrar - LEDs funcionam realmente bem porque é uma boa e constante fonte de luz mas basicamente pode fazer tudo."

 

A aumentada precisão da PS4 Eye beneficia de numa experiência melhorada que usa o já soberbo comando Move:

 

"[PS4 Eye] Providencia na verdade muito melhor registro que a câmara do PS3. Maior campo de visão, maior resolução," confirmou Norden. "É simplesmente mais robusta no geral porque tem mais poder. Melhor RA, melhor registro de cabeças, melhor registro de marcadores, melhor tudo."

 

Curiosamente, a própria câmara tem um acelerômetro de seis eixos. Existe um campo de visão de 85 graus, mas o sensor reenvia para o PS4, deixando o console saber em que direção está a câmara ao olhar. Se um jogo precisa de melhor campo de visão, estes dados permitem ao programador pedir ao jogador para mover a câmara para melhor posição.

 

 

PS4-Eye-6.jpg

 

 

Introduzindo a Playstation App

 

A Sony falou sobre como o PS4 se integra com aparelhos móveis, revelando que tem como alvo o Vita, aparelhos iOS e Android com o seu próprio projeto chamado de "Playstation App". Os principais aspectos foram descritos como:

 

"¢ Navegar na Playstation Store.

"¢ Navegar pela sua lista de amigos.

"¢ Funcionalidades de segundo ecrã estilo Microsoft Smartglass ativam-se quando está na mesma sala que o PS4.

"¢ Haverá uma aplicação Playstation oficial, mas os programadores podem criar as suas ofertas móveis personalizadas para jogos individuais, ou criam uma aplicação geral específica a uma série.

 

ui.jpg.jpg

 

De uma perspectiva tecnológica, detalhes sobre a constituição do equipamento do novo console também foram divulgados, Norden abordou em maior detalhe a arquitetura x86 a 64-bit da AMD ("baixo consumo, baixo calor, oito núcleos, oito tópicos de equipamento") mas para os que acompanham as fugas do PS4, houve muito pouco novo aqui, e nada a contradizer informação existente.

 

Intrigante foi que os novos dados sobre como o núcleo gráfico AMD com 18 unidades computacionais do PS4 é usado. Norden falou sobre uma arquitetura computacional "extrema e cuidadosamente equilibrada" que permite processamento GPU para tarefas que habitualmente correm no processador. Por vezes, empregando gigantesca paralelismo do equipamento gráfico que melhor se adéqua a tarefas de processamento específicas.

 

"O objetivo da Computação é ser capaz de abordar código não gráfico, corrê-lo na GPU e ter os dados de volta," disse ele. "Portanto algoritmos DSP... pós-processamento, tudo que não seja necessariamente baseado nos gráficos podem mesmo acelerar com Computação. A computação também tem acesso a toda a quantidade de memória unificada."

 

"A coisa fixe com a Computação no PS4 é que corre completamente em simultâneo com os gráficos," disse o entusiasmado Norden. "Portanto tradicionalmente com OpenCL ou outras línguas tem que suspender os gráficos para ter uma boa performance Computacional. No PS4 não, corre ao mesmo tempo que os gráficos. Desenhados a arquitetura do sistema para tirar total vantagem da Computação a qualquer momento que os gráficos porque sabemos que as pessoas querem a máxima performance gráfica."

 

Documentos de programadores que escaparam sugerem que 14 das unidades computacionais do PS4 são dedicadas à renderização, com quatro atribuídas a funções computacionais. A revelação do console no mês passado sugeriu o contrário, todas as 18 operam de uma forma aparentemente "unificada". No entanto, correr a Computação e renderização ao mesmo tempo sugere mesmo que cada área tem os seus próprios recursos personalizados. Vai ser interessante ver que solução a Sony eventualmente escolhe aqui.

 

Acesso de baixo nível e gráficos API "wrapper"

 

Em termos de renderização, houve algumas notícias interessantes. Norden salientou uma das principais fraquezas do DirectX 11 e OpenGL - precisam servir um vasto leque de equipamento diferente. A vantagem do PS4 é que é uma plataforma de equipamento fixo, significando que as especificações da tecnologia podem ser abordadas diretamente. (Vale a pena salientar que de momento o próxima Xbox tem extensões específicas ao equipamento por cima da API DirectX 11 padrão.)

 

"Podemos melhorar significativamente o desempenho ao ultrapassar muitas das limitações artificiais do DX11 e funis que são impostos portanto o DX11 pode funcionar num vasto leque de equipamento," revelou.

 

O ambiente de desenvolvimento é desenhado para ser flexível o suficiente para por o código funcionar e a correr rapidamente, mas oferecendo a opção para os programadores mais aventureiros tirarem mais da plataforma. Para isso, o PS4 tem duas APIs de renderização.

 

"Uma delas é a API de nível absolutamente baixo, que se comunica diretamente com o equipamento. É usado para sacar os buffers RAM estático e alimentá-los diretamente à GPU," partilhou Norden. "É um nível muito mais baixo do que estão habituados com o DX11 e OpenGL mas não está bem ao nível dos drives. É muito similar se programar no PS3 ou Vita, muito similar a essas livrarias gráficas."

 

Mas acima disso a Sony também providencia o que chama de "API wrapper" que se assemelha mais de perto às APIs PC de renderização padrão.

 

"A chave é que não sacrifica a eficiência da API de baixo nível. É na verdade um invólucro por cima da API de baixo nível que faz muitas das tarefas mundanas que não queremos fazer sempre."

 

A coisa fixe com a API wrapper é que apesar das suas tarefas serem simplificar o desenvolvimento, a Sony providencia mesmo o código fonte, portanto se houver algo que os programadores não conseguem fazer, podem adaptar-se para melhor encaixarem o seu projeto.

 

http://www.youtube.com/watch?v=Hv2ofBB9O9E&feature=player_embedded

 

Jogos online - com nomes reais

 

A Sony vai tentar incluir suporte para o "nome verdadeiro" do jogador nos jogos online no PS4. Todos os jogadores têm duas identidades - o seu nome real e imagem de perfil, e uma segunda identificação online com avatar PSN.

 

"É você quem decidir como quer que as pessoas tenham acesso ao seu nome verdadeiro. Vai ter que ativar explicitamente isso. Nem todos vão ver o seu nome verdadeiro por pré-definição," disse Norden na sua palestra na GDC.

 

Nomes verdadeiros são automaticamente ativados e visíveis para quaisquer amigos que importa das redes sociais onde já partilhou esta informação - por exemplo, Facebook. Identidades reais também são partilhadas através de um processo descrito como "procura de nome verdadeiro", portanto presumimos que seja similar à procura de amigos no Facebook. Fora estes dois caminhos, estes detalhes são apenas partilhados quando os jogadores explicitamente concordam partilha-los uns com os outros.

 

A Sony também confirmou que o limite máximo da lista de amigos no PS3 aumentou no novo consola.

 

 

realname.jpg.jpg

 

 

O monstruoso esquema de memória do PS4 também foi brevemente mencionado na apresentação.

 

"A coisa fixe sobre a GDDR5 é que é extremamente rápida. Existe uma alta largura de banda. Temos 176GB/s de largura de banda total no sistema. Isto é do gráfico, processador tudo... É um espaço completamente unificado, memória unificada. Tudo pode aceder a tudo," disse Norden. "Se vem de um PS3 está habituado à memória de arquitetura dividida, não pode usar toda, as velocidades são mesmo loucas algumas. Não temos isso. São oito componentes, estão lá, é fácil."

 

Ouvimos que os níveis de largura de banda de certos componentes variam. Apesar de o gráfico ter acesso total aos 176GB/s, uma fonte diz-nos que o processador está mais restrito perto dos 20GBB/s - é no mesmo bom perto de dois terços do nível de largura de banda disponível no Ivy Bridge da Intel. No entanto, dependendo de como interpretar o que Norden disse, pode ver o PS4 como tendo níveis de largura de banda unificados por todos os componentes ou simplesmente que 176GB/s é o nível máximo de largura de banda para todo o sistema. Pelo que vale, os papeis do Durango que escaparam parecem sugerir que o processador tem níveis de largura de banda mais baixos que o núcleo gráfico - e existem muitas, muitas similaridades entre os dois consoles de nova geração.

 

Dali, a discussão passou para o armazenamento, confirmando que o PS4 chega com um drive Blu-ray de 50GB em duas camadas que aumenta a velocidade em 3x sobre a unidade no PS3. Haverá um "Hard drive muito grande" que acompanhará cada console.

 

Chris Norden resumiu a arquitetura como uma "porreira, flexível e poderosa máquina... é mais fácil resolver problemas do mundo real agora. Não temos que nos preocupar com código exótico ou processamento assimétrico estranho ou algo. É fixe e simples."

 

Imediata, sem fricção, sem interrupções e rápida

 

A Sony também reafirmou o seu empenho em resolver um dos principais problemas que afeta o PS3 - as atualizações de sistema e instalações que ativamente interrompem os seus jogos. Norden resumiu a atual situação ao dizer que não queria sair e fazer um lanche ou sair para jantar antes de jogar. O novo sistema procura tornar os jogos os mais instantâneos o possível ao dividir o jogo em pedaços - um processo sobre o qual o programador tem todo o controle.

 

"Vamos encorajar os programadores a criarem os seus jogos para ter o mínimo leque de dados nesse primeiro pedaço. Eles transferem isso, começam a ter o utilizado no jogo, portanto pode haver vídeos introdutórios, talvez haja criação de personagem, talvez exista uma história de fundo a acontecer. Portanto podem ser transferidos pedaços em fundo e podemos minimizar a quantidade de tempo que passamos a ver ecrãs de carregamento. Ninguém os quer ver, não são divertidos."

 

Tudo soa perfeito na teoria, mas estamos curiosos para ver como tudo isto se vai passar na prática num mundo no qual a maioria dos demos - amostras modulares de jogos similares em conceito ao que é sugerido aqui - é geralmente acima dos 1GB em tamanho. Igualmente, Norden também evangelizou a partilha de conteúdos em vídeo, especificamente em termos de jogos em streaming em direto e a permissão de comentários de jogadores em tempo real. Novamente, brilhante na teoria, mas como vai isto funcionar num mundo no qual a maioria dos consumidores de banda larga tem fracas velocidades de upload?

 

Ao discutir o potencial, Norden deixou escapar mesmo um pedaço interessante de informação - que o streaming em direto não engloba só jogos. Um vídeo da PS4 Eye pode ser super-imposto num formato imagem em imagem - um pequeno componente para tornar toda a experiência muito mais social. Adicionalmente, se procuras partilhar vídeos de jogos, pode enviá-los e colocar no PS4 em modo espera. O processador Liverpool dentro da consola tem um núcleo ARM de baixo consumo que gere tarefas como esta enquanto a máquina está de resto inativa.

 

Sony-Nova-PSN-para-PS4-Streaming.jpg

 

A linguagem Shader Playstation

 

A Linguagem Shader de Alto Nível (HLSL) permite aos programadores escrever o seu próprio código píxel-shader de alto nível para DirectX, com paralelos a sistemas similares em OpenGL. Na PS4, a Sony introduziu a sua própria versão - a Linguagem Shader Playstation

 

"[Ela] Permite utilização muito melhor do equipamento de baixo nível que usamos," disse Norden da Sony. "Pesquisamos muito e determinados que realmente precisássemos da nossa própria para esta plataforma."

 

É muito similar à HLSL, portanto os programadores não terão problemas em a compreender, enquanto a própria Sony providenciar um número de ferramentas que tornam a conversão de existente código HSLS muito simples mesmo.

 

"O DirectX tende a esconder muito dos trabalhos internos da gráfica para ter uma boa API fácil de usar em todas as plataformas," explicou Norden. "Expomos muitas das funcionalidades do equipamento que não estás habituado a ter num PC. Podemos fazer muitas coisas fixes, temos muito mais acesso ao poder no sistema."

 

Resumindo, apesar da PS4 ser construída sobre arquitectura PC, a abordagem de plataforma fixa permite aos programadores tirar muito mais do equipamento do que podem numa equivalente tecnologia de computador AMD.

 

 

Killzone-On-The-PS4-6.jpg

 

 

 

A IU também foi melhorada - uma novíssima interface frontal que substitui o menu em cruz da PS3. Novamente, tudo para tornar os jogos mais sociais e te dar um fluxo de conteúdos personalizados, como Norden explicou:

 

"Queríamos ter a certeza que havia conteúdo disponível sempre que o utilizador o quisesse, queríamos ter a certeza que estás sempre ligado aos teus amigos o máximo possível - que tudo está integrado no sistema, que tudo é fácil de alcançar e usar," disse ele. "E é personalizado, portanto consoante usas o sistema mais ele aprende o que faze o que joga, o que gosta, como os seus amigos agem e integra tudo isso e providencia-te com um sistema realmente centralizado e comunicativo."

 

Selecionar um jogo faz surgir vídeos ou detalhes de conteúdos adicionais, o objetivo é motivar "interesse" e "compras", mas existe um elemento social aqui também com comentários de jogadores (especificamente as recomendações de amigos). Existe uma espécie de vibração Miiverse na forma como a interface foi descrita, na qual a Sony procura que o jogador se sinta como se fosse parte uma enorme e ligada comunidade. Isto se estende aos jogos também - a Sony quer conectividade que meça como os teus amigos estão a progredir no jogo, similar ao Autolog do Criterion, a Sony quer mesmo este nível de conectividade mesmo nos jogos para um jogador. Apesar de estar totalmente à descrição do programador, Norden discutiu pontos de decisão chave nas aventuras a solo assinalado com escolhas feitas pelos teus amigos no mesmo ponto no jogo. Segues as escolhas dos teus amigos ou arriscas seguir o teu próprio caminho?

 

E com isso, a apresentação terminou, Norden voltou a recuperar os principais pontos de sua conversa - que a SP4 é "um equipamento de ponta, extremamente poderoso" apoiado por "ferramentas muito poderosas, fáceis de usar". Novamente, destacou a importância de uma "experiência social, muito ligada" com "partilha tão fácil, todos o fazem... comunidade a crescer". A importância de levar a PS4 contigo via Vita, iOS ou Android também foi destacada.

 

A impressão que tivemos foi a de uma Sony altamente confiante na proeza da sua consola e dos conceitos nos quais se apoia. O que mais nos entusiasma é que temos uma tecnologia seriamente capaz aqui, a Sony providencia os meios aos programadores para ter mais da arquitetura do que é possível no PC. Agora é um caso de ver como isso se traduz em jogos - algo que esperamos ver na E3...

 

 

Fonte: Eurogamer

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